Treinador também avalia adversário, e espera voltar a vencer nos próximos jogos que o Cruzeiro terá em casa
Se o gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, prometeu formalizar uma reclamação junto à Comissão de Arbitragem da CBF, o técnico Marcelo Oliveira foi outro a mostrar insatisfação com o trabalho feito por Jaílson Macedo Freitas e seus auxiliares Luiz Carlos Silva Teixeira e Alessandro Álvaro Rocha de Matos. Para o comandante do Cruzeiro, além dos gols mal anulados, o árbitro não mostrou critério em diversos lances, talvez pressionado pela torcida e pelo próprio clima criado pelos jogadores do Criciúma. Além da reclamação, Marcelo analisou o adversário e também o comportamento de alguns jogadores do rival. (Veja trechos da entrevista do treinador).
- Durante o jogo eu cobrei algumas faltas que não houve critério, no meu modo de ver. Depois do jogo, soube que um gol parece que teve alguma coisa de falta e o outro não teve impedimento. Não pode isso num campeonato tão difícil, disputado. Além disso, a arbitragem fracionou muito o jogo, deu muitas faltinhas, e sem critério. No final teve uma falta claríssima no Goualrt e ele deixou passar. Não sei se por pressão da torcida. E teve um gol legítimo, sem impedimento. Não podemos deixar de falar também dos méritos do adversário, que marcou muito bem.
Sobre a
pressão exercida pelo torcedor, Marcelo chegou a afirmar que o comportamento
dos jogadores em campo ajudam a criar este tipo de clima.
- Se coloca,
às vezes, muita pilha nesse jogo em casa, de ser aguerrido, de muito combate.
Claramente o atacante (Gustavo) do Criciúma começou a empurrar no inicio do
jogo, a criar um clima hostil, e a torcida acaba indo junto. O Lucca, que foi
jogador do Cruzeiro, deu uma entrada desnecessária também no Éverton Ribeiro,
assim como o Sheik fez com o Henrique na semana passada, contra o Botafogo.
Reclamações
à parte, Marcelo também elogiou a proposta de jogo do rival, que apesar de
prevista, não foi superada dentro de campo.
- Em relação
ao jogo, teve a dificuldade que a gente já previa. O time do Criciúma é bem
armado, marca muito bem, ensaiou contra-ataques. O Cruzeiro tentou jogar,
colocar a bola no chão, mas ficou um jogo totalmente de competição, de segunda
bola, e trabalhamos durante a semana para isso.
Para o
técnico, os dois empates seguidos fora de casa fazem parte de um campeonato tão
equilibrado. Ele lembra que agora a equipe terá dois jogos em casa para
recuperar os pontos perdidos.
- É normal
num campeonato difícil como esse, concorrentes nossos já empataram e perderam.
Temos que tentar as vitórias fora de casa, como o Cruzeiro tem feito, e apertar
bastante em casa. Teremos dois jogos em casa, vamos fazer uma semana boa de
trabalho, e impor o nosso jogo. Para o time da casa o fator torcida conta
muito. Vamos forte para esses dois jogos, para tentar abrir diferença na
liderança.
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