Jamaicano guarda energias para a semifinal dos 200m rasos. Bruno Lins é eliminado por oito milésimos de segundo e dá adeus junto a Aldemir Gomes
O Raio disparou em baixa velocidade na manhã desta sexta-feira, em Moscou (madrugada no Brasil). Usain Bolt
nem precisou fazer força para vencer a última série da eliminatória dos
200m rasos com o tempo de 20s66, quase um segundo mais lento do que sua
melhor marca de 2013 (19s73). O jamaicano correu com o pé no freio,
afinal, a semi será realizada ainda nesta sexta, às 12h40m (de
Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV - o GLOBOESPORTE.COM
acompanha tudo em Tempo Real. Ele promete acelerar e acordar à noite
(tarde no Brasil).
- Estou me sentindo bem, apenas não sou um cara da manhã. A corrida foi
fácil. Eu apenas tentei passar pela eliminatória da manhã
tranquilamente - disse Bolt.
O jamaicano não verá nenhum brasileiro quando olhar para trás na semifinal - ele nunca tem rivais à sua frente neste Mundial. Bruno Lins foi até mais rápido que Bolt na eliminatória, mas disputou uma série mais forte e foi eliminado por oito milésimos de segundo, fechando a competição na 25ª posição. Aldemir Gomes veio logo atrás, na 27ª colocação.
Bruno entrou na pista na terceira série. Ele largou bem e chegou à reta final no terceiro posto, atrás do jamaicano Warren Weir e do espanhol Bruno Hortelano. Só que o alagoano não conseguiu manter o ritmo e foi ultrapassado pelo francês Jimmy Vicaut nos metros finais. A marca de 20s600 não foi suficiente para lhe garantir uma das três vagas diretas da série, mas ainda o colocava na briga por um dos três postos por tempo no geral. Era hora de secar os rivais nas quatro baterias seguintes. Bruno estava esperançoso, mas insatisfeito com sua atuação.
Não deu. A torcida de Bruno foi em vão. Na quinta série, o polonês Karol Zalewski apareceu no placar do estádio Luzhniki como o quarto colocado com o tempo de 20s60. A briga com Bruno teria de ir para o desempate nos milésimos. Melhor para o europeu, que teve seu tempo corrigido para 20s592 e arrancou a última vaga na semifinal.
Aldemir Gomes quase nem chegou a correr. O carioca se mexeu durante a primeira largada da quarta série, que foi anulada por isso. Apesar do susto, ele foi apenas advertido e não desclassificado, uma vez que houve interferência externa. Quando a corrida começou para valer, Aldemir arrancou e fez uma boa curva, chegando à reta final atrás apenas do jamaicano Nickel Ashmeade. No entanto, assim como Bruno, o carioca perdeu o fôlego e foi ultrapassado, acabando na quarta posição, com a marca de 20s73.
- Estava concentrado esperando o tiro de partida e ouvi um barulho. Acabei me mexendo e queimando. Isso me prejudicou um pouco. Eu me senti bem na curva, mas deu algum problema ali na reta. Ainda vou conversar com minha técnica para saber o que foi. Faltou um pouco de força e gás.
Bolt, por sua vez, entrou em cena na sétima, última e mais lenta bateria. Ele nem fez muito esforço para vencer seus rivais e começou a desacelerar a quase 50m da linha de chegada. O jamaicano poupou energias, já que tem como meta quebrar o próprio recorde mundial da prova de 19s19, conquistado no Mundial de Berlim, em 2009. Ele espera também ser o primeiro homem a correr os 200m abaixo de 19 segundos. Depois de tantos feitos improváveis, é difícil duvidar do Raio.
Bolt sorri para Delano Williams, segundo colocado, após vencer com facilidade a sua bateria (Foto: AP)
O jamaicano não verá nenhum brasileiro quando olhar para trás na semifinal - ele nunca tem rivais à sua frente neste Mundial. Bruno Lins foi até mais rápido que Bolt na eliminatória, mas disputou uma série mais forte e foi eliminado por oito milésimos de segundo, fechando a competição na 25ª posição. Aldemir Gomes veio logo atrás, na 27ª colocação.
Bruno entrou na pista na terceira série. Ele largou bem e chegou à reta final no terceiro posto, atrás do jamaicano Warren Weir e do espanhol Bruno Hortelano. Só que o alagoano não conseguiu manter o ritmo e foi ultrapassado pelo francês Jimmy Vicaut nos metros finais. A marca de 20s600 não foi suficiente para lhe garantir uma das três vagas diretas da série, mas ainda o colocava na briga por um dos três postos por tempo no geral. Era hora de secar os rivais nas quatro baterias seguintes. Bruno estava esperançoso, mas insatisfeito com sua atuação.
Bruno Lins ficou fora das semifinais no critério de desempate (Foto: AP)
- Estou na rabeira já. É difícil. Faltou um pouco de gás no final. Às
vezes o corpo não responde como queremos. O primeiro tiro é sempre
terrível, porque não conhecemos a pista. Tomara que ainda dê para eu
passar - disse o brasileiro.Não deu. A torcida de Bruno foi em vão. Na quinta série, o polonês Karol Zalewski apareceu no placar do estádio Luzhniki como o quarto colocado com o tempo de 20s60. A briga com Bruno teria de ir para o desempate nos milésimos. Melhor para o europeu, que teve seu tempo corrigido para 20s592 e arrancou a última vaga na semifinal.
Aldemir Gomes quase nem chegou a correr. O carioca se mexeu durante a primeira largada da quarta série, que foi anulada por isso. Apesar do susto, ele foi apenas advertido e não desclassificado, uma vez que houve interferência externa. Quando a corrida começou para valer, Aldemir arrancou e fez uma boa curva, chegando à reta final atrás apenas do jamaicano Nickel Ashmeade. No entanto, assim como Bruno, o carioca perdeu o fôlego e foi ultrapassado, acabando na quarta posição, com a marca de 20s73.
- Estava concentrado esperando o tiro de partida e ouvi um barulho. Acabei me mexendo e queimando. Isso me prejudicou um pouco. Eu me senti bem na curva, mas deu algum problema ali na reta. Ainda vou conversar com minha técnica para saber o que foi. Faltou um pouco de força e gás.
Bolt, por sua vez, entrou em cena na sétima, última e mais lenta bateria. Ele nem fez muito esforço para vencer seus rivais e começou a desacelerar a quase 50m da linha de chegada. O jamaicano poupou energias, já que tem como meta quebrar o próprio recorde mundial da prova de 19s19, conquistado no Mundial de Berlim, em 2009. Ele espera também ser o primeiro homem a correr os 200m abaixo de 19 segundos. Depois de tantos feitos improváveis, é difícil duvidar do Raio.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2013/08/cara-da-noite-bolt-avanca-com-pe-no-freio-e-brasileiros-batem-na-trave.html
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