A CRÔNICA
por
João Lucas Cardoso e Marco Astoni
A liderança ainda é garantida, mas a folga pode ficar menor. O Cruzeiro
empatou a segunda partida seguida diante de um esforçado Criciúma, que
até ameaçou terminar na frente, mas também acumulou duas igualdades na
competição. Na noite deste sábado, no Heriberto Hülse, o placar não saiu
do 0 a 0, e a Raposa agora passa o resto do fim de semana secando os
rivais dentro do G-4. O time catarinense suportou a pressão de enfrentar
o atual campeão nacional e segurou o resultado, apesar de os celestes
terem terminado com o dobro de finalizações no confronto pela 14ª
rodada, 10 a 5.
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Isolado na ponta de cima do campeonato, o Cruzeiro finalizou o dobro no
primeiro tempo (6 a 3), mas encontrou resistência na marcação tricolor.
Porém, o mandante não se limitou a travar o rival. Chegou na frente e
levou algum perigo em bolas paradas, sua principal jogada. Isso até os
35, quando a agressividade das equipes diminuiu. O Tigre voltou melhor,
mais agressivo. Mas aos poucos, e com o acréscimo de dois atacantes
pelos cruzeirenses, os papéis se inverteram. Só não mexeu o placar.Ainda defendendo a liderança, a Raposa volta ao Mineirão para encarar o Santos, domingo, dia 17, às 16h (de Brasília). Mesma data e horário do compromisso do Tigre na 15ª rodada, diante do Grêmio, na Arena. Os catarinenses ocupam a 12ª colocação na tabela.
Criciúma e Cruzeiro fizeram um jogo
movimento em Santa Catarina (Foto:
Fernando Ribeiro / Futura press)
Começa bem e termina mal
O Cruzeiro começou o jogo ciente de que encontraria um adversário fechado. O Criciúma priorizou a marcação, nítida com a pouca presença de seus laterais no campo de ataque. Postura que não incomodou os visitantes, com alguma aceitação no decorrer do primeiro tempo. O Tigre chegou a pressionar no campo adversário para tentar retomar a bola próximo do gol e finalizar rapidamente. Mas as principais jogadas foram a característica bola parada, enquanto os de azul assustaram algumas vezes em chutes de fora da área.
Paulo Baier levou perigo a Fábio em cobranças de escanteio. Do outro lado, Luiz fez duas defesas consecutivas, aos 25, nas melhores oportunidades da Raposa abrir o marcador. Nos últimos 10 minutos a partida ficou truncada, e o que os times construíram no primeiro tempo foi por terra. O jogo que começou com bons lances e ficou feio até o fim da etapa.
Pressão azul
O Criciúma voltou do intervalo com uma proposta diferente. Avançou a equipe e deu os contragolpes aos cruzeirenses. Porém, pouco aproveitou, até que técnico Marcelo Oliveira colocou o atacante de velocidade William. Logo em seguida, a Raposa colocou uma bola na trave, em finalização de Everton Ribeiro que o goleiro Luiz ainda conseguiu desviar. Em seguida, a rede balançou, mas havia sido marcado impedimento. O golpe fez o Tigre responder com substituição: Baier saiu visivelmente desgostoso por ter que dar lugar a Lucca.
O Cruzeiro seguiu em cima, ainda mais com a entrada de Dagoberto, que fazia a equipe líder do Brasileirão ter mais presença no campo de ataque. O Criciúma suportava e dava sinais de que, àquela altura, a igualdade teria cara de triunfo. Ainda assim, empurrado pela torcida barulhenta, se assanhou no finzinho do jogo e também suportou o último fôlego dos cruzeirenses. A Raposa sai frustrada porque teve mais posse de bola (57%) e o dobro de finalizações, mas não conseguiu fazer com que o placar terminasse sem nenhuma mexida.
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