Em busca do tetracampeonato do Brasil Open, mineiro terceiro colocado do ranking mundial de duplas espera não torrar a sua fortuna
Bruno Soares vibra com montante
(Foto: David Abramvezt)
(Foto: David Abramvezt)
– Finalmente, eu estou
conseguindo compensar o prejuízo que tive em sete anos de investimento em uma
carreira que não estava dando certo. Mas esses US$ 2 milhões não valem tanto assim, o
que vale é o quanto você conseguiu juntar. Estou tentando fazer render –
comemorou Bruno Soares, que ao lado do austríaco Alexander Peya, estreia nesta
quarta-feira no Brasil Open contra a parceria formada pelo espanhol Guillermo
Garcia-Lopez e o austríaco Phillipp Oswald. O brasileiro vai em busca do seu
tetracampeonato consecutivo na competição.
Bruno Soares tênis (Foto: David Abramvezt)
Em simples, Bruno não ganhou nenhum
título de primeiro nível, teve a 221ª posição como melhor posto no ranking
mundial e penou para pagar as suas viagens pelo mundo para disputar
competições. Agora, como um vitorioso duplista, o tenista de 31 anos se dá ao
luxo de ter patrocinadores individuais, uma equipe técnica ao seu dispor e até
auxílio do Ministério do Esporte, através do programa Bolsa Pódio.
– Realmente, agora eu não posso
reclamar. Eu estou patrocinado. Tenho apoio e tenho remuneração boa como
profissional de tênis. Mas preciso juntar dinheiro e fazer o dinheiro render
para sustentar a minha família.
Bruno Soares faz dupla com Alexander Peya
(Foto: David Abramvezt)
Como
número 1 do Brasil em
simples, Thomaz Bellucci ocupa apenas a modesta 108ª colocação do
ranking
mundial, Bruno Soares vem conseguindo preencher a carência de um ídolo e
conquistar aos poucos os torcedores
brasileiros. Como maior expoente do tênis nacional
neste momento, ele entende que deve sempre jogar nas quadras
centrais nos torneios no Brasil. E isso só aconteceu uma vez na semana
passada, no Rio Open, no Rio de Janeiro, justamente quando ele e Peya
foram eliminados nas semifinais do torneio carioca.
– Eu quero jogar na quadra
central no Brasil. Eu mereço a quadra central. A minha reclamação no Rio foi
porque colocaram dois jogos de brasileiros ao mesmo tempo. (No dia da minha estreia) Eu estava na quadra
1 cheia e o Feijão (João Souza) estava na quadra central vazia. Mas estou muito
feliz que estou conseguindo levar público para os meus jogos. Em alguns
torneios, mais gente vai ver as duplas do que os jogos de simples – disse Bruno.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/02/apos-sete-anos-de-prejuizo-bruno-soares-vibra-ao-somar-r-46-milhoes.html
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