TÊNIS
Brasileiro chega a Melbourne na condição de atual campeão de duplas, diz que parceria está mais visada e busca parceira para manter título de duplas mistas
Um novo Bruno Soares
pisou no Melbourne Park nos últimos dias. Em janeiro do ano passado, o
mineiro chegava ao Aberto da Austrália com o novo parceiro Jamie Murray,
substituindo o austríaco Alexander Peya. Era o terceiro torneio da
dupla depois de chegarem às semifinais do ATP 250 de Doha e vencer o de
Sydney. De cara, faturaram o título do primeiro Grand Slam disputado. O
brasileiro ainda conquistou o título de duplas mistas com a russa Elena
Vesnina. A estreia será contra os americanos Sam Querrey e Donald Young,
na madrugada desta quinta-feira, por volta das 5h (horário de
Brasília).
Em 2016 Soares e Murray ainda levantaram a taça do Aberto dos Estados Unidos e terminaram o ano como dupla número 1 do ranking, posição que perderam nos dois primeiros torneios de 2017 para Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert. Soares e Murray perderam para a dupla francesa na semifinal do ATP do Catar e em seguida ficaram com o vice-campeonato em Sydney ao caírem para os holandeses Wesley Koolhof e Matwe Middelkoop. Para o brasileiro chegar à Melbourne como campeão não muda muito nos vestiários. Em quadra, eles passam a ser mais visados.
- Não sinto que muda muitas coisas no vestiário, não. Na nossa mentalidade e na dos adversários muda simplesmente o fato de a gente acreditar que pode repetir conquistas como essa. A partir do momento em que você chega em cima o pessoal passa a te ver, estudar e analisar mais seu padrão de jogo, jogadas preferidas, melhores golpes. Isso faz com que seja muito mais difícil permanecer. Você vai ter que a cada dia jogar o seu melhor, explorar o seu ponto forte, esconder o seu ponto fraco - disse Soares.
+ Ai, que calor! Gelo, toalhas e litros de água: tenistas sofrem em Melbourne
A luta pelo título de duplas mistas não está garantida. Soares disse que Vesnina não se recuperou de um problema nas costas durante o ATP de Sydney e desistiu de jogar a chave - ela disputa o torneio de simples e de duplas femininas. O mineiro vai jogar com a tcheca Katerina Siriakova. O certo é que um velho "companheiro" de terras australianas estará firme e forte ao seu lado: o café.
- Apesar de já estar há 10 dias é sempre complicado esse fuso-horário. Tem horas do dia em que o sono pega mesmo e misturado com o cansaço de jogar dois eventos. Passa a ser importante no dia-a-dia. Mas eu sou um cara que gosta de tomar um cafezinho. Me deixa ligado. Então vai ser a mesma coisa nesse ano. Vamos com tudo na base do café e do tênis - disse.
Além do sono, o calor é outro fator, mas que segundo Soares a princípio não preocupa. Ter treinado no Brasil e em Miami (Jamie) e disputado o ATP de Sydney contribuiu.
- Não vai complicar tanto, a não ser que seja uma coisa muito fora do normal, um jogo muito longo. Em dezembro o Jamie estava na Flórida e eu no Brasil. São lugares bem quentes e úmidos. Em Sydney, na semana passada, fez um calor absurdo. A gente viu que está preparado pra aguentar esse fator - disse Soares.
Para encarar bem o ano, o brasileiro não mudou muito a sua pré-temporada em relação a 2016. Dentre os torneios principais, além dos Grand Slams, está o ATP 1000 do Rio, que será disputado entre 20 e 26 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
- Foi parecida. Procuro ajustar algumas coisas dentro de quadra que eu posso melhorar que é em termos de horas do treino ou do tipo de preparação. Procuro fazer muita coisa na parte física, que é o momento do ano que a gente tem para cuidar do corpo e deixa-lo preparado ao longo do ano. Na parte de quadra, em termos de horas, é tudo muito parecido. O que vai mudar são coisas mais específicas.
