Após primeiro tempo truncado em São Januário, Cruz-Maltino abre o placar,
mas time de Campinas reage rápido e mantém a invencibilidade de 11 jogos
A CRÔNICA
As quase 13 mil pessoas que compareceram a São Januário na tarde deste
sábado tinham a esperança de ver a reabilitação do Vasco diante da líder
Ponte Preta. E a paciência do torcedor já estava por um fio, afinal,
foram duas derrotas fora de casa, para Santa Cruz e América-RN, e a
busca pelo título da Série B do Campeoanto Brasileiro tornou-se mais
complicada. O jogo contra a Macaca, porém, deixou a desejar. Em duelo
truncado no primeiro tempo e mais movimentado na etapa final, as duas
equipes empataram em 1 a 1, com gols de Lucas Crispim e Rafael Costa. O
time de Campinas permanece no topo da tabela, com 61 pontos, um a mais
que o Joinville. O Cruz-Maltino, por sua vez, tem seis a menos e ocupa a
terceira colocação.
O empate quebrou a sequência da Ponte de seis vitórias consecutivas
fora de casa, mas o time não é derrotado há 11 jogos e segue firme na
busca na conquista da taça. Foi o quarto duelo entre as duas equipes
nesta temporada. No primeiro turno, empataram mas sem gols no Moisés
Lucarelli. Pela primeira fase da Copa do Brasil, o Vasco venceu as duas
partidas, por 2 a 0 e 2 a 1. No próximo sábado, 1º de novembro, a Macaca
enfrenta o Sampaio Corrêa em casa, às 16h20. Na sexta-feira, dia 31 de
outubro, o Cruz-Maltino encara o Paraná no Durival Britto, às 21h50.
Quatro minutos, dois gols
Sem Douglas, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, a proposta do Vasco era imprimir mais velocidade no setor ofensivo, com Dakson, Lucas Crispim e Maxi Rodríguez servindo a Kleber. Mas a Ponte Preta pareceu mais organizada no início. Logo aos quatro minutos, Rafael Costa soltou uma bomba da entrada da área, e a bola acertou o travessão de Martín Silva. Com poucos espaços, a equipe de Joel Santana não conseguia se articular e errava passes. A primeira boa chance do time da casa foi com o Gladiador, que recebeu em profundidade na direita e chutou cruzado para a defesa do ex-cruz-maltino Roberto.
As faltas cometidas por ambos os times tomaram conta de parte da etapa
inicial. Lorran já havia levado um cartão amarelo, e Joel optou por
colocar Marlon em campo. A partir dos 30 minutos, o Vasco melhorou.
Foram três boas oportunidades: uma com Kleber, de cabeça, para fora, e
duas com Dakson, em chutes da entrada da área, defendidos pelo goleiro.
Nos acréscimos, mais uma conclusão do meio-campo, e a bola parou em
Bryan.
O panorama da partida mudou completamente. A pressão esboçada pelo Vasco no fim do primeiro tempo fez efeito no início do segundo. Com dois minutos, Maxi Rodríguez deu lindo chute, e Roberto defendeu. Na sequência, Kleber encontrou Lucas Crispim no meio da área. O garoto, que parece ter conquistado a confiança do treinador, abriu o placar. A festa nas arquibancadas de São Januário durou apenas quatro minutos. Roni invadiu a área, driblou Rodrigo e tocou para Rafael Costa, livre, deixar tudo igual. Era um novo jogo. As equipes, com outra postura, mostravam mais movimentação e objetividade.
Com o jogo mais pegado, o técnico Joel Santava teve de fazer duas substituições inesperadas. Douglas Silva sentiu o tornozelo, e Luan entron na zaga. Bem na partida, Lucas Crispim pediu para sair ao sentir dores. Montoya foi o escolhido para seu lugar. A torcida, sem entender a saída do autor do gol, chamou o treinador de "burro". A Ponte, por sua vez, aproveitou no fim alguns espaços dados pelo time da casa para atacar. Mas os cinco minutos de acréscimos não foram suficientes para uma mudança no placar.
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Quatro minutos, dois gols
Sem Douglas, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, a proposta do Vasco era imprimir mais velocidade no setor ofensivo, com Dakson, Lucas Crispim e Maxi Rodríguez servindo a Kleber. Mas a Ponte Preta pareceu mais organizada no início. Logo aos quatro minutos, Rafael Costa soltou uma bomba da entrada da área, e a bola acertou o travessão de Martín Silva. Com poucos espaços, a equipe de Joel Santana não conseguia se articular e errava passes. A primeira boa chance do time da casa foi com o Gladiador, que recebeu em profundidade na direita e chutou cruzado para a defesa do ex-cruz-maltino Roberto.
Maxi Rodríguez e Tiago Alves disputam bola
durante a partida (Foto: Marcello Dias /
Agência Estado)
O panorama da partida mudou completamente. A pressão esboçada pelo Vasco no fim do primeiro tempo fez efeito no início do segundo. Com dois minutos, Maxi Rodríguez deu lindo chute, e Roberto defendeu. Na sequência, Kleber encontrou Lucas Crispim no meio da área. O garoto, que parece ter conquistado a confiança do treinador, abriu o placar. A festa nas arquibancadas de São Januário durou apenas quatro minutos. Roni invadiu a área, driblou Rodrigo e tocou para Rafael Costa, livre, deixar tudo igual. Era um novo jogo. As equipes, com outra postura, mostravam mais movimentação e objetividade.
Com o jogo mais pegado, o técnico Joel Santava teve de fazer duas substituições inesperadas. Douglas Silva sentiu o tornozelo, e Luan entron na zaga. Bem na partida, Lucas Crispim pediu para sair ao sentir dores. Montoya foi o escolhido para seu lugar. A torcida, sem entender a saída do autor do gol, chamou o treinador de "burro". A Ponte, por sua vez, aproveitou no fim alguns espaços dados pelo time da casa para atacar. Mas os cinco minutos de acréscimos não foram suficientes para uma mudança no placar.
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