Bem humorado, Alexander Peya planeja 'enlouquecer' em rodízios da cidade
Alexander Peya já conquistou três títulos de duplas ao lado do mineiro Bruno Soares,
mas ainda é um relativo desconhecido no Brasil. O austríaco nascido em
Viena tem 32 anos e só agora, com 15 anos de circuito mundial, disputa
seu primeiro torneio de nível ATP na América do Sul. O experiente
tenista, cabeça de chave 2 ao lado de Soares no Aberto do Brasil, chega a
São Paulo animado com suas chances no torneio, mas também já se mostra
animado para aproveitar os rodízios de comida japonesa.
O apetite do austríaco impressiona o mineiro desde que os dois jogaram o
ATP 500 de Tóquio, em outubro do ano passado. Em uma das folgas, os
dois foram a um restaurante típico, e o "desempenho" de Peya durante a
refeição deixou o brasileiro assustado. "Ele é um touro. Comeu 40, 50
peças. É um animal", conta Bruno, rindo. Peya, indagado, sorri e faz
piada ao explicar que sua fome é uma questão cultural.
- Não é sempre assim. Tem um lugar em Tóquio onde sempre vamos. É um bufê do tipo "coma o quanto puder". Você pode comer à vontade. E é uma coisa cultural na Áustria e na Alemanha: se você está pagando, tem que aproveitar. Então comemos até que não consigamos comer mais - explica.
Em São Paulo, os dois já foram a um rodízio de comida japonesa, e Bruno conta que Peya outra vez teve grande "atuação". O austríaco, que ainda não teve tempo de conhecer outras atrações da cidade, disse que só saiu para comer e que, até agora, "a comida é inacreditável". Ao saber que também há ótimos rodízios de carne, Peya mostrou-se animado.
- Se for "coma o quanto puder", eu vou. Com certeza. Normalmente, não como tanto, mas se for "coma o quanto puder" e a comida for boa, eu fico louco.
Soares e Peya estrearão no Aberto do Brasil contra os espanhóis Tommy Robredo e Rubén Ramírez Hidalgo - o jogo ainda não tem data marcada. O brasileiro é o atual campeão (jogou com Eric Butorac em 2012), e seu parceiro mostra-se animado. Indagado sobre os motivos do sucesso da dupla, Peya diz que não há segredo. "Somos dois bons duplistas. Nos damos bem em quadra e temos o mesmo modo de ver o jogo". O veterano, contudo, lembra que a dupla engrenou depois de fazer um pequeno ajuste tático.
- Jogamos decentemente (os três primeiros torneios), ganhamos nossos jogos, mas não senti que estávamos bem. Um dos motivos foi mudar nossos lados de retorno de saque. Antes da parceria, nós dois jogávamos do lado esquerdo da quadra e, no começo, eu não queria mudar porque tinha lembranças muito ruins de quando atuei na direita. Depois do US Open, estávamos jogando bem, mas ainda faltava algo. Conversamos sobre mudar porque o melhor do jogo do Bruno é sua devolução. É incrível sua consistência. Perdemos isso quando ele passou a jogar do lado direito. Ele fez uns jogos bons e outros não tão bons, e eu não estava devolvendo tão bem quanto poderia. Eu tinha a pressão de jogar bem ali (na esquerda) porque tinha feito ele trocar de lado e precisava justificar a mudança. Então fizemos essa troca e melhoramos.
Após a mudança, Soares e Peya venceram oito partidas consecutivas e conquistaram os títulos do ATP 250 de Kuala Lumpur e do ATP 500 de Tóquio. Menos de um mês depois, levantaram o troféu do ATP 500 de Valência. Este ano, por causa de uma lesão do austríaco, os dois só fizeram um torneio juntos. No Australian Open, venceram a primeira rodada, mas foram surpreendidos por Thomaz Bellucci e Benoit Paire na segunda rodada. O SporTV exibe o
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/aberto-de-tenis-do-brasil/noticia/2013/02/parceiro-de-soares-austriaco-chega-sp-com-fome-de-titulo-e-de-sushi.html
Soares e Peya (à direita) em Tóquio: muito sushi e troféu de campeões (Foto: Getty Images)
- Não é sempre assim. Tem um lugar em Tóquio onde sempre vamos. É um bufê do tipo "coma o quanto puder". Você pode comer à vontade. E é uma coisa cultural na Áustria e na Alemanha: se você está pagando, tem que aproveitar. Então comemos até que não consigamos comer mais - explica.
Em São Paulo, os dois já foram a um rodízio de comida japonesa, e Bruno conta que Peya outra vez teve grande "atuação". O austríaco, que ainda não teve tempo de conhecer outras atrações da cidade, disse que só saiu para comer e que, até agora, "a comida é inacreditável". Ao saber que também há ótimos rodízios de carne, Peya mostrou-se animado.
- Se for "coma o quanto puder", eu vou. Com certeza. Normalmente, não como tanto, mas se for "coma o quanto puder" e a comida for boa, eu fico louco.
Soares e Peya estrearão no Aberto do Brasil contra os espanhóis Tommy Robredo e Rubén Ramírez Hidalgo - o jogo ainda não tem data marcada. O brasileiro é o atual campeão (jogou com Eric Butorac em 2012), e seu parceiro mostra-se animado. Indagado sobre os motivos do sucesso da dupla, Peya diz que não há segredo. "Somos dois bons duplistas. Nos damos bem em quadra e temos o mesmo modo de ver o jogo". O veterano, contudo, lembra que a dupla engrenou depois de fazer um pequeno ajuste tático.
- Jogamos decentemente (os três primeiros torneios), ganhamos nossos jogos, mas não senti que estávamos bem. Um dos motivos foi mudar nossos lados de retorno de saque. Antes da parceria, nós dois jogávamos do lado esquerdo da quadra e, no começo, eu não queria mudar porque tinha lembranças muito ruins de quando atuei na direita. Depois do US Open, estávamos jogando bem, mas ainda faltava algo. Conversamos sobre mudar porque o melhor do jogo do Bruno é sua devolução. É incrível sua consistência. Perdemos isso quando ele passou a jogar do lado direito. Ele fez uns jogos bons e outros não tão bons, e eu não estava devolvendo tão bem quanto poderia. Eu tinha a pressão de jogar bem ali (na esquerda) porque tinha feito ele trocar de lado e precisava justificar a mudança. Então fizemos essa troca e melhoramos.
Após a mudança, Soares e Peya venceram oito partidas consecutivas e conquistaram os títulos do ATP 250 de Kuala Lumpur e do ATP 500 de Tóquio. Menos de um mês depois, levantaram o troféu do ATP 500 de Valência. Este ano, por causa de uma lesão do austríaco, os dois só fizeram um torneio juntos. No Australian Open, venceram a primeira rodada, mas foram surpreendidos por Thomaz Bellucci e Benoit Paire na segunda rodada. O SporTV exibe o
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/aberto-de-tenis-do-brasil/noticia/2013/02/parceiro-de-soares-austriaco-chega-sp-com-fome-de-titulo-e-de-sushi.html
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