Protagonista, atacante faz o seu 50º jogo pelo Brasil na estreia no Mundial, nesta quinta-feira, contra a Croácia. Jogador nunca ficou fora de um jogo com Felipão
Quando o árbitro japonês Yuichi Nishimura encerrou a partida entre
Brasil e Holanda, nas quartas de final da Copa de 2010, uma unanimidade
pairava no ar: preterido por Dunga, havia chegado o momento de Neymar na
Seleção. Após a eliminação na África do Sul, as esperanças da conquista
do hexa em casa quatros anos mais tarde recaíram - e ainda recaem - sobre
o jovem. Desde o primeiro jogo após o Mundial, na estreia de Mano
Menezes, contra os Estados Unidos, em agosto daquele ano, o craque foi
lapidado para a Copa de 2014.
A partir dali, em 49 jogos, diversas transformações. O cabelo mudou (inúmeras vezes), o atacante encorpou, o jovem amadureceu, trocou o Santos pelo poderoso Barcelona, a camisa 11 transformou-se na emblemática 10... Toda a trajetória foi planejada para esse momento. Neymar chega como protagonista ao momento mais importante da história da Seleção nos últimos 64 anos. A estreia contra a Croácia, na quinta-feira, será a 50ª vez que o atleta usará a camisa amarela.
Ao longo dos últimos quatro anos, Neymar e seleção brasileira viraram sinônimo. Dos 55 jogos do Brasil, ele esteve em campo em 49 (89%). Foi titular em todos. O craque nunca ficou fora de uma partida por lesão ou deficiência técnica. Em 2010, não foi convocado para os amistosos contra Irã e Ucrânia. O motivo foi disciplinar. Após discutir seriamente com Dorival Júnior num confronto entre Santos e Atlético-GO, Neymar não foi chamado por Mano Menezes. Foi uma lição para o jovem de 18 anos. Um aprendizado. Dali em diante, o atacante não teve mais problemas com treinadores.
No ano seguinte, Neymar esteve em
quase todas as partidas da Seleção. Só não jogou contra a
França, por conta do Sul-Americano sub-20, e nos dois amistosos
derradeiros, em novembro, quando Mano chamou apenas os atletas que atuavam
no exterior para não atrapalhar a reta final do Campeonato Brasileiro.
Em 2012, Neymar só perdeu o amistoso contra a Dinamarca, devido a um
jogo do Santos na Libertadores. Desde então, foi titular em todas as
vezes em que o Brasil entrou em campo. Do início de sua segunda passagem
pela Seleção, em fevereiro de 2013, até agora, Felipão nunca iniciou um
jogo sem o atacante. No total, 22 partidas.
Não é exagero dizer que Neymar é o dono do time. O craque lidera diversos quesitos desde 2010. Foi quem mais jogou, mais marcou gols, mais deu assistências... Até a abertura da Copa, Neymar marcou 31 gols em 49 jogos pela seleção brasileira: média de 6,38. Dos 114 gols marcados pela Seleção nas partidas em que ele participou, teve contribuição direta, com gols ou assistências, em 52 (45,6%). O desempenho do camisa 10 pelo Brasil tem 33 vitórias, dez empates e seis derrotas, um aproveitamento de 74,1%.
Em quatro anos de Seleção, Neymar conviveu com a rotatividade de companheiros. Se no primeiro jogo, em 2010, teve Alexandre Pato, Robinho e Ganso como companheiros, hoje divide espaço com Oscar, Hulk e Fred. Esse rodízio não permitiu que o camisa 10 chegasse ao Mundial com um grande parceiro, como mostram os números. Nas 21 assistências dele pela Seleção, serviu 17 atletas.
Com o gol que abriu a vitória por 4 a 0 sobre o
Panamá (confira no vídeo ao lado), semana passada, Neymar alcançou uma nova marca na Seleção:
superou Ronaldo e se tornou o maior artilheiro da equipe no Século XXI,
com 31 gols pela seleção principal. De 2001 até 2011, quando se
despediu, o Fenômeno marcou 30 gols.
Neymar fez gol de tudo que é jeito. Pênaltis, faltas, de cabeça, dentro e fora da área. Foi naquele espaço, aliás, em que mais marcou: 24 vezes. Em chutes de longe, foram sete. Destro, tem o pé direito como principal arma. Foram 27 gols com a valiosa perna.
No discurso, Neymar, seus companheiros e o técnico Luiz Felipe Scolari rejeitam a ideia de que a Seleção depende do astro. Mas não há como brigar com os dados. O camisa 10 carrega o time, e os números não mentem.
A partir dali, em 49 jogos, diversas transformações. O cabelo mudou (inúmeras vezes), o atacante encorpou, o jovem amadureceu, trocou o Santos pelo poderoso Barcelona, a camisa 11 transformou-se na emblemática 10... Toda a trajetória foi planejada para esse momento. Neymar chega como protagonista ao momento mais importante da história da Seleção nos últimos 64 anos. A estreia contra a Croácia, na quinta-feira, será a 50ª vez que o atleta usará a camisa amarela.
seleção: sinônimo de neymar
Ao longo dos últimos quatro anos, Neymar e seleção brasileira viraram sinônimo. Dos 55 jogos do Brasil, ele esteve em campo em 49 (89%). Foi titular em todos. O craque nunca ficou fora de uma partida por lesão ou deficiência técnica. Em 2010, não foi convocado para os amistosos contra Irã e Ucrânia. O motivo foi disciplinar. Após discutir seriamente com Dorival Júnior num confronto entre Santos e Atlético-GO, Neymar não foi chamado por Mano Menezes. Foi uma lição para o jovem de 18 anos. Um aprendizado. Dali em diante, o atacante não teve mais problemas com treinadores.
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Não é exagero dizer que Neymar é o dono do time. O craque lidera diversos quesitos desde 2010. Foi quem mais jogou, mais marcou gols, mais deu assistências... Até a abertura da Copa, Neymar marcou 31 gols em 49 jogos pela seleção brasileira: média de 6,38. Dos 114 gols marcados pela Seleção nas partidas em que ele participou, teve contribuição direta, com gols ou assistências, em 52 (45,6%). O desempenho do camisa 10 pelo Brasil tem 33 vitórias, dez empates e seis derrotas, um aproveitamento de 74,1%.
de neymar para todos
Em quatro anos de Seleção, Neymar conviveu com a rotatividade de companheiros. Se no primeiro jogo, em 2010, teve Alexandre Pato, Robinho e Ganso como companheiros, hoje divide espaço com Oscar, Hulk e Fred. Esse rodízio não permitiu que o camisa 10 chegasse ao Mundial com um grande parceiro, como mostram os números. Nas 21 assistências dele pela Seleção, serviu 17 atletas.
Neymar fez gol de tudo que é jeito. Pênaltis, faltas, de cabeça, dentro e fora da área. Foi naquele espaço, aliás, em que mais marcou: 24 vezes. Em chutes de longe, foram sete. Destro, tem o pé direito como principal arma. Foram 27 gols com a valiosa perna.
No discurso, Neymar, seus companheiros e o técnico Luiz Felipe Scolari rejeitam a ideia de que a Seleção depende do astro. Mas não há como brigar com os dados. O camisa 10 carrega o time, e os números não mentem.
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