Em um gramado ruim de São Januário, Tricolor estreia sem glamour, mas vence o Nova Iguaçu por 2 a 0. Debutante, Wellington Silva dá assistência
A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Atual campeão carioca e brasileiro, o Fluminense fez sua estreia em
2013 sem muito glamour: jogou sem os titulares (poupados para a
Libertadores), diante de pouco público (2.625 presentes, sendo 1.631
pagantes) e num gramado ainda em reforma (e cheio de areia) de São
Januário. Mas nada que tirasse a satisfação do resultado. Com dois gols
de cabeça de Wagner,
o Tricolor derrotou o Nova Iguaçu por 2 a 0. Chegou a três pontos e
divide a liderança do Grupo B da Taça Guanabara com o Flamengo. A equipe
da Baixada Fluminense, sem pontuar, está na lanterna do Grupo A junto
com o Quissamã.
- Tenho 1,73m e meio (de altura). Esse meio valeu a pena. Este ano eu planejei para ser o meu melhor no Fluminense e o melhor na carreira. Graças a Deus já comecei com o pé direito. O professor tem convicção e tem planejado muito bem. Fico feliz de estarem preocupados comigo e fico feliz de dar essa resposta. Se precisarem, posso começar jogando - comemorou Wagner.
Quem apareceu bem foram os jovens laterais-esquerdos Fernando e Ronan. O primeiro mostrou personalidade e foi eficiente na marcação, enquanto o segundo entrou no fim e deu a assistência para o segundo gol. Os outros dois reforços, o lateral-esquerdo argentino Fabian Monzón e o meia Felipe, ainda não têm prazo para estreia.
Provavelmente ainda sem o time principal, o Fluminense volta a campo na quinta-feira contra o Olaria, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão. Um dia antes, na quarta-feira, o Nova Iguaçu visita o Audax às 17h, no Moacyrzão.
Principal adversário, gramado impede chances
O campo ruim contribuiu para um jogo pouco técnico. Em meio a passes errados e muita marcação, o Fluminense, armado com três volantes, só conseguiu sua primeira finalização aos 18 minutos - e num chute de longe de Fábio Braga no meio do gol. O lance mais perigoso do time no primeiro tempo acabou saindo numa jogada de sorte. O estreante Wellington Silva chegou à linha de fundo marcado e tentou cruzar. A bola encobriu o goleiro, pegou um efeito e quase foi no gol, mas passou raspando a segunda trave e sequer saiu.
A melhor chance da primeira etapa foi do Nova Iguaçu. Aos 21 minutos, Dieguinho passou por Diguinho e arriscou de longe. Berna tentou segurar e espalmou para a frente da área, mas conseguiu abafar o rebote nos pés de Glauber e se redimiu do erro. A única reclamação com a arbitragem foi num lance polêmico envolvendo o zagueiro Anderson, que se apoiou nas costas de Glauber ao subir de cabeça na área. Os jogadores do Nova Iguaçu queriam pênalti.
Abel muda esquema, e Wagner decide
As equipes voltaram sem alteração para a etapa final. O panorama também não mudou, e o Nova Iguaçu continuou melhor do que o Fluminense. Até que conseguiu balançar a rede, aos 12 minutos, mas não valeu: Glauber chutou cruzado, e Flávio, muito impedido, completou para o gol. Com o Flu sem poder de fogo, Abel resolveu deixar de lado o esquema de três volantes. Trocou Fábio Braga pelo atacante Michael e um apagado Rafael Sobis por Wagner.
As alterações melhoraram a equipe, que passou a jogar mais no campo de ataque, mas ainda com muitas dificuldades para finalizar - até então, só havia chutado uma vez em todo o jogo. A segunda finalização explodiu na defesa, mas a terceira estufou a rede. Wellington Silva roubou a bola, tabelou com Rhayner e cruzou na medida para Wagner usar a cabeça para colocar o Flu na frente. No fim, a fórmula se repetiu, dessa vez pelo lado esquerdo. Ronan, jovem da base que entrou no lugar de Fernando no fim e foi a última substituição de Abel, levou a bola do campo de defesa ao ataque e caprichou no cruzamento para Wagner, outra vez de cabeça, definir o placar.
- Tenho 1,73m e meio (de altura). Esse meio valeu a pena. Este ano eu planejei para ser o meu melhor no Fluminense e o melhor na carreira. Graças a Deus já comecei com o pé direito. O professor tem convicção e tem planejado muito bem. Fico feliz de estarem preocupados comigo e fico feliz de dar essa resposta. Se precisarem, posso começar jogando - comemorou Wagner.
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A partida marcou a estreia de dois dos quatro reforços contratados pelo
Flu para a temporada: o lateral-direito Wellington Silva e o
meia-atacante Rhayner. Os dois se movimentaram bastante e concentraram
boa parte das jogadas pelo lado direito, mas pecaram nos cruzamentos e
finalizações. No segundo tempo, o lateral acertou um cruzamento para o
primeiro gol da partida.Quem apareceu bem foram os jovens laterais-esquerdos Fernando e Ronan. O primeiro mostrou personalidade e foi eficiente na marcação, enquanto o segundo entrou no fim e deu a assistência para o segundo gol. Os outros dois reforços, o lateral-esquerdo argentino Fabian Monzón e o meia Felipe, ainda não têm prazo para estreia.
Provavelmente ainda sem o time principal, o Fluminense volta a campo na quinta-feira contra o Olaria, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão. Um dia antes, na quarta-feira, o Nova Iguaçu visita o Audax às 17h, no Moacyrzão.
Wagner comemora primeiro gol no ano com Rhayner e Michael (Foto: Nelson Perez / Fluminense. F.C.)
O campo ruim contribuiu para um jogo pouco técnico. Em meio a passes errados e muita marcação, o Fluminense, armado com três volantes, só conseguiu sua primeira finalização aos 18 minutos - e num chute de longe de Fábio Braga no meio do gol. O lance mais perigoso do time no primeiro tempo acabou saindo numa jogada de sorte. O estreante Wellington Silva chegou à linha de fundo marcado e tentou cruzar. A bola encobriu o goleiro, pegou um efeito e quase foi no gol, mas passou raspando a segunda trave e sequer saiu.
A melhor chance da primeira etapa foi do Nova Iguaçu. Aos 21 minutos, Dieguinho passou por Diguinho e arriscou de longe. Berna tentou segurar e espalmou para a frente da área, mas conseguiu abafar o rebote nos pés de Glauber e se redimiu do erro. A única reclamação com a arbitragem foi num lance polêmico envolvendo o zagueiro Anderson, que se apoiou nas costas de Glauber ao subir de cabeça na área. Os jogadores do Nova Iguaçu queriam pênalti.
Abel muda esquema, e Wagner decide
As equipes voltaram sem alteração para a etapa final. O panorama também não mudou, e o Nova Iguaçu continuou melhor do que o Fluminense. Até que conseguiu balançar a rede, aos 12 minutos, mas não valeu: Glauber chutou cruzado, e Flávio, muito impedido, completou para o gol. Com o Flu sem poder de fogo, Abel resolveu deixar de lado o esquema de três volantes. Trocou Fábio Braga pelo atacante Michael e um apagado Rafael Sobis por Wagner.
As alterações melhoraram a equipe, que passou a jogar mais no campo de ataque, mas ainda com muitas dificuldades para finalizar - até então, só havia chutado uma vez em todo o jogo. A segunda finalização explodiu na defesa, mas a terceira estufou a rede. Wellington Silva roubou a bola, tabelou com Rhayner e cruzou na medida para Wagner usar a cabeça para colocar o Flu na frente. No fim, a fórmula se repetiu, dessa vez pelo lado esquerdo. Ronan, jovem da base que entrou no lugar de Fernando no fim e foi a última substituição de Abel, levou a bola do campo de defesa ao ataque e caprichou no cruzamento para Wagner, outra vez de cabeça, definir o placar.
Estreante, Wellington Silva deu assistência para o primeiro gol (Foto: Bruno Turano / Photocamera)
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