No centenário do rival, Galo levanta o troféu do estado pela 27ª vez
A CRÔNICA
por
Victor Mélo
Bicampeão, CRB posa para a fotografia (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
O goleiro Tiago defendeu os pênaltis batidos por Adalberto e Anderson e
foi o herói da conquista. Converteram para o CRB Denílson, Paulo
Sérgio, Marcus Vinícius e Schwenck. Johnnattan desperdiçou uma cobrança
para o Galo, mas não perdeu a festa do título
Após a partida deste sábado, os torcedores tomaram as ruas nas imediações do Trapichão e iniciaram um carnaval fora de época em Maceió. Os dois maiores rivais de Alagoas não se encontravam na decisão há 15 anos e a conquista do título no centenário do rival foi especial para os regatianos.
- Esse time mereceu muito esta conquista. Fizemos a melhor campanha, tivemos o melhor ataque e, com muito esforço, fomos buscar esta taça. Agora vamos comemorar e depois pensar no jogo contra Botafogo, pela Copa do Brasil. Temos chances e vamos trabalhar muito para passar deles - declarou o técnico do Galo, Ademir Fonseca, que conquistou o terceiro título estadual de sua carreira.
Schwenck perde chance clara na primeira etapa
O CSA tomou a iniciativa no clássico, tentando variar o jogo pelas pontas, mas era pouco efetivo quando se aproximava da área. Com a vantagem do empate, o CRB jogava fechado e, aos poucos, foi avançando pela esquerda, principalmente com o lateral João Victor.
O Azulão chegou com mais perigo aos 25 minutos. Elyeser alçou a bola na área e Diego Clementino cabeceou na trave. Atenta, a arbitragem já havia paralisado a jogada, assinalando impendimento do ataque. Aos 28 minutos, João Victor foi acionado nas costas da defesa do CSA e arrematou forte, mas sem direção.
O CRB continuava perigoso e criou uma grande oportunidade aos 36 minutos. O meia Walter Minhoca tentou passe vertical no comando de ataque, a bola desviou no zagueiro Adalberto e sobrou limpa para o atacante Schwenck. O camisa 9 do Galo teve tempo de ajeitar o corpo e olhar para o goleiro Flávio, mas colocou muita força no chute e a bola subiu.
Lesão
Um dos destaques do CRB no campeonato, o goleiro Galatto sofreu uma lesão muscular e foi substituído por Tiago aos 41 minutos. Aos 44, João Victor recebeu livre na área e tocou para trás:o meia Jairo perdeu a passada no lance e deu chance para o goleiro Flávio defender.
CSA abre o placar no segundo tempo
O CSA decidiu testar o goleiro do CRB no início do segundo tempo e quase abriu o placar aos dois minutos. O artilheiro Everaldo mandou uma raquetada de fora da área, pela direita, e a bola passou assobiando pela trave de Tiago.
O jogo pegou fogo e, em outro chute venenoso, Diego Clementino viu a bola acertar o travessão do CRB aos nove minutos. Partindo para o ataque, o CSA deixava espaços e quase sofreu um contra-ataque mortal. Schwenck recebeu a bola de frente para o goleiro do CSA e bateu no canto: Flávio se esticou todo e fez uma defesa espetacular.
Aos 33 minutos, o CSA incendiou o lado azul do Rei Pelé. Fabiano tocou para Everaldo, que pensou rápido e acionou Elyeser, livre de marcação. O volante encheu o pé e acertou o canto direito do goleiro Tiago: 1 a 0.
O CRB partiu para cima nos minutos finais, mas, valente, a defesa do CSA segurou a vitória e forçou a prorrogação.
Pouco risco na prorrogação
O Galo começou o tempo extra mais presente no campo ofensivo. Os volantes Everton Luiz e Johnnattan se desdobravam na marcação e João Victor seguia sendo uma boa opção pela esquerda.
O Azulão estava com moral por ter vencido o clássico no tempo normal e tentava ser mortal no ataque, trocando passes e esperando espaços para dar a estocada. Os dois times, no entanto, não arriscavam muito e o jogo foi para os pênaltis.
Galo leva o título nos pênaltis
Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Tiago. Ele entrou no lugar de Galatto ainda na primeira etapa e demonstrou frieza ao defender as cobranças de Adalberto e Anderson Oliveira.
Goleiro do CSA, Flávio pegou a penalidade executada por Johnnattan, mas não evitou os gols de Denílson, Paulo Sérgio, Marcus Vinícius e Schwecnk. Alex Oliveira, Diego Clementino e Everaldo converteram as cobranças do Azulão, mas, no fim, o Galo venceu por 4 a 3 e iniciou a festa que pintou o estado de vermelho.
