Treinador não gostou da postura do Cruzeiro na primeira etapa, reclamou de gol "dado" ao Bahia, e elogiou a calma dos cruzeirenses para buscar nova vitória
O Cruzeiro sofreu, mas venceu o Bahia, de virada, por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Mineirão (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima). A derrota parcial na primeira etapa incomodou o técnico Marcelo Oliveira. Um pouco pelo placar e bastante pela atuação. Para ele, faltou, principalmente, marcar melhor no campo de ataque. Algo que foi cobrado no intervalo, melhorou na etapa final, e ajudou a equipe celeste a conquistar a virada.
- Não fizemos um primeiro tempo bom, um pouco de erro na
parte técnica e marcando pouco. Tem que marcar o adversário no campo de ataque.
Doamos o gol para o adversário. Isso foi cobrado. Naquele lance tinha que ir
melhor. Não deu certo no primeiro tempo. Trocamos uma peça e teve uma reação boa.
É importante também que os jogadores não estavam desesperados. Ajudamos e
buscamos uma vitória sofrida.
A melhora do Cruzeiro no segundo tempo passou também pela
alteração. Surpresa na escalação do time, Marquinhos iniciou como titular; no
intervalo, saiu para a entrada de Alisson, que voltou da Seleção Sub-21.
Marcelo Oliveira não gostou do
primeiro tempo do Cruzeiro,
(Foto: Reprodução/Sportv)
- (Escolhi) O Marquinhos pelo fato de ter essa ideia de
que o Cruzeiro tem um grande elenco. Eles têm característica muito semelhante,
de boa técnica, de reposição, tanto o Marquinhos quanto o Alisson e o Willian;
o Dagoberto é mais agudo. Quando pensei no Marquinhos, pensei que já teríamos
três jogadores voltando de uma viagem longa. Eu teria que colocar mais um
jogador chegando de viagem (Alisson) e não sabia como seria a reação. Outro (motivo):
o Willian vem jogando em sequência, teve na avaliação um pequeno desgaste
físico; e o Dagoberto está voltando de uma contusão. No Marquinhos tenho total
confiança. Ele teve dificuldade como todo o time no primeiro tempo, em que
ninguém se destacou.
Marcelo ficou satisfeito com a melhora do time na segunda
etapa, e lembrou das várias oportunidades criadas. No entanto, "puxou a orelha" da
equipe, pois queria mais toque de bola. Para ele, a dificuldade enfrentada
diante do Bahia pode servir também para fortalecer o Cruzeiro na caminhada no
segundo turno.
- Aparentemente, esse sofrimento de hoje pode ser ruim, mas
ele tem um lado bom também, de entender que temos que estar ligados, pois todos
os jogos vão ser difíceis.
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