Equipe paulista mostra consistência e vence as heptacampeãs por 3 sets a 0, num Maracanãzinho lotado
- Eu não tenho padrinho, mas tenho uma família linda que na hora da derrota me põe para cima. Sou privilegiado. Se eu pudesse, deitava aqui no Maracanãzinho e ficava olhando para esse teto o dia todo - disse o técnico Luizomar de Moura.
A vibração do Osasco, pentacampeão da Superliga feminina (Foto: Alexandre Loureiro / Vipcomm)
O Rio de Janeiro saiu na frente, com um ataque forte de Sheilla. Foi o único momento em que esteve no comando do placar. O adversário ditava o ritmo e o time da casa subia com vontade no bloqueio para tentar conter o ímpeto ofensivo do Osasco. Fernanda deixou tudo igual (6/6) quando fechou, sozinha, a porta para Jaqueline. A ponteira e suas companheiras ficaram mordidas e, dali em diante, passaram a atacar mais forte. O Rio desperdiçava saques, a bola não chegava redonda às mãos de Fernanda o bloqueio já não era o paredão de antes. Do outro lado, tudo dava certo. O time estava redondinho e não demorou a abrir 17/10.
Bernardinho balançava a cabeça, dava orientações, mas nada mudava. Trocou Fernanda por Roberta, Sheilla por Ju Nogueira, só que as falhas continuavam. O saque do time paulista castigava. Hooker também. Enquanto Bernardinho gritava, tentava acordar suas pupilas, Luizomar de Moura levava uma conversa ao pé do ouvido com a levantadora Fabíola durante o pedido de tempo.
Na volta dele, diante de um Rio de Janeiro apático, o Osasco fechou o primeiro set em 25/14.
Hooker, principal destaque da final da Superliga, voa para atacar (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)
Jaqueline também brilhou na decisão contra o Rio
de Janeiro (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)
de Janeiro (Foto: Mauricio Val / Vipcomm)
Na arquibancada, a torcida vestida de azul já roía as unhas. A de laranja, em menor número, cantava a plenos pulmões. O Rio não dava ouvidos e subia no bloqueio. Um de Carol deixou tudo igual de novo (21/21). Diante da tentativa de reação, foi só chamar Hooker, que dos últimos seis pontos do Osasco tinha sido responsável por cinco. Fez mais um e deixou sua equipe a um ponto do título (24/22). Jaqueline desperdiçou a primeira chance, mas Thaísa não perdeu a chance que teve: 25/23.
- Foi uma Superliga incrível. A cada ano que passa está mais difícil chegar numa decisão. Não é ganhar ou perder. A gente sai com o espírito de não ter feito o que deveria ter feito - disse Fabi, líbero do Rio de Janeiro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/no-jogo-de-despedida-de-fernanda-osasco-bate-o-rio-e-conquista-o-penta.html
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