Técnico lamenta rápido gol de empate da Ponte Preta, que igualou o placar minutos após o Cruz-Maltino abrir o marcador: "Não deu nem para tentar o contra-ataque"
O
Vasco criou chances e saiu na frente, mas não conseguiu vencer a líder
Ponte Preta na tarde deste sábado, em São Januário, pela 32ª rodada da
Série B do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos no vídeo abaixo). Apesar do novo tropeço, o técnico Joel Santana
elogiou a atuação de sua equipe. Segundo ele, o placar de 1 a 1 não
refletiu a superioridade cruz-maltina. O treinador manteve a confiança
no retorno para a elite do futebol brasileiro, mas não deixou de
criticar o momento irregular da equipe na competição. Já são três jogos
sem vitória. Uma situação boa pela terceira posição na tabela, com 54
pontos, mas nada confortável na visão de Joel.
- Foi um jogo em que tivemos a supremacia, mas não soubemos vencer. Jogamos melhor, muito melhor. Nossa situação no campeonato é boa, mas não confortável. Estamos sentados na acomodação. Tem Avaí, Ceará, Santa, América-MG... Tudo por perto. É perigoso. Cada vitória representam dois degraus que a gente sobe. Vamos trabalhar, porque não tem nada definido - resumiu após a partida.
O elenco vascaíno folga neste domingo e se reapresenta na próxima segunda-feira, à tarde, no CFZ. O Cruz-Maltino volta a campo na próxima sexta-feira pela Série B do Campeonato Brasileiro. O clube carioca enfrentará o Paraná, às 21h50 (de Brasília), no Durival Britto, em Curitiba.
Confira outros trechos da entrevista:
Atuação
Fiz algumas mexidas na equipe, porque vínhamos de dois resultados negativos. Tentamos um time mais rápido, mais flexível. O adversário veio jogando nos contra-ataques, que se resumiam em bolas no Renato Cajá e no Cafu. Estávamos prevenidos, colocamos o Aranda para tomar conta do Cajá e dobramos a marcação no ponta, que é perigoso. Surtiu efeito. No primeiro tempo, nosso goleiro não foi exigido. No segundo tempo, bobeamos. Na bola que eles chegaram, fizeram o gol. Atacamos, criamos... Tirei o Lorran porque ele seria expulso. Na segunda, tirei o Crispim pois ele pediu. Está com gelo no tornozelo. mas ninguém sabe. Não iria tirar um jogador que estava bem em campo. Tentei colocar o Montoya, que tem característica parecida, mas não fez efeito. O adversário veio muito retraído, defensivo, bobeamos no gol. Quando a torcida inflamou, saiu o empate. não deu nem tempo de tentar os contra-ataques. Não vou reclamar, mas foi falta na primeira bola. Foi o que aconteceu. Foi um jogo em que tivemos a supremacia, mas não soubemos vencer. Jogamos melhor, muito melhor.
Gritos de "Burro"
Eu não sabia o motivo dos grupos. Tanto que nem levei em consideração. Tudo o que fiz foi em função da partida. Lorran saiu para não ser expulso, Douglas Silva se machucou e o Crispim pediu para sair. Tentamos, mas o rival estava fechado, não conseguimos a última bola. Se olharem as estatísticas, deve ter sido algo absurdo. Tivemos posse de bola, chutamos a gol, foi uma supremacia grande. Não sei porque me xingaram.
Envergonhado contra o América-RN...
Hoje não. Mas faltou traduzir em gols a nossa superioridade. Considero que foi uma boa partida, só o resultado não condiz com a realidade. Futebol é gol. Às vezes o time joga bem e não vence. Contra o Santa Cruz foi assim. Levamos um gol ridículo naquela partida. Não demos muitos espaços ao adversário, que jogava por uma bola. Não podiamos dormir em campo. Essa foi a tônica do jogo e matamos a origem das jogadas. No fim eu fiquei preocupado porque o time foi para o ataque e começou a dar espaços. Nem sei quantas vezes o nosso goleiro pegou na bola.
Substituições
Eu sabia que o Maxi e o Crispim não iam aguentar o jogo inteiro pela função que eles exercem. Precisava de duas substituições. Mas tive que mexer antes. O Dakson foi muito marcado também, ele erra porque tenta as bolas mais difíceis. Se estou com a minha equipe inteira, teria ainda a entrada do Thalles para juntar com o Kleber, Maxi de um lado, Crispim do outro. Mas não foi possível. Fui obrigado a queimar a última mexida com 28 minutos do segundo tempo. Foi um jogo atípico. Primeiro tempo muito bom, segundo não tão bom. Bobeamos no gol deles. Não deu tempo para sentarmos no resultado parcial e depois aproveitar os contra-ataques. Poderiamos ter vencido.
Projeção
O Santa Cruz tem um jogo a menos, pode chegar a 51. Ai teriamos quatro pontos de distância para o quinto colocado. Faltam seis jogos, 18 pontos, temos que fazer o dever de casa direitinho. Se fizermos, estamos dentro. Mas até confirmar vai ser difícil. Desde que estou aqui nenhuma equipe veio me encarar frente a frente. Ficam sempre escondidas. É difícil encontrar o gol. Choramos sangue para empatar com o Bragantino, por exemplo. Gostaria de ter vencido. Precisaríamos de mais sete pontos. Agora precisamos de nove ou dez ainda. Mas vamos esperar, degrau a degrau. Acho que Ponte Preta e Joinville já estão dentro. Nossa situação é boa, mas não confortável. Estamos sentados na acomodação. Tem Avaí, Ceará, Santa, América-MG... Tudo por perto. É perigoso. Cada vitória representam dois degraus. Vamos trabalhar, porque não tem nada definido.