Correção:
O Aberto da Austrália de 2016 foi o terceiro torneio da parceria entre Bruno Soares e Jamie Murray, e não o segundo. Antes, eles ganharam o ATP de Sydney. A dupla não conquistou o ATP Finals, como foi informado. Foi eliminada nas semifinais. As informações foram corrigidas às 18h20.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2017/01/mais-visados-e-base-de-cafe-soares-e-murray-defendem-titulo-na-australia.html
Em 2016 Soares e Murray ainda levantaram a taça do Aberto dos Estados Unidos e terminaram o ano como dupla número 1 do ranking, posição que perderam nos dois primeiros torneios de 2017 para Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert. Soares e Murray perderam para a dupla francesa na semifinal do ATP do Catar e em seguida ficaram com o vice-campeonato em Sydney ao caírem para os holandeses Wesley Koolhof e Matwe Middelkoop. Para o brasileiro chegar à Melbourne como campeão não muda muito nos vestiários. Em quadra, eles passam a ser mais visados.
Bruno Soares aponta para as suas fotos no mural
dos campeões do Aberto da Austrália
(Foto: Reprodução Facebook)
- Não sinto que muda muitas coisas no vestiário, não. Na nossa mentalidade e na dos adversários muda simplesmente o fato de a gente acreditar que pode repetir conquistas como essa. A partir do momento em que você chega em cima o pessoal passa a te ver, estudar e analisar mais seu padrão de jogo, jogadas preferidas, melhores golpes. Isso faz com que seja muito mais difícil permanecer. Você vai ter que a cada dia jogar o seu melhor, explorar o seu ponto forte, esconder o seu ponto fraco - disse Soares.
+ Ai, que calor! Gelo, toalhas e litros de água: tenistas sofrem em Melbourne
A luta pelo título de duplas mistas não está garantida. Soares disse que Vesnina não se recuperou de um problema nas costas durante o ATP de Sydney e desistiu de jogar a chave - ela disputa o torneio de simples e de duplas femininas. O mineiro vai jogar com a tcheca Katerina Siriakova. O certo é que um velho "companheiro" de terras australianas estará firme e forte ao seu lado: o café.
- Apesar de já estar há 10 dias é sempre complicado esse fuso-horário. Tem horas do dia em que o sono pega mesmo e misturado com o cansaço de jogar dois eventos. Passa a ser importante no dia-a-dia. Mas eu sou um cara que gosta de tomar um cafezinho. Me deixa ligado. Então vai ser a mesma coisa nesse ano. Vamos com tudo na base do café e do tênis - disse.
Bruno Soares e Jamie Murray em ação no
Aberto da Austrália de 2016: final feliz
(Foto: AP)
Além do sono, o calor é outro fator, mas que segundo Soares a princípio não preocupa. Ter treinado no Brasil e em Miami (Jamie) e disputado o ATP de Sydney contribuiu.
- Não vai complicar tanto, a não ser que seja uma coisa muito fora do normal, um jogo muito longo. Em dezembro o Jamie estava na Flórida e eu no Brasil. São lugares bem quentes e úmidos. Em Sydney, na semana passada, fez um calor absurdo. A gente viu que está preparado pra aguentar esse fator - disse Soares.
Para encarar bem o ano, o brasileiro não mudou muito a sua pré-temporada em relação a 2016. Dentre os torneios principais, além dos Grand Slams, está o ATP 1000 do Rio, que será disputado entre 20 e 26 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
- Foi parecida. Procuro ajustar algumas coisas dentro de quadra que eu posso melhorar que é em termos de horas do treino ou do tipo de preparação. Procuro fazer muita coisa na parte física, que é o momento do ano que a gente tem para cuidar do corpo e deixa-lo preparado ao longo do ano. Na parte de quadra, em termos de horas, é tudo muito parecido. O que vai mudar são coisas mais específicas.
Correção:
O Aberto da Austrália de 2016 foi o terceiro torneio da parceria entre Bruno Soares e Jamie Murray, e não o segundo. Antes, eles ganharam o ATP de Sydney. A dupla não conquistou o ATP Finals, como foi informado. Foi eliminada nas semifinais. As informações foram corrigidas às 18h20.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2017/01/mais-visados-e-base-de-cafe-soares-e-murray-defendem-titulo-na-australia.html
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