A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O Cruzeiro perdeu a primeira batalha, mas ainda está vivo na guerra
contra o San Lorenzo por uma vaga nas semifinais da Taça Libertadores.
Jogando no Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, e com uma atuação
abaixo das que costuma ter, o time brasileiro foi derrotado por 1 a 0
pelo argentino, gol de cabeça do zagueiro Gentiletti.
Agora o time celeste terá que vencer o jogo de volta por pelo menos dois gols de diferença para continuar vivo. Vitória da Raposa por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Qualquer outro placar leva o San Lorenzo para a próxima fase. A partida de volta já tem data e hora marcadas. Será no Mineirão, quarta-feira que vem, dia 14, às 22h (de Brasília).
A missão do Cruzeiro é difícil, mas bem possível de ser cumprida, ainda mais porque o time já mostrou poder de superação nesta temporada, com duas vitórias quando estava em posição delicada na competição, contra o Universidad de Chile e Cerro Porteño-PAR. O time, porém, volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. Domingo tem o clássico com o Atlético-MG, às 16h, no Independência. O San Lorenzo também tem compromisso complicado pelo Campeonato Argentino. Pega o Estudiantes, em La Plata, às 17h deste sábado.
Gol e só
A torcida do San Lorenzo deu um show à parte, lotando as arquibancadas e cantando durante todo o tempo. A equipe argentina, porém, não entrou no ritmo da galera e fez um jogo burocrático, tocando a bola em demasia, sem conclusões perigosas e contundentes. O problema é que o Cruzeiro conseguiu ser ainda pior. Com uma postura extremamente defensiva, o time mineiro tentou poucas vezes o ataque e, quando o fez, foi de forma timída e ineficaz. Prova disto é o número baixíssimo de finalizações no primeiro tempo, apenas uma.
O ponto forte do time argentino foi uma surpresa. Reserva de Romagnolli, o garoto Villalba, de 19 anos, desmontou o sistema de defesa do Cruzeiro e fez a festa em cima de Samudio. Foi ele o melhor jogador em campo e criador dos lances mais plásticos.
A partida seguia morna e sem graça quando o San Lorenzo fez o gol que definiu o duelo, aos 19 minutos do segundo tempo. Na cobrança de uma falta despretensiosa da intermediária, o zagueiro Gentiletti ganhou de Dedé pelo alto e desviou a bola de Fábio, que nada pôde fazer.
Com 25 minutos de jogo para tentar o empate, o Cruzeiro pouco conseguiu criar. Marcelo Oliveira ainda mandou Borges e Dagoberto para o campo, mas de nada adiantou.
A decisão fica para a próxima semana, em Belo Horizonte. O Cruzeiro segue vivo e tem boas chances de vencer a batalha final contra o San Lorenzo. Mas, para isto, terá que melhorar e jogar muito mais do que jogou na Argentina.
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Agora o time celeste terá que vencer o jogo de volta por pelo menos dois gols de diferença para continuar vivo. Vitória da Raposa por 1 a 0 leva a decisão da vaga para os pênaltis. Qualquer outro placar leva o San Lorenzo para a próxima fase. A partida de volta já tem data e hora marcadas. Será no Mineirão, quarta-feira que vem, dia 14, às 22h (de Brasília).
A missão do Cruzeiro é difícil, mas bem possível de ser cumprida, ainda mais porque o time já mostrou poder de superação nesta temporada, com duas vitórias quando estava em posição delicada na competição, contra o Universidad de Chile e Cerro Porteño-PAR. O time, porém, volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. Domingo tem o clássico com o Atlético-MG, às 16h, no Independência. O San Lorenzo também tem compromisso complicado pelo Campeonato Argentino. Pega o Estudiantes, em La Plata, às 17h deste sábado.
Gentiletti comemora gol do San
Lorenzocontra o Cruzeiro
(Foto: Agência AP )
A torcida do San Lorenzo deu um show à parte, lotando as arquibancadas e cantando durante todo o tempo. A equipe argentina, porém, não entrou no ritmo da galera e fez um jogo burocrático, tocando a bola em demasia, sem conclusões perigosas e contundentes. O problema é que o Cruzeiro conseguiu ser ainda pior. Com uma postura extremamente defensiva, o time mineiro tentou poucas vezes o ataque e, quando o fez, foi de forma timída e ineficaz. Prova disto é o número baixíssimo de finalizações no primeiro tempo, apenas uma.
O ponto forte do time argentino foi uma surpresa. Reserva de Romagnolli, o garoto Villalba, de 19 anos, desmontou o sistema de defesa do Cruzeiro e fez a festa em cima de Samudio. Foi ele o melhor jogador em campo e criador dos lances mais plásticos.
A partida seguia morna e sem graça quando o San Lorenzo fez o gol que definiu o duelo, aos 19 minutos do segundo tempo. Na cobrança de uma falta despretensiosa da intermediária, o zagueiro Gentiletti ganhou de Dedé pelo alto e desviou a bola de Fábio, que nada pôde fazer.
Com 25 minutos de jogo para tentar o empate, o Cruzeiro pouco conseguiu criar. Marcelo Oliveira ainda mandou Borges e Dagoberto para o campo, mas de nada adiantou.
A decisão fica para a próxima semana, em Belo Horizonte. O Cruzeiro segue vivo e tem boas chances de vencer a batalha final contra o San Lorenzo. Mas, para isto, terá que melhorar e jogar muito mais do que jogou na Argentina.
Fábio evitou que a derrota do Cruzeiro
para o San Lorenzo fosse ainda maior
(Foto: Agência AP )
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