FONTE:
http://glo.bo/12B6JWO
- Foi um jogo em que tivemos a supremacia, mas não soubemos vencer. Jogamos melhor, muito melhor. Nossa situação no campeonato é boa, mas não confortável. Estamos sentados na acomodação. Tem Avaí, Ceará, Santa, América-MG... Tudo por perto. É perigoso. Cada vitória representam dois degraus que a gente sobe. Vamos trabalhar, porque não tem nada definido - resumiu após a partida.
O elenco vascaíno folga neste domingo e se reapresenta na próxima segunda-feira, à tarde, no CFZ. O Cruz-Maltino volta a campo na próxima sexta-feira pela Série B do Campeonato Brasileiro. O clube carioca enfrentará o Paraná, às 21h50 (de Brasília), no Durival Britto, em Curitiba.
Confira outros trechos da entrevista:
Atuação
Fiz algumas mexidas na equipe, porque vínhamos de dois resultados negativos. Tentamos um time mais rápido, mais flexível. O adversário veio jogando nos contra-ataques, que se resumiam em bolas no Renato Cajá e no Cafu. Estávamos prevenidos, colocamos o Aranda para tomar conta do Cajá e dobramos a marcação no ponta, que é perigoso. Surtiu efeito. No primeiro tempo, nosso goleiro não foi exigido. No segundo tempo, bobeamos. Na bola que eles chegaram, fizeram o gol. Atacamos, criamos... Tirei o Lorran porque ele seria expulso. Na segunda, tirei o Crispim pois ele pediu. Está com gelo no tornozelo. mas ninguém sabe. Não iria tirar um jogador que estava bem em campo. Tentei colocar o Montoya, que tem característica parecida, mas não fez efeito. O adversário veio muito retraído, defensivo, bobeamos no gol. Quando a torcida inflamou, saiu o empate. não deu nem tempo de tentar os contra-ataques. Não vou reclamar, mas foi falta na primeira bola. Foi o que aconteceu. Foi um jogo em que tivemos a supremacia, mas não soubemos vencer. Jogamos melhor, muito melhor.
Gritos de "Burro"
Eu não sabia o motivo dos grupos. Tanto que nem levei em consideração. Tudo o que fiz foi em função da partida. Lorran saiu para não ser expulso, Douglas Silva se machucou e o Crispim pediu para sair. Tentamos, mas o rival estava fechado, não conseguimos a última bola. Se olharem as estatísticas, deve ter sido algo absurdo. Tivemos posse de bola, chutamos a gol, foi uma supremacia grande. Não sei porque me xingaram.
Envergonhado contra o América-RN...
Hoje não. Mas faltou traduzir em gols a nossa superioridade. Considero que foi uma boa partida, só o resultado não condiz com a realidade. Futebol é gol. Às vezes o time joga bem e não vence. Contra o Santa Cruz foi assim. Levamos um gol ridículo naquela partida. Não demos muitos espaços ao adversário, que jogava por uma bola. Não podiamos dormir em campo. Essa foi a tônica do jogo e matamos a origem das jogadas. No fim eu fiquei preocupado porque o time foi para o ataque e começou a dar espaços. Nem sei quantas vezes o nosso goleiro pegou na bola.
Substituições
Eu sabia que o Maxi e o Crispim não iam aguentar o jogo inteiro pela função que eles exercem. Precisava de duas substituições. Mas tive que mexer antes. O Dakson foi muito marcado também, ele erra porque tenta as bolas mais difíceis. Se estou com a minha equipe inteira, teria ainda a entrada do Thalles para juntar com o Kleber, Maxi de um lado, Crispim do outro. Mas não foi possível. Fui obrigado a queimar a última mexida com 28 minutos do segundo tempo. Foi um jogo atípico. Primeiro tempo muito bom, segundo não tão bom. Bobeamos no gol deles. Não deu tempo para sentarmos no resultado parcial e depois aproveitar os contra-ataques. Poderiamos ter vencido.
Projeção
O Santa Cruz tem um jogo a menos, pode chegar a 51. Ai teriamos quatro pontos de distância para o quinto colocado. Faltam seis jogos, 18 pontos, temos que fazer o dever de casa direitinho. Se fizermos, estamos dentro. Mas até confirmar vai ser difícil. Desde que estou aqui nenhuma equipe veio me encarar frente a frente. Ficam sempre escondidas. É difícil encontrar o gol. Choramos sangue para empatar com o Bragantino, por exemplo. Gostaria de ter vencido. Precisaríamos de mais sete pontos. Agora precisamos de nove ou dez ainda. Mas vamos esperar, degrau a degrau. Acho que Ponte Preta e Joinville já estão dentro. Nossa situação é boa, mas não confortável. Estamos sentados na acomodação. Tem Avaí, Ceará, Santa, América-MG... Tudo por perto. É perigoso. Cada vitória representam dois degraus. Vamos trabalhar, porque não tem nada definido.
FONTE:
http://glo.bo/12B6JWO
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