No primeiro
jogo após injúrias raciais contra Aranha, Tricolor vence com gol de
Barcos, mas parte da torcida é vaiada ao cantar "macacos"
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Não eram poucos os desafios do Grêmio na noite deste domingo na Arena.
Precisava se recuperar em campo e fora dele. No primeiro duelo após as
injúrias raciais de torcedores contra o goleiro santista Aranha, o
Tricolor conseguiu boa parte de seus objetivos. Venceu o Bahia por 1 a
0, gol de Barcos, pela 18ª rodada do Brasileirão, e deu exemplo de conscientização com campanhas institucionais e cartazes erguidos espontaneamente pelos torcedores. Porém, nem tudo foi festa: o time de Felipão não convenceu e parte, mesmo que pequena, da torcida insistiu com cânticos polêmicos, como o que chama os colorados de "macacos". A minoria acabou vaiada.
Alheio a tudo isso, o Bahia fracassou na tentativa de embalar o oitavo jogo sem conhecer a derrota. O time de Gilson Kleina não atuou mal, pelo contrário. Inclusive chegou a ser superior em parte do primeiro tempo. Mas passará mais uma rodada na zona de rebaixamento - é vice-lanterna, com 16 pontos.
O Grêmio subiu, é sexto, com 28 pontos e, no sábado, enfrenta o Flamengo, no Rio de Janeiro. Antes, jogaria a partida da volta da Copa do Brasil contra o Santos, mas ela foi suspensa pelo STJD até que o clube seja julgado pelas ofensas a Aranha - o que ocorrerá na quarta. O meio de semana será agitado em campo para o Bahia. Na quinta, recebe o Inter, após vencer o Colorado em Porto Alegre por 2 a 0, e tem grandes chances de avançar na Sul-Americana. No domingo, recebe o Coritiba, pelo nacional, em confronto direto contra o fantasma do Z-4.
Vitória minguada na Arena
Grêmio e Bahia entraram em campo com astral bem diferente. O Tricolor tentava se refazer da polêmica partida contra o Santos, de derrota e episódio de injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha. Antes de a bola rolar, a primeira parte foi feita, com campanhas, faixas e cartazes de repúdio ao racismo. Quando o jogo começou… passou a prevalecer o embalo baiano, vindo de vitória diante do rival gremista, o Inter, pela Sul-Americana.
A melhor chance do primeiro tempo foi do Bahia, bem liderado por Emanuel Bianchucci. Aos 15 minutos, Rhodolfo perdeu a bola e Guilherme Santos finalizou fraco, com boa defesa de Marcelo Grohe. Sobraram ao Grêmio posse de bola e insistências. Faltou, no entanto, a tão cobrada eficácia. Isolado, Barcos conseguiu um arremate perigoso, aos 17 minutos, que passou perto da meta. Quem também tentou Lomba foi Dudu, mas suas finalizações foram fracas. O 0 a 0 no intervalo deixou a torcida inquieta.
Por falar em torcida, a maioria presente na Arena vaiou os cânticos que surgiram do setor da Geral do Grêmio, que se referiram aos colorados como “macacos”. Numa noite de pouco futebol, alguma tensão e muito a se falar extracampo, o gremista conseguiu sorrir apenas aos 13 minutos do segundo tempo. Giuliano cruzou, Dudu, na raça, escorou, e Barcos, com o gol vazio, abriu o placar: 1 a 0. Depois, os mandantes se recolheram e trataram de manter o resultado. O importante era vencer. E, claro, melhorar a própria imagem.
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Alheio a tudo isso, o Bahia fracassou na tentativa de embalar o oitavo jogo sem conhecer a derrota. O time de Gilson Kleina não atuou mal, pelo contrário. Inclusive chegou a ser superior em parte do primeiro tempo. Mas passará mais uma rodada na zona de rebaixamento - é vice-lanterna, com 16 pontos.
O Grêmio subiu, é sexto, com 28 pontos e, no sábado, enfrenta o Flamengo, no Rio de Janeiro. Antes, jogaria a partida da volta da Copa do Brasil contra o Santos, mas ela foi suspensa pelo STJD até que o clube seja julgado pelas ofensas a Aranha - o que ocorrerá na quarta. O meio de semana será agitado em campo para o Bahia. Na quinta, recebe o Inter, após vencer o Colorado em Porto Alegre por 2 a 0, e tem grandes chances de avançar na Sul-Americana. No domingo, recebe o Coritiba, pelo nacional, em confronto direto contra o fantasma do Z-4.
Vitória minguada na Arena
Grêmio e Bahia entraram em campo com astral bem diferente. O Tricolor tentava se refazer da polêmica partida contra o Santos, de derrota e episódio de injúrias raciais de torcedores contra o goleiro Aranha. Antes de a bola rolar, a primeira parte foi feita, com campanhas, faixas e cartazes de repúdio ao racismo. Quando o jogo começou… passou a prevalecer o embalo baiano, vindo de vitória diante do rival gremista, o Inter, pela Sul-Americana.
A melhor chance do primeiro tempo foi do Bahia, bem liderado por Emanuel Bianchucci. Aos 15 minutos, Rhodolfo perdeu a bola e Guilherme Santos finalizou fraco, com boa defesa de Marcelo Grohe. Sobraram ao Grêmio posse de bola e insistências. Faltou, no entanto, a tão cobrada eficácia. Isolado, Barcos conseguiu um arremate perigoso, aos 17 minutos, que passou perto da meta. Quem também tentou Lomba foi Dudu, mas suas finalizações foram fracas. O 0 a 0 no intervalo deixou a torcida inquieta.
Por falar em torcida, a maioria presente na Arena vaiou os cânticos que surgiram do setor da Geral do Grêmio, que se referiram aos colorados como “macacos”. Numa noite de pouco futebol, alguma tensão e muito a se falar extracampo, o gremista conseguiu sorrir apenas aos 13 minutos do segundo tempo. Giuliano cruzou, Dudu, na raça, escorou, e Barcos, com o gol vazio, abriu o placar: 1 a 0. Depois, os mandantes se recolheram e trataram de manter o resultado. O importante era vencer. E, claro, melhorar a própria imagem.
Barcos fez o gol após jogada de Dudu
na grande área (Foto: Diego Guichard)
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