Presidente do órgão reitera decisão sobre não inverter os pontos do jogo contra o Atlético-PR, por conta da briga em Joinville. Clube carioca recorre imediatamente
Ação sequer foi julgada (Foto: Gustavo Rotstein)
- Já encaminhei minha decisão ao tribunal e mantive a decisão - confirmou o presidente do órgão, rapidamente, enquanto acompanhava, na sede do tribunal, o julgamento que envolve a Portuguesa e pode salvar o Fluminense do descenso em caso de condenação lusa.
A cartada cruz-maltina tinha a ver com a briga generalizada na arquibancada da Arena Joinville, que causou interrupção do jogo por 73 minutos, maior do que permitiria o regulamento da CBF. Sendo assim, em teoria, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro deveria encerrar o confronto. Além disso, o Vasco ainda reclama que a confusão foi iniciada pela torcida do Furacão e que não havia condições psicológicas nos times e até de segurança para a bola continuar rolando.
Despacho de Flavio Zveiter que indeferiu o pedido do
Vasco na semana passada (Foto: Editoria de Arte)
A única saída foi recorrer diretamente ao STJD, conforme havia explicado o próprio Zveiter. Atento aos desdobramentos, o departamento jurídico já fez contato com as autoridades.
O presidente do órgão havia indeferido o primeiro pedido na quinta-feira passada sob alegação, no despacho, de que o Regulamento Geral das Competições relata que o árbitro pode decidir pela suspensão, mas não é obrigado a fazê-lo. Representante do Vasco, a advogada Luciana Lopes se disse chocada com a atitude. Assim como o presidente Roberto Dinamite, que gravou vídeo afirmando que o clube iria até as últimas consequências no caso.
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