quarta-feira, 26 de setembro de 2012

M. Fernandes desabafa após derrota: ‘Tinha que mandar todos embora’


Treinador do América-MG não poupou críticas à má atuação do time na derrota de virada para o Barueri, no Independência

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Mauro Fernandes, novo técnico do América-MG (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)Mauro Fernandes usou palavras 'duras' para avaliar
atuação do Coelho (Foto: Marco Antônio Astoni)

O técnico Mauro Fernandes desabafou após a derrota do América-MG por 2 a 1 para o Barueri, nesta terça-feira. O revés de virada para o então lanterna da competição deixou o treinador chateado. Segundo ele, foi o maior ‘vexame’ em sua carreira.

- Foi um jogo em que o presidente do América-MG tinha que pegar e mandar todo mundo embora. Foi uma vergonha o que aconteceu no jogo de hoje. Além de perdemos do último colocado, sem o menor menosprezo ao Barueri, mas o América-MG pelas pretensões que tem, foi vergonhoso. Eu estou com vergonha pelo comportamento do América-MG. Time sem alma, sem brilho.

Mauro destacou os erros do Coelho, que saiu na frente no começo do jogo, mas logo cedeu o gol de empate. O treinador classificou a partida da equipe como uma lástima. Questionado sobre problemas emocionais da equipe, afastou a hipótese.

- Como problema emocional? São profissionais. Não tem essa de entrar nervoso. Não é dente de leite. Estão acostumados a jogar em grandes clubes. Eu estou muito chateado em relação a tudo que aconteceu no jogo. É para nós enfiarmos num buraco e nem sair, pela vergonha do que fizemos hoje. Acho que ninguém tem coragem de chegar em casa e olhara para a família.
Embora não admita jogar a toalha, Mauro Fernandes avaliou que a classificação para a série A ficou ainda mais longe. Principalmente diante da atuação da equipe.

- Fica mais difícil. Não digo que é impossível, porque matematicamente tem condições. Mas fica mais difícil. Até porque temos hoje nove pontos de diferença e com um jogo a mais. Não posso ser tão otimista de falar que vamos ganhar dez jogos nos onze que faltam. Eu sou otimista, mas trabalho naquilo que tem possibilidade. Eu jamais vou jogar a toalha.


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