VÔLEI
Técnico foi primeiro a convocar a central, e conquistaram o ouro no Pan de Winnipeg. Ela concorda com decisão de Bernardinho pela família: "Fez muito pelo vôlei"
Walewska concorda com decisão de Bernardinho e vê legado deixado pelo treinador (Foto: Lucas Papel)
A
central Walewska foi convocada para a seleção brasileira pela primeira
vez por Bernardinho, em 1997. Do ouro nos Jogos Pan-Americanos de
Winnipeg, no Canadá, em 1999, e do bronze na Olimpíada de Sidney, em
2000, ao início de 2017, quando a "Era Bernardinho" chegou ao fim na seleção brasileira
de
vôlei, cada um seguiu um caminhos diferentes, com a camisa da seleção e
com inúmeros títulos em comum. A central não representa mais a seleção
brasileira e entende bem o processo pelo qual Bernardinho está passando.
A jogadora sabe que chega um momento em que tem de ceder de um lado
para ter mais folgas e poder ficar mais tempo com a família. Os anos à
frente da melhor seleção do mundo, com títulos e com o legado faz com
que Walewska nem pense ao falar sobre a aposentadoria do primeira chefe
no Brasil: Ele merece.
O treinador foi o comandante da central na equipe feminina de
1997 a 2000, levando o Brasil ao pódio em diversas competições antes de Bernardinho fazer
história no masculino. A central campeã olímpica concorda com a decisão do
treinador para ficar mais perto da família. Para os que ficam é hora de desfrutarem
do legado que foi deixado por ele.
– Pessoalmente, chega uma hora em que temos que tomar uma
decisão. Ele tem uma família linda.
Acho que tem hora que você tem que ceder de
um lado para acompanhar as crianças, a família. Ele fez muito pelo voleibol. Joguei
com ele desde 1997, quando foi minha primeira convocação para a seleção e ele
foi o técnico até 2000, antes de ir para a seleção masculina. Foi uma era de
dez anos de glórias com a seleção masculina. Ele ainda continua na Superliga
Feminina, com certeza vai estar junto à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
Ele é uma pessoa do esporte, vive muito isso, mas com um pouco mais de
folga, que ele merece – disse Walewska.
A capitã do Praia Clube também vê com bons olhos a escolha
do sucessor de Bernardinho na seleção. Para Walewska, a boa relação de Renan Dal Zotto com o
ex-treinador nos bastidores pode ajudar a manter o Brasil no lugar mais alto do
pódio.
– [Foi uma boa escolha] acho que com o aval do Bernardo
ainda, isso é muito importante. Eles são amigos, o Bernardo vai ajudar,
contribuir. O que ele puder contribuir nessa transição, ele vai fazer. É muito
importante deixar esse legado, e que isso continue e prospere porque deu certo –
finalizou.
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