Torcedor do Botafogo, levantador do Sesi-SP e da seleção, é assediado após jogo da Superliga, elogia Jair Ventura e se diz esperançoso para temporada 2017
O
levantador Bruninho está acostumado a receber o carinho dos torcedores,
sobretudo dos fãs de vôlei, que acompanham a trajetória do atleta nos
clubes e na seleção brasileira. Na tarde deste sábado, porém, o motivo
do assédio a Bruninho não foi o vôlei e, sim, o futebol. Após a vitória do Sesi-SP sobre a JF Vôlei,
em jogo válido pela Superliga Masculina de vôlei, o camisa 1 da equipe
paulista atendeu ao pedido de um grupo de torcedores do Botafogo, clube
de coração do Bruninho.
Pacientemente, o levantador se dirigiu até os alvinegros, tirou fotos e agradeceu pelo carinho. Feliz pela atenção e pelo gesto dos fãs, Bruninho comentou a situação e disse que foi a primeira vez que atendeu um grupo de botafoguenses após uma partida de vôlei.
- Fico bastante feliz por receber o carinho dos botafoguenses. Lógico que jogando pela seleção brasileira, a gente recebe carinho de muita gente, não existe clube, é tudo um só país. Mas cada jogador tem o seu clube de coração, isso faz parte. Eu recebo várias mensagens de torcedores do Botