A CRÔNICA
por
Diego Ribeiro
Recordista de empates do Campeonato Brasileiro, o Corinthians mais uma
vez não saiu da igualdade. Pela 12ª vez nesta edição do torneio - a
sétima sem marcar gols - o Timão não fez valer a força dos 15.581
pagantes no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim (o estádio suporta
19 mil), e ficou no 0 a 0 contra o Atlético-PR, que vinha embalado por
uma vitória de virada no clássico contra o Coritiba. Resultado que pouco
acrescenta às pretensões de ambas as equipes na parte final da
competição nacional.
Ainda em busca de equilíbrio, o Corinthians mais uma vez esbarrou na falta de criatividade. Evoluiu no segundo tempo, com a entrada de Rodriguinho, mas não criou quase nada. Mais bem organizado, o Atlético-PR trocava passes com qualidade, mas não encontrava a melhor maneira de finalizar e superar Cássio. Assim, o empate sem gols pareceu o resultado mais óbvio.
O Atlético-PR tinha chance de colar no Grêmio, que perdeu em casa para o Criciuma e se manteve com 48 pontos, na vice-liderança. O Furacão foi a 45 e acabou ultrapassado pelo Botafogo, que bateu o Náutico, no Recife, e chegou aos 46.
Essa foi a despedida do Timão da cidade de Mogi Mirim. Após vencer o Bahia por 2 a 0 há uma semana, a equipe agora jogará na cidade de Itu contra o Criciúma, em sua próxima partida como mandante, no dia 19. Ainda faltam dois duelos a serem cumpridos longe de São Paulo por determinação do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) - o Timão perdeu quatro mandos por causa da briga entre corintianos e vascaínos nas cadeiras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, dia 25 de agosto.
Corinthians e Atlético voltam a campo no próximo domingo. Enquanto o Timão faz clássico contra o São Paulo, no Morumbi, às 16h (horário de Brasília), o Furacão recebe a Portuguesa no Durival de Britto, às 18h30m.
Faltou bola...
Arrastado: o primeiro tempo do confronto em Mogi Mirim praticamente não teve chances reais de gol. Mesmo empurrado pela torcida, o Corinthians não dava provas de que estava em campo para o jogo. Dominava a posse de bola, mas se mostrava sem criatividade. Melhor em campo, o Atlético-PR permanecia no setor ofensivo, e só não conseguia abrir o placar porque faltava qualidade no momento da finalização.
O Furacão chutou seis vezes a gol. O Timão, três. Mas a melhor chance dos paranaenses veio pelo alto, em cabeçada de Manoel, que parou no travessão de Cássio. Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 15 gols, Éderson foi neutralizado pela consistente (e inédita) dupla de defesa do Corinthians, composta por Cléber e Gil.
Parte da torcida que compareceu ao Romildo Ferreira demorou pouco tempo para perder a paciência com a postura nada ousada do Timão. O técnico Tite, ovacionado pela Fiel ao aparecer no gramado, passou a ser cobrado. Principalmente pela falta de eficiência do ataque, composto por Romarinho, Emerson Sheik e Danilo. O meio-campista, inclusive, começou a partida como centroavante - machucado, Guerrero não jogou.
Mais do mesmo
No intervalo, Tite tirou Douglas e lançou o recém-contratado Rodriguinho para assumir a vaga no meio-campo. A equipe mudou imediatamente: passou a incomodar mais o Atlético-PR, que dava espaço para Romarinho se movimentar no lado esquerdo do ataque alvinegro. O atacante chegou a ficar cara a cara com Wéverton, que salvou os visitantes, defendendo com o peito.
A resposta do Furacão se dava em contra-ataques rápidos, comandados por Everton e Marcelo. Disposto a sair de Mogi Mirim com os três pontos, Vagner Mancini decidiu dar gás novo à equipe: sacou Zezinho para a entrada de Mérida no meio-campo. Do outro lado, para reforçar o ataque, Tite trocou Romarinho por Paulo Victor. Mudaram as peças; o jogo, não. Mesmo um pouco mais movimentada, a partida continuava sonolenta.
Corinthians e Atlético-PR jogavam por uma bola, que não vinha de jeito nenhum. Embora o resultado não fosse satisfatório para as pretensões de nenhuma das duas equipes, Timão e Furacão adotavam a cautela para não desperdiçar um ponto no castigado gramado do Romildão.
À beira do gramado, os técnicos berravam orientações. Em vão. O Atlético tentava chutar de longe e chegou a incomodar Cássio, com Mérida e João Paulo. Tite promoveu a entrada do lateral Diego Macedo, que fez sua estreia, substituindo Danilo. Mas e os gols? Esses não apareceram...
