Com lance
sorte de Dakson, Cruz-Maltino faz sua primeira trinca de vitórias na
competição, vira vice-líder e deixa Timbu ameaçado pelo Z-4
A CRÔNICA
Demorou 11 longas rodadas, mas enfim o Vasco está de volta ao G-4 da
Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite desta terça-feira, em jogo
adiado da quinta rodada, o Cruz-Maltino venceu o Náutico e a estreia
inspirada de Júlio César, que evitou uma goleada na Arena Pernambuco. O
placar final de 1 a 0 foi magro, o gol marcado por Dakson foi meio que
sem querer - numa jogada com furadas e desvio no chute -, mas foi o
suficiente para o time de Adilson Batista alcançar sua primeira trinca
dentro do torneio, pegar o elevador, ultrapassar Joinville, América-MG e
Luverdense e virar o vice-líder, com 28 pontos, só três atrás do Ceará.
Já o Timbu não dá folga à crise e, apesar de permanecer em 15º lugar,
com 18 pontos, entrará em campo na próxima rodada sob o risco de cair
para a zona de rebaixamento. Já anunciado como o novo técnico da equipe,
Dado Cavalcanti acompanhou o duelo do estádio e viu que vai ter muito
trabalho.
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O público de 9.417 pessoas na Arena Pernambuco viu um jogo de pouca inspiração e muita truculência: foram 12 cartões amarelos ao todo aplicados pelo árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, sendo dois para o expulso Cañete - outro estreante da noite. Com o resultado, o Timbu segue com aproveitamento ruim na Arena Pernambuco, de 39,8% em 36 jogos disputados: 13 vitórias, quatro empates e 19 derrotas. Além disso, o time mantém um jejum de seis anos (ou seis jogos) sem derrotar o Cruz-Maltino.
O Vasco volta a campo para enfrentar o líder Ceará, às 16h20 (de Brasília) deste sábado, em São Januário. No mesmo dia e horário, o Náutico visita o Luverdense, na Arena Pantanal.
Domínio e golpe de sorte
"Só recuamos diante de Deus" dizia a mensagem em uma faixa da torcida do Náutico. Mas em campo, os mortais vascaínos não deixaram o Timbu sair do campo de defesa. Com o aniversariante Kleber, Dakson e Douglas se movimentando bem, foi um massacre para cima do estreante Júlio César, ex-Corinthians, que fez seis grandes defesas em todo o jogo e evitou uma goleada. Só não fez milagre e acabou vencido por um golpe de sorte logo no início da partida. Aos seis minutos, foi o bizarro que deu certo: furada de Aranda na hora de chutar, furada de Mario Risso na hora de afastar, finalização fraca de Dakson e desvio crucial de Gilmak que tirou qualquer chance do goleiro.
O gol pode ter sido numa pitada de sorte, mas o domínio territorial do Vasco deixava clara a superioridade entre as equipes. Tanto que o goleiro Douglas Silva, que voltou a jogar depois de mais de dois meses por conta de um problema familiar do titular Martín Silva, só foi exigido uma única vez em todos os 90 minutos. Foi no lance final do primeiro tempo, num raro vacilo da zaga vascaína, que deixou Tadeu livre para cabecear no centro do gol. Diogo salvou em dois tempos.
A entrada de Tadeu antes dos 30 minutos de bola rolando mostrou o desespero dos anfitriões, que passaram a tentar explorar a altura avantajada nas bolas aéreas. Nada que desse resultado. Em campo, Sassá era quem mais corria no ataque, mas nada pôde fazer sozinho e deixou o campo "morto" durante a etapa final, segundo suas próprias palavras. O ex-botafoguense foi quem mais chegou perto do empate, em chute que desviou em Luan e saiu com muito perigo. Outros jogadores do Timbu, aliás, acusaram cãibras e o despraparo físico. O empate teria que ser no abafa, mas no melhor momento do time o outro estreante do dia Cañete foi expulso, eliminando qualquer chance de reação.
O público de 9.417 pessoas na Arena Pernambuco viu um jogo de pouca inspiração e muita truculência: foram 12 cartões amarelos ao todo aplicados pelo árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, sendo dois para o expulso Cañete - outro estreante da noite. Com o resultado, o Timbu segue com aproveitamento ruim na Arena Pernambuco, de 39,8% em 36 jogos disputados: 13 vitórias, quatro empates e 19 derrotas. Além disso, o time mantém um jejum de seis anos (ou seis jogos) sem derrotar o Cruz-Maltino.
O Vasco volta a campo para enfrentar o líder Ceará, às 16h20 (de Brasília) deste sábado, em São Januário. No mesmo dia e horário, o Náutico visita o Luverdense, na Arena Pantanal.
Dakson comemora gol sem querer que
colocou o Vasco no G-4 (Foto: Marcelo
Sadio/Site Oficial do Vasco)
"Só recuamos diante de Deus" dizia a mensagem em uma faixa da torcida do Náutico. Mas em campo, os mortais vascaínos não deixaram o Timbu sair do campo de defesa. Com o aniversariante Kleber, Dakson e Douglas se movimentando bem, foi um massacre para cima do estreante Júlio César, ex-Corinthians, que fez seis grandes defesas em todo o jogo e evitou uma goleada. Só não fez milagre e acabou vencido por um golpe de sorte logo no início da partida. Aos seis minutos, foi o bizarro que deu certo: furada de Aranda na hora de chutar, furada de Mario Risso na hora de afastar, finalização fraca de Dakson e desvio crucial de Gilmak que tirou qualquer chance do goleiro.
O gol pode ter sido numa pitada de sorte, mas o domínio territorial do Vasco deixava clara a superioridade entre as equipes. Tanto que o goleiro Douglas Silva, que voltou a jogar depois de mais de dois meses por conta de um problema familiar do titular Martín Silva, só foi exigido uma única vez em todos os 90 minutos. Foi no lance final do primeiro tempo, num raro vacilo da zaga vascaína, que deixou Tadeu livre para cabecear no centro do gol. Diogo salvou em dois tempos.
A entrada de Tadeu antes dos 30 minutos de bola rolando mostrou o desespero dos anfitriões, que passaram a tentar explorar a altura avantajada nas bolas aéreas. Nada que desse resultado. Em campo, Sassá era quem mais corria no ataque, mas nada pôde fazer sozinho e deixou o campo "morto" durante a etapa final, segundo suas próprias palavras. O ex-botafoguense foi quem mais chegou perto do empate, em chute que desviou em Luan e saiu com muito perigo. Outros jogadores do Timbu, aliás, acusaram cãibras e o despraparo físico. O empate teria que ser no abafa, mas no melhor momento do time o outro estreante do dia Cañete foi expulso, eliminando qualquer chance de reação.
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