Palmeirense Wesley Sena e Lucão, do São José, impõem respeito pela altura e veem equipe do Brasil como vitrine rumo à NBA
A dupla de pivôs sonha com a NBA (Foto: Marcos Guerra)
- O Lucas Bebê é um incentivo para nós. É mais uma prova de que não importa a nacionalidade, só depende de você, tem de treinar e se dedicar que um dia você vai chegar lá. Pretendo chegar à NBA e jogar as Olimpíadas, são minhas metas para o futuro - disse Lucão, que defende o São José.
- Quero chegar mais longe ou pelo menos alcançá-lo. É o sonho de todo jogador entrar para a NBA. Está muito longe agora, tem muita coisa para trabalhar ainda, mas a caminhada já se iniciou - disse Wesley Sena, que está na equipe principal do Palmeiras.
Wesley é destaque no time do Palmeiras (Foto: Marcos Guerra)
Joseense de nascimento, Lucão cresceu nas categorias de base do São José. O pivô teve sua primeira convocação para defender o Brasil em 2011, ainda no time sub-15. Pouco depois, já começou a treinar com o elenco profissional de seu clube. Ele inclusive esteve no banco de reservas na final do NBB-4, no ano passado, quando viu seus companheiros perderem o título nacional para o Brasília.
- No adulto, é outro patamar. Eles fazem brincadeiras, mas também sempre estão lá para me ajudar. O Jefferson e o Murilo foram os que mais me ajudaram. Algumas vezes eles observavam nossos treinos (da base), nossos jogos e nos davam toques. Eles me chamam de magrelo, porque eu sou alto e magro, então é sempre motivo de gozação da galera. Eu faço um trabalho para ganhar massa muscular. Cheguei a ganhar em um ano 11kg - contou o ainda esguio Lucão.
Wesley e Lucão tentam repetir a trajetória de Lucas Bebê (Foto: Marcos Guerra)
- É uma grande responsabilidade. Por mais que eu seja o mais novo, não quero estar em quadra para ser mais um. Tenho de treinar e me esforçar - disse Wesley.
Também com 17 anos, Lucão brilha na seleção brasileira sub-17 (Foto: Marcos Guerra)
- Muitas vezes os adversários do sub-17 me temem por causa da minha altura, mas os jogadores que estão preparados sabem que não basta só o tamanho, tem de ter talento técnica e habilidade - disse Lucão.
- É uma premiação estar neste grupo, um orgulho. Treino para chegar aqui e mostrar meu basquete. No adulto eu sou mais um, me esforçando para me destacar. Aqui eu tenho responsabilidade, tenho de mostrar meu jogo. Tenho de dar meu máximo. A seleção sub-17 é uma vitrine. Muita gente está nos olhando - disse Wesley.
Olhos atentos observam os garotos, olhos de pessoas que entendem muito de basquete e podem lhes abrir muitas portas. A ex-jogadora Hortência e o técnico Rubén Magnano, da seleção principal, prestigiaram o primeiro amistoso da equipe sub-17 contra o sub-19 do Paulistano. Os garotos do Brasil perderam na soma dos cinco períodos disputados (59 a 54), mas o resultado nesse início de trabalho pouco importa. A dupla de gigantes ainda passará por outras avaliações, tem muito a evoluir e um caminho longo a percorrer, mas está no rumo certo para despontar e, quem sabe, chegar à NBA.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2013/07/torres-gemeas-da-selecao-sub-17-seguem-passos-de-lucas-bebe.html
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