Ainda em busca de equilíbrio, o Corinthians mais uma vez esbarrou na falta de criatividade. Evoluiu no segundo tempo, com a entrada de Rodriguinho, mas não criou quase nada. Mais bem organizado, o Atlético-PR trocava passes com qualidade, mas não encontrava a melhor maneira de finalizar e superar Cássio. Assim, o empate sem gols pareceu o resultado mais óbvio.
O Atlético-PR tinha chance de colar no Grêmio, que perdeu em casa para o Criciuma e se manteve com 48 pontos, na vice-liderança. O Furacão foi a 45 e acabou ultrapassado pelo Botafogo, que bateu o Náutico, no Recife, e chegou aos 46.
Essa foi a despedida do Timão da cidade de Mogi Mirim. Após vencer o Bahia por 2 a 0 há uma semana, a equipe agora jogará na cidade de Itu contra o Criciúma, em sua próxima partida como mandante, no dia 19. Ainda faltam dois duelos a serem cumpridos longe de São Paulo por determinação do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) - o Timão perdeu quatro mandos por causa da briga entre corintianos e vascaínos nas cadeiras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, dia 25 de agosto.
Corinthians e Atlético voltam a campo no próximo domingo. Enquanto o Timão faz clássico contra o São Paulo, no Morumbi, às 16h (horário de Brasília), o Furacão recebe a Portuguesa no Durival de Britto, às 18h30m.
Corinthians e Atlético-PR não saíram do 0 a 0 em Mogi Mirim nesta quarta-feira (Foto:
Marcos Ribolli)
Arrastado: o primeiro tempo do confronto em Mogi Mirim praticamente não teve chances reais de gol. Mesmo empurrado pela torcida, o Corinthians não dava provas de que estava em campo para o jogo. Dominava a posse de bola, mas se mostrava sem criatividade. Melhor em campo, o Atlético-PR permanecia no setor ofensivo, e só não conseguia abrir o placar porque faltava qualidade no momento da finalização.
O Furacão chutou seis vezes a gol. O Timão, três. Mas a melhor chance dos paranaenses veio pelo alto, em cabeçada de Manoel, que parou no travessão de Cássio. Artilheiro do Campeonato Brasileiro com 15 gols, Éderson foi neutralizado pela consistente (e inédita) dupla de defesa do Corinthians, composta por Cléber e Gil.
Parte da torcida que compareceu ao Romildo Ferreira demorou pouco tempo para perder a paciência com a postura nada ousada do Timão. O técnico Tite, ovacionado pela Fiel ao aparecer no gramado, passou a ser cobrado. Principalmente pela falta de eficiência do ataque, composto por Romarinho, Emerson Sheik e Danilo. O meio-campista, inclusive, começou a partida como centroavante - machucado, Guerrero não jogou.
Ataques de Corinthians e Atlético-PR passaram em branco em Mogi Mirim (Foto:
Marcos Ribolli)
No intervalo, Tite tirou Douglas e lançou o recém-contratado Rodriguinho para assumir a vaga no meio-campo. A equipe mudou imediatamente: passou a incomodar mais o Atlético-PR, que dava espaço para Romarinho se movimentar no lado esquerdo do ataque alvinegro. O atacante chegou a ficar cara a cara com Wéverton, que salvou os visitantes, defendendo com o peito.
A resposta do Furacão se dava em contra-ataques rápidos, comandados por Everton e Marcelo. Disposto a sair de Mogi Mirim com os três pontos, Vagner Mancini decidiu dar gás novo à equipe: sacou Zezinho para a entrada de Mérida no meio-campo. Do outro lado, para reforçar o ataque, Tite trocou Romarinho por Paulo Victor. Mudaram as peças; o jogo, não. Mesmo um pouco mais movimentada, a partida continuava sonolenta.
Corinthians e Atlético-PR jogavam por uma bola, que não vinha de jeito nenhum. Embora o resultado não fosse satisfatório para as pretensões de nenhuma das duas equipes, Timão e Furacão adotavam a cautela para não desperdiçar um ponto no castigado gramado do Romildão.
À beira do gramado, os técnicos berravam orientações. Em vão. O Atlético tentava chutar de longe e chegou a incomodar Cássio, com Mérida e João Paulo. Tite promoveu a entrada do lateral Diego Macedo, que fez sua estreia, substituindo Danilo. Mas e os gols? Esses não apareceram...
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