Criticado pelas falhas no torneio anterior, líbero retoma confiança durante competição na Polônia: "Eu sabia que ia voltar ao normal pelo trabalho que a gente faz aqui"
Os
dias naquela primeira fase da Liga Mundial foram complicados. As falhas
no passe renderam muitas críticas. Mário Jr. tentava não dar ouvido a
elas. Desde que trocou a posição de ponteiro para a de líbero, entendeu
que a função seria tão ingrata quanto a de um goleiro e que manter a
cabeça no lugar é fundamental. Passado o momento difícil, ele comemora
as boas atuações da linha de passe do Brasil no Mundial da Polônia. Sabe
que daqui para frente o trabalho será ainda maior, já que dois
adversários fortes estão no caminho: Canadá e Rússia. O primeiro deles
saca bem e tem no oposto Gavin Schmitt um grande pontuador. Neste
sábado, na Spodek Arena, o Brasil tentará manter sua consistência para
buscar a oitava vitória seguida e a vaga na terceira fase da competição.
A partida contra os canadenses será às 11h40 (de Brasília) com transmissão do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes também podem acompanhar todos os lances pelo SporTV Play. Enquanto a seleção ocupa a liderança do Grupo F, com 15 pontos, o rival aparece na quarta colocação, com 10, e apenas um revés na campanha, para os russos - adversários do Brasil no domingo.
- É uma boa equipe, com jogadores altos, fortes e que sacam muito bem. Temos que tentar neutralizar as jogadas deles. Com a regra dos dois líberos, é bom que posso dividir a responsabilidade com o Felipe. Posso me preocupar só com a recepção, em orientar o Lucarelli e ajudar o Murilo ali atrás. Estamos indo bem, estamos com objetivo. Eu sei que a minha função é complicada, é igual a de um goleiro. Você pode ir bem durante todo um set e ali, perto do fim, se cometer um erro pode ser crucificado porque ele pode virar ponto. É como fazer várias grandes defesas e tomar um frango. Eu tenho que acertar sempre. Se um atacante erra, ele tem a chance de ir virar a próxima bola e ninguém mais vai lembrar que ele errou - sorriu.
Mário Jr. só tira o sorriso do rosto quando relembra os momentos difíceis na Liga Mundial, que teriam sido para ele reflexo direto de uma temporada conturbada no Rio de Janeiro, seu antigo clube. Aos 32 anos, ele deixará o país para atuar no vôlei italiano, onde defenderá o Piacenza.
- Agora tudo vai bem. Mas eu tinha vindo de uma temporada muito ruim devido aos problemas no clube (o desmantelamento da equipe durante a Superliga devido à perda do patrocinador master) e isso interferiu no meu condicionamento físico e técnico. Mas eu sabia que ia voltar ao normal pelo trabalho que a gente faz aqui na seleção. E sabia que a confiança voltaria, assim como as vitórias nos jogos. O Bernardo confia em mim e nem precisou conversar comigo. As pessoas que criticaram deveriam se lembrar das temporadas de 2009, 2010 e 2013. Deveriam confiar mais porque é difícil para um atleta manter o alto nível o tempo todo.
Os planos com a seleção incluem o tetracampeonato do mundo e um ouro nos Jogos do Rio 2016. Mas não param no fim deste ciclo olímpico. O líbero espera chegar até a metade de mais um.
- Se Deus quiser, vou até o Mundial de 2018. Para isso, vou precisar me cuidar ainda mais, estar bem fisicamente, mudar a dieta para estar sempre leve, sempre rápido.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/mario-jr-supera-fase-dificil-da-liga-e-elogia-recepcao-do-brasil-no-mundial.html
Mário Jr. em ação no Mundial
da Polônia (Foto: EFE)
A partida contra os canadenses será às 11h40 (de Brasília) com transmissão do SporTV e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes também podem acompanhar todos os lances pelo SporTV Play. Enquanto a seleção ocupa a liderança do Grupo F, com 15 pontos, o rival aparece na quarta colocação, com 10, e apenas um revés na campanha, para os russos - adversários do Brasil no domingo.
- É uma boa equipe, com jogadores altos, fortes e que sacam muito bem. Temos que tentar neutralizar as jogadas deles. Com a regra dos dois líberos, é bom que posso dividir a responsabilidade com o Felipe. Posso me preocupar só com a recepção, em orientar o Lucarelli e ajudar o Murilo ali atrás. Estamos indo bem, estamos com objetivo. Eu sei que a minha função é complicada, é igual a de um goleiro. Você pode ir bem durante todo um set e ali, perto do fim, se cometer um erro pode ser crucificado porque ele pode virar ponto. É como fazer várias grandes defesas e tomar um frango. Eu tenho que acertar sempre. Se um atacante erra, ele tem a chance de ir virar a próxima bola e ninguém mais vai lembrar que ele errou - sorriu.
Mário Jr. e Murilo na linha de passe
do Brasil (Foto: Divulgação/FIVB)
Mário Jr. só tira o sorriso do rosto quando relembra os momentos difíceis na Liga Mundial, que teriam sido para ele reflexo direto de uma temporada conturbada no Rio de Janeiro, seu antigo clube. Aos 32 anos, ele deixará o país para atuar no vôlei italiano, onde defenderá o Piacenza.
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- Agora tudo vai bem. Mas eu tinha vindo de uma temporada muito ruim devido aos problemas no clube (o desmantelamento da equipe durante a Superliga devido à perda do patrocinador master) e isso interferiu no meu condicionamento físico e técnico. Mas eu sabia que ia voltar ao normal pelo trabalho que a gente faz aqui na seleção. E sabia que a confiança voltaria, assim como as vitórias nos jogos. O Bernardo confia em mim e nem precisou conversar comigo. As pessoas que criticaram deveriam se lembrar das temporadas de 2009, 2010 e 2013. Deveriam confiar mais porque é difícil para um atleta manter o alto nível o tempo todo.
Os planos com a seleção incluem o tetracampeonato do mundo e um ouro nos Jogos do Rio 2016. Mas não param no fim deste ciclo olímpico. O líbero espera chegar até a metade de mais um.
- Se Deus quiser, vou até o Mundial de 2018. Para isso, vou precisar me cuidar ainda mais, estar bem fisicamente, mudar a dieta para estar sempre leve, sempre rápido.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/09/mario-jr-supera-fase-dificil-da-liga-e-elogia-recepcao-do-brasil-no-mundial.html
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