A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Os nervos à flor da pele de dois times que lutam contra o rebaixamento
ficaram evidenciados na vitória de 3 a 2 do Criciúma sobre o Vasco, na
tarde deste domingo, no estádio Heriberto Hülse. Erros sucessivos,
pênaltis, reclamações e até um empurrão no árbitro compuseram o espírito
da partida. O resultado rendeu uma inversão na tabela, com o Tigre
ultrapassando o time carioca. As duas equipes seguem na zona de queda.
Wellington Paulista, duas vezes, e Lins fizeram os gols do Criciúma. Marlone e André marcaram para o Vasco. O jogo teve um pênalti para cada lado. O cruz-maltino Willie foi a campo no segundo tempo e acabou expulso por empurrar o juiz da partida depois de levar cartão amarelo.
A vitória do Criciúma o igualou ao Vasco em pontuação. As duas equipes têm 32 pontos, nas primeiras casas da zona do rebaixamento, mas os catarinenses levam vantagem no número de vitórias (nove contra oito). O primeiro time fora do Z-4 é o Coritiba, com 34. Na quarta-feira, o Tigre volta a jogar em casa, contra a Portuguesa, e os cariocas recebem o Goiás em Macaé um dia depois.
O goleiro Galatto citou a boa sequência do Criciúma, que nas duas rodadas anteriores empatara com o Goiás e vencera o Grêmio, ambas fora de casa.
- Foi uma vitória na raça, muito importante para nós. Precisamos pontuar sempre. Esse é o nosso terceiro jogo pontuando em sequência. Vamos em busca do quarto. O juiz deu muitas faltas no final, mas a equipe que quer vencer tem de lutar sempre.
O jogo dos erros
Três gols quase ocasionais, influenciados por erros do adversário, formaram o placar do primeiro tempo no Heriberto Hülse. Perdeu quem falhou mais. O Vasco começou o jogo melhor e chegou a congestionar o adversário em seu campo defensivo, apelando especialmente para jogadas aéreas. André, livre, poderia ter aberto o placar de cabeça, mas o desvio foi fraco - e Galatto pegou. Aos poucos, o Tigre conseguiu se estabelecer em campo. Wellington Paulista fez Diogo Silva trabalhar. E logo depois marcou o primeiro gol da partida.
Foi aos 16 minutos, em lance oriundo de escolha duvidosa da arbitragem. O juiz André Luiz de Freitas Castro viu falta de Cris quando a bola bateu no braço do zagueiro em chute dos catarinenses. Ricardinho cobrou mal, mas a bola desviou em Serginho, que acompanhava os vascaínos na barreira, e sobrou livre para Wellington Paulista marcar. Pouco antes do gol, o Vasco já havia reclamado da arbitragem, pedindo pênalti em Marlone, empurrado nas costas por Sueliton.
O próprio Marlone empatou o jogo. Fagner, do campo de defesa, mandou lançamento. Matheus Ferraz e Sueliton foram na bola. Um atrapalhou o outro. Sorte do meia vascaíno, que ficou livre para completar. Mas durou pouco a igualdade. Aos 23, cinco minutos depois do gol de Marlone, o Criciúma voltou a ficar na frente. Wellington Paulista abriu para Sueliton na direita, e o lateral mandou na área. Renato Silva cortou mal. No rebote, Lins mandou o chute, a bola desviou justamente em Renato e entrou.
Pênaltis e destempero
A derrota parcial convenceu o técnico Dorival Júnior a voltar para o segundo tempo com Willie no lugar de Francismar. Deu certo no início. E depois deu muito errado. Foi dele o chute que logo rendeu um pênalti ao Vasco. A bola bateu no braço de Matheus Ferraz, e o árbitro seguiu o padrão do lance com Cris, no primeiro tempo, e apontou irregularidade. André, na cobrança, empatou.
Mas o Criciúma não demorou a retomar o controle do placar. E também em um pênalti. Lins ficou frente a frente com Diogo Silva e driblou em direção à linha de fundo. O goleiro se precipitou e derrubou o adversário. Wellington Paulista bateu e fez o terceiro do Tigre. O que era ruim para o Vasco ficou ainda pior quando Willie foi expulso. Ele impediu contra-ataque do Criciúma, levou amarelo e, irritado, resolveu empurrar o juiz. Claro, ganhou o vermelho de presente.
O Vasco ainda poderia ter (re)empatado. André se livrou da marcação e perdeu gol claro. O Criciúma, em saídas rápidas, também teve suas chances. Mas o placar se manteve.
Wellington Paulista, duas vezes, e Lins fizeram os gols do Criciúma. Marlone e André marcaram para o Vasco. O jogo teve um pênalti para cada lado. O cruz-maltino Willie foi a campo no segundo tempo e acabou expulso por empurrar o juiz da partida depois de levar cartão amarelo.
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- No nosso melhor momento no jogo, acabamos perdendo um homem, mas
mesmo assim acho que fomos melhores do que eles no segundo tempo,
tocamos bem a bola. Agora é consertar os erros para o próximo jogo -
comentou o meia Pedro Ken.A vitória do Criciúma o igualou ao Vasco em pontuação. As duas equipes têm 32 pontos, nas primeiras casas da zona do rebaixamento, mas os catarinenses levam vantagem no número de vitórias (nove contra oito). O primeiro time fora do Z-4 é o Coritiba, com 34. Na quarta-feira, o Tigre volta a jogar em casa, contra a Portuguesa, e os cariocas recebem o Goiás em Macaé um dia depois.
O goleiro Galatto citou a boa sequência do Criciúma, que nas duas rodadas anteriores empatara com o Goiás e vencera o Grêmio, ambas fora de casa.
- Foi uma vitória na raça, muito importante para nós. Precisamos pontuar sempre. Esse é o nosso terceiro jogo pontuando em sequência. Vamos em busca do quarto. O juiz deu muitas faltas no final, mas a equipe que quer vencer tem de lutar sempre.
Lins comemora o seu gol, o segundo do Criciúma sobre o Vasco
(Foto: Fernando Ribeiro / Agência Estado)
Três gols quase ocasionais, influenciados por erros do adversário, formaram o placar do primeiro tempo no Heriberto Hülse. Perdeu quem falhou mais. O Vasco começou o jogo melhor e chegou a congestionar o adversário em seu campo defensivo, apelando especialmente para jogadas aéreas. André, livre, poderia ter aberto o placar de cabeça, mas o desvio foi fraco - e Galatto pegou. Aos poucos, o Tigre conseguiu se estabelecer em campo. Wellington Paulista fez Diogo Silva trabalhar. E logo depois marcou o primeiro gol da partida.
Foi aos 16 minutos, em lance oriundo de escolha duvidosa da arbitragem. O juiz André Luiz de Freitas Castro viu falta de Cris quando a bola bateu no braço do zagueiro em chute dos catarinenses. Ricardinho cobrou mal, mas a bola desviou em Serginho, que acompanhava os vascaínos na barreira, e sobrou livre para Wellington Paulista marcar. Pouco antes do gol, o Vasco já havia reclamado da arbitragem, pedindo pênalti em Marlone, empurrado nas costas por Sueliton.
O próprio Marlone empatou o jogo. Fagner, do campo de defesa, mandou lançamento. Matheus Ferraz e Sueliton foram na bola. Um atrapalhou o outro. Sorte do meia vascaíno, que ficou livre para completar. Mas durou pouco a igualdade. Aos 23, cinco minutos depois do gol de Marlone, o Criciúma voltou a ficar na frente. Wellington Paulista abriu para Sueliton na direita, e o lateral mandou na área. Renato Silva cortou mal. No rebote, Lins mandou o chute, a bola desviou justamente em Renato e entrou.
Francismar teve atuação inferior à da estreia e saiu no intervalo
(Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
A derrota parcial convenceu o técnico Dorival Júnior a voltar para o segundo tempo com Willie no lugar de Francismar. Deu certo no início. E depois deu muito errado. Foi dele o chute que logo rendeu um pênalti ao Vasco. A bola bateu no braço de Matheus Ferraz, e o árbitro seguiu o padrão do lance com Cris, no primeiro tempo, e apontou irregularidade. André, na cobrança, empatou.
Mas o Criciúma não demorou a retomar o controle do placar. E também em um pênalti. Lins ficou frente a frente com Diogo Silva e driblou em direção à linha de fundo. O goleiro se precipitou e derrubou o adversário. Wellington Paulista bateu e fez o terceiro do Tigre. O que era ruim para o Vasco ficou ainda pior quando Willie foi expulso. Ele impediu contra-ataque do Criciúma, levou amarelo e, irritado, resolveu empurrar o juiz. Claro, ganhou o vermelho de presente.
O Vasco ainda poderia ter (re)empatado. André se livrou da marcação e perdeu gol claro. O Criciúma, em saídas rápidas, também teve suas chances. Mas o placar se manteve.
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