Após a partida deste sábado, os torcedores tomaram as ruas nas imediações do Trapichão e iniciaram um carnaval fora de época em Maceió. Os dois maiores rivais de Alagoas não se encontravam na decisão há 15 anos e a conquista do título no centenário do rival foi especial para os regatianos.
- Esse time mereceu muito esta conquista. Fizemos a melhor campanha, tivemos o melhor ataque e, com muito esforço, fomos buscar esta taça. Agora vamos comemorar e depois pensar no jogo contra Botafogo, pela Copa do Brasil. Temos chances e vamos trabalhar muito para passar deles - declarou o técnico do Galo, Ademir Fonseca, que conquistou o terceiro título estadual de sua carreira.
CRB e CSA fizeram um jogo parelho no Rei Pelé (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
O CSA tomou a iniciativa no clássico, tentando variar o jogo pelas pontas, mas era pouco efetivo quando se aproximava da área. Com a vantagem do empate, o CRB jogava fechado e, aos poucos, foi avançando pela esquerda, principalmente com o lateral João Victor.
O Azulão chegou com mais perigo aos 25 minutos. Elyeser alçou a bola na área e Diego Clementino cabeceou na trave. Atenta, a arbitragem já havia paralisado a jogada, assinalando impendimento do ataque. Aos 28 minutos, João Victor foi acionado nas costas da defesa do CSA e arrematou forte, mas sem direção.
O CRB continuava perigoso e criou uma grande oportunidade aos 36 minutos. O meia Walter Minhoca tentou passe vertical no comando de ataque, a bola desviou no zagueiro Adalberto e sobrou limpa para o atacante Schwenck. O camisa 9 do Galo teve tempo de ajeitar o corpo e olhar para o goleiro Flávio, mas colocou muita força no chute e a bola subiu.
Lesão
Um dos destaques do CRB no campeonato, o goleiro Galatto sofreu uma lesão muscular e foi substituído por Tiago aos 41 minutos. Aos 44, João Victor recebeu livre na área e tocou para trás:o meia Jairo perdeu a passada no lance e deu chance para o goleiro Flávio defender.
Audálio ganha a disputa com Alex Henrique (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
O CSA decidiu testar o goleiro do CRB no início do segundo tempo e quase abriu o placar aos dois minutos. O artilheiro Everaldo mandou uma raquetada de fora da área, pela direita, e a bola passou assobiando pela trave de Tiago.
O jogo pegou fogo e, em outro chute venenoso, Diego Clementino viu a bola acertar o travessão do CRB aos nove minutos. Partindo para o ataque, o CSA deixava espaços e quase sofreu um contra-ataque mortal. Schwenck recebeu a bola de frente para o goleiro do CSA e bateu no canto: Flávio se esticou todo e fez uma defesa espetacular.
Aos 33 minutos, o CSA incendiou o lado azul do Rei Pelé. Fabiano tocou para Everaldo, que pensou rápido e acionou Elyeser, livre de marcação. O volante encheu o pé e acertou o canto direito do goleiro Tiago: 1 a 0.
O CRB partiu para cima nos minutos finais, mas, valente, a defesa do CSA segurou a vitória e forçou a prorrogação.
Pouco risco na prorrogação
O Galo começou o tempo extra mais presente no campo ofensivo. Os volantes Everton Luiz e Johnnattan se desdobravam na marcação e João Victor seguia sendo uma boa opção pela esquerda.
O Azulão estava com moral por ter vencido o clássico no tempo normal e tentava ser mortal no ataque, trocando passes e esperando espaços para dar a estocada. Os dois times, no entanto, não arriscavam muito e o jogo foi para os pênaltis.
Galo leva o título nos pênaltis
Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Tiago. Ele entrou no lugar de Galatto ainda na primeira etapa e demonstrou frieza ao defender as cobranças de Adalberto e Anderson Oliveira.
Goleiro do CSA, Flávio pegou a penalidade executada por Johnnattan, mas não evitou os gols de Denílson, Paulo Sérgio, Marcus Vinícius e Schwecnk. Alex Oliveira, Diego Clementino e Everaldo converteram as cobranças do Azulão, mas, no fim, o Galo venceu por 4 a 3 e iniciou a festa que pintou o estado de vermelho.
João Victor voa para dominar a bola (Foto: Ailton Cruz/ Gazeta de Alagoas)
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