quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Adriano e caso Oruro marcam Tite às vésperas de despedida

Questionado sobre o que faria mais e o que gostaria de não ter feito, técnico do Timão cita recuperação de atacante e morte de torcedor na Bolívia

Por São Paulo

O técnico Tite vai deixar o Corinthians com um histórico de conquistas e o status de maior comandante da história do clube, mas com duas lembranças que ele gostaria de não ter vivido, ou de ter mudado. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Tite afirmou que queria ter ajudado mais na recuperação de Adriano, o Imperador. E que gostaria de esquecer a noite de fevereiro de 2013, em Oruro, na Bolívia.

– Queria ter ajudado mais na recuperação do Adriano. E não gostaria de ter participado do jogo da Libertadores em que o menino morreu. São as duas coisas que eu não queria ter vivido aqui. O resto é do jogo – afirmou Tite.

No caso de Adriano, Tite gostaria de ter dado mais oportunidades ao jogador contratado em 2011. O atacante participou de poucos jogos e até fez um gol importante contra o Atlético-MG, no Pacaembu, que ajudou na conquista do título daquele ano.

O caso de Oruro foi mais grave, já que o garoto Kevin Espada, de 14 anos, morreu após ter sido atingido por um sinalizador que partiu da torcida do Corinthians. Na ocasião, Tite se mostrou consternado e lamentou muito a perda do garoto boliviano.

Tite está a dois jogos de encerrar sua passagem pelo Corinthians. O próximo confronto é neste sábado, às 21h (horário de Brasília), contra o Internacional, em duelo que marca a despedida do técnico do Pacaembu. O treinador anda tão emotivo que chora até enquanto dirige para o CT do Timão.


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