Mineiros vão para o vestiário perdendo, mas conseguem vitória por 2 a 1 com gols de jogadores escalados pelo treinador no segundo tempo
por GLOBOESPORTE.COM
Na próxima rodada, o Coelho vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco, às 18h30m (de Brasília) de domingo. No mesmo dia, o Bahia recebe o Flamengo, às 16h.
Pênalti polêmico e vantagem baiana
O reencontro entre América-MG e Bahia começou muito estudado. O frio de Sete Lagoas e a pequena presença de público - foram 1.253 pagantes - pareceram desanimar os jogadores. Com três volantes, o time mineiro, mesmo em casa, parecia querer explorar os contragolpes e dava muitos espaços ao adversário. Na base da correria, Jobson tentava criar jogadas, mas na hora do arremate ou do passe final acabava errando.
Num lance que parecia definido, Paulo César de Oliveira assinalou um pênalti que gerou muita reclamação por parte dos americanos. Lulinha invadiu a área pela direita, e Carleto tomou-lhe a frente. Na trombada, o jogador do Bahia foi ao chão e pôs o braço na bola. O árbitro entendeu como penalidade máxima, que Souza cobrou para abrir o placar.
A partir daí, a pequena torcida do Coelho passou a vaiar o time, principalmente o lateral-direito Sheslon. As vaias irritaram o treinador Mauro Fernandes, que bateu boca com alguns torcedores.
Rodriguinho marca três minutos depois de entrar no jogo (Foto: Cristiano Andujar / Agência Estado)
Com o placar adverso, o América-MG voltou diferente para o segundo tempo. Mauro tirou o veterano Irênio e promoveu a estreia de Rodriguinho, meia contratado ao Bragantino. Logo a um minuto, Gabriel acertou o travessão numa cabeçada, mas dois minutos depois não teve jeito. Eliandro brigou dentro da área, dominou a bola e rolou para Rodriguinho. Em velocidade, o meia pegou de primeira e acertou o ângulo de Marcelo Lomba: tudo igual na Arena do Jacaré.
O empate não agradava ao time da casa, muito menos a seu treinador. Mauro tirou Sheslon e colocou Camilo, que deu velocidade ao América-MG. Vendo o time melhor no ataque, a torcida pedia um finalizador. E ele entrou aos 35 minutos: o técnico atendeu aos torcedores e colocou Alessandro no lugar de Eliandro. A estrela do técnico brilhou mais uma vez. Após cruzamento da esquerda, o atacante dominou e bateu de direita. Gol e festa dos poucos torcedores presentes ao estádio.
Com pouco mais de cinco minutos para o fim do jogo, o Bahia até que tentou apertar, na base dos cruzamentos. Mas o Coelho se segurou lá atrás e voltou a conseguir uma vitória na elite do futebol brasileiro, após dez anos perambulando pelas séries B e C.
Flávio; Sheslon (Camilo), Micão, Gabriel e Carleto; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral e Irênio (Rodriguinho); Fábio Júnior e Eliandro (Alessandro). | Marcelo Lomba; Gabriel, Thiego, Titi e Ávine; Fahel, Marcone, Camacho (Boquita) e Lulinha (Maranhão; Jobson (João Neto) e Souza. |
Técnico: Mauro Fernandes | Técnico: René Simões |
Gols: Souza, aos dez minutos do primeiro tempo (Bahia); Rodriguinho, FONTE: http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/22-05-2011/america-mg-bahia.html |
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