segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nada de gols: Atlético-MG e Grêmio empatam por 0 a 0 no Independência

Galo é melhor na primeira etapa, mas não consegue marcar. Tricolor equilibra as ações e leva um ponto. Levir Culpi é chamado de burro


 A CRÔNICA


por Léo Simonini


Pelo que o Atlético-MG mostrou por cerca de 35 minutos no primeiro tempo, em Belo Horizonte, poderia se esperar um jogo com gols no Independência, no encerramento da 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas o ataque flutuante e sem um homem de referência, já que Jô sequer foi relacionado para a partida, acabou batido pelo cansaço e também pela boa marcação do Grêmio, de Luiz Felipe Scolari. No fim, empate por 0 a 0. Ruim especialmente para os mineiros, que veem o G-4 cada vez mais longe. Já o Tricolor perdeu a chance de empatar com o arquirrival Internacional, que está na terceira posição, além de ter interrompido a sequência de quatro vitórias na competição.

Acabou sobrando para Levir Culpi. Ele ouviu gritos de burro dos torcedores durante e depois da partida - insatisfeitos com as alterações promovidas pelo treinador.

Na frieza dos números, é um ponto somado para o Tricolor, que estava longe de seus domínios, e contra um rival que tem no Horto uma de suas grandes virtudes. O time gaúcho chega aos 35, cai uma posição na tabela e agora está em sexto, um ponto atrás do G-4.



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Com o resultado, o Galo fica estacionado na oitava posição, com 31 pontos. Na próxima rodada, as duas equipes entram em campo na quinta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Atlético-MG enfrenta o Goiás, no Serra Dourada. Uma hora depois, o Tricolor recebe o Santos em sua Arena. Será o reencontro entre a torcida gremista e o goleiro Aranha, que sofreu insultos racistas no local pela Copa do Brasil - o que resultou na exclusão do clube gaúcho da competição.
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marcos rocha barcos  gremio x atletico-mg (Foto: Getty Images)
Partida foi bastante disputada, mas 
times não conseguiram balançar as 
redes (Foto: Getty Images)


Sem gol, mas com bom futebol
Sem um homem de referência e com nova oportunidade para Carlos, que substituiu Jô, Levir parece ter encontrado a formação que considera ideal: um time leve, com muita movimentação do meio para frente. O Grêmio, por sua vez, não mudou o estilo que vem dando certo desde a chegada de Felipão. A equipe buscou se fechar, mas logo nos primeiros minutos teve a chance de balançar as redes. Giuliano parou em grande defesa de Victor. Passado o susto, o Galo colocou a bola no chão e, com muita velocidade, conseguiu envolver a defesa rival. Carlos teve as melhores chances. Na principal, driblou Grohe, mas com pouco ângulo, mandou para fora. Bem melhor que o rival, o Galo só deu trégua nos minutos finais, com o cansaço já visível.

A segunda etapa foi pior que a primeira. O Galo não conseguiu impor a velocidade e o toque de bola que envolviam a defesa gremista na etapa inicial. Sem a inspiração de Diego Tardelli, visivelmente desgastado pela grande sequência de jogos que vem tendo, a equipe alvinegra passou a assustar somente em bolas alçadas na área de escanteio ou faltas laterais. Em uma delas, Luan balançou as redes, mas o árbitro anulou o gol, marcando falta do time alvinegro, o que gerou reclamação do Galo. Numa delas, Rhodolfo jogou contra e acertou a trave de Marcelo Grohe. O Grêmio até melhorou e saiu um pouco mais para o jogo, sempre explorando a velocidade de Dudu pela esquerda, mas nada que fizesse Victor sujar o uniforme.




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