Treinador destaca ainda reconhecimento da torcida que aplaudiu esforço do time mesmo perdendo por 1 a 0 para o Flu: 'Poucas vezes eu vi isso' acontecer'
- Aprendi a ter confiança independente do que venha a acontecer na frente. Você não pode perder a confiança. Os atletas lutaram, mas o mais importante foi que eles conseguiram jogar futebol. Jogaram bem porque encontraram o Fluminense que joga e também deixa jogar. Se fosse com outro time, talvez fosse diferente. Podia ser mais guerra e mais entrega do que qualquer outra coisa. Pecamos nas finalizações e quem não faz, dá a chance ao outro fazer.
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A derrota contrastou com os aplausos em reconhecimento ao esforço do
Náutico no fim do jogo. Jorginho frisou o comportamento do torcedor, mas
ressaltou que as atuações precisam ser transformadas em resultados
positivos.- Eu fiquei triste com a derrota. Visto a camisa do Náutico. Se eu tenho condições ou não, eu sou Náutico e tenho de ter apoio. Agora, fiquei feliz demais com o torcedor do Náutico. Poucas vezes eu vi isso acontecer. Talvez uma vez só, quando eu ainda dirigia a Portuguesa. Eles aplaudiram porque viram o jogo bonito que o Náutico fez. Se isso está bom? Não. É muito pouco para o que nós queremos. Se vamos conseguir? Não tenho bola de cristal. Mas vamos nos empenhar para alegrar ao torcedor alvirrubro.
Iniciando o trabalho, Jorginho tenta motivar time contra o Flu (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
- Passamos por uma verdadeira maratona até chegar em Criciúma. Foram 11 horas de viagem. Tive um dia de trabalho e tive que fazer algo em 15 minutos para enfrentar um time de muita qualidade. Se você for comer um mingau quente, a chance de queimar a língua é grande. Por isso que temos que comer pelas beiradas. Por isso que pedi paciência. Tudo tem seu momento.
Paciência com o ataque jovem
Com a derrota para o Fluminense, o Náutico chegou ao terceiro jogo seguido sem marcar (o último gol a favor foi na derrota de 2 a 1 diante do Goiás). Os números preocupam o treinador, até porque a equipe só marcou oito gols e tem o pior ataque da competição. No entanto, Jorginho lembra que tem um ataque jovem e que o torcedor precisa ter um pouco mais de paciência.
- Vejam bem, contra o Fluminense, tivemos chances de fazer os gols. Mas em muitas vezes, nem tínhamos centroavantes envolvidos. Temos que ter calma e poder tentar. O Rogério tem apenas 22 anos e uma grande responsabilidade. O Maikon Leite tem 24 anos. O Tiago Real também passou por muitas dificuldades. É uma pressão grande em cima deles. Quero que isso seja dividido.
O novo técnico afirmou ainda que deve intensificar os trabalhos de finalização com o grupo. E não ficará restrito aos atacantes.
- Estamos tentando arrumar esta engrenagem. Não podemos ter um time que carregue demais a bola. Ainda estou conhecendo o time como um todo. Quero que todo mundo saiba fazer gols. E todos tiveram oportunidades. Isso é importante. Independente da posição, quero que quem tiver em condições, tenham a frieza de tentar e concluir.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/nautico/noticia/2013/08/apesar-da-derrota-na-estreia-jorginho-elogia-motivacao-do-elenco-do-nautico.htmlNTE:
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