Com dois ouros, ponteira quer disputar Mundial de 2014, mas está disposta a trocar os Jogos do Rio pela chance de acompanhar de perto a infância de Mel
Daqui até 2016, Mel vai atravessar boa parte de sua infância antes de
entrar na pré-adolescência. E a mãe quer ver tudo de perto. Paula
Pequeno acaba de pendurar no pescoço seu segundo ouro olímpico, mas o
terceiro ela está disposta a trocar pela oportunidade de grudar na filha
numa fase tão importante. Pouco depois de derrubar as americanas e
conquistar o bicampeonato em Londres, a jogadora da seleção feminina de
vôlei já sentia que aquela tinha sido sua última vez em solo olímpico.
Nos Jogos do Rio, Paula Pequeno terá 34 anos e acredita que, fisicamente, ainda poderia contribuir. Assim como poderia ter ajudado mais em Londres. No time de José Roberto Guimarães, perdeu espaço para Fernanda Garay, que se tornou um dos destaques da campanha.
- Eu estava bem, até achei que fui mal aproveitada. Mas, por outro lado, a Garay entrou superbem. Meu papel foi ajudar o time, passei minha experiência, dei uma de pastora (risos). Sou bicampeã olímpica do mesmo jeito - afirmou Paula.
A trajetória das meninas em Londres realmente precisou de muito papo e cabeça fria das mais experientes. Na primeira fase, a equipe ficou por um fio e quase foi eliminada. Avançou para enfrentar a Rússia nas quartas e venceu após salvar seis match points no tie-break. Na final, caiu feio no primeiro set diante dos Estados Unidos, mas levantou a tempo de virar e cravar o ouro.
- Foi na marra. Passamos por uma das piores situações aqui, mas tudo se resume à fé. Aos pouquinhos, com paciência, a gente foi vendo a coisa se desenhar de uma maneira positiva. Aí engatamos a primeira - recorda Paula.
Ainda na quadra, ela falou pelo telefone com Mel. E na saída do ginásio já estava louca para falar de novo. Na chegada ao Brasil, a promessa estará cumprida:
- Prometi levar a medalha para ela, e vou levar.
Paula Pequeno encerra sua carreira olímpica com duas medalhas de ouro (Foto: Reuters)
- Estou superjovem, muito bem fisicamente, mas o que eu almejo é o
Mundial de 2014, na Itália. Em Olimpíadas, acho que encerro por aqui.
Sei que posso fazer mais pela seleção, mas tenho minha filha para criar.
Fico com medo de ver a infância dela passar - explicou a ponteira de 30
anos.Nos Jogos do Rio, Paula Pequeno terá 34 anos e acredita que, fisicamente, ainda poderia contribuir. Assim como poderia ter ajudado mais em Londres. No time de José Roberto Guimarães, perdeu espaço para Fernanda Garay, que se tornou um dos destaques da campanha.
- Eu estava bem, até achei que fui mal aproveitada. Mas, por outro lado, a Garay entrou superbem. Meu papel foi ajudar o time, passei minha experiência, dei uma de pastora (risos). Sou bicampeã olímpica do mesmo jeito - afirmou Paula.
A trajetória das meninas em Londres realmente precisou de muito papo e cabeça fria das mais experientes. Na primeira fase, a equipe ficou por um fio e quase foi eliminada. Avançou para enfrentar a Rússia nas quartas e venceu após salvar seis match points no tie-break. Na final, caiu feio no primeiro set diante dos Estados Unidos, mas levantou a tempo de virar e cravar o ouro.
- Foi na marra. Passamos por uma das piores situações aqui, mas tudo se resume à fé. Aos pouquinhos, com paciência, a gente foi vendo a coisa se desenhar de uma maneira positiva. Aí engatamos a primeira - recorda Paula.
Ainda na quadra, ela falou pelo telefone com Mel. E na saída do ginásio já estava louca para falar de novo. Na chegada ao Brasil, a promessa estará cumprida:
- Prometi levar a medalha para ela, e vou levar.
Paula Pequeno com a filha Mel antes das Olimpíadas (Foto: Divulgação/Facebook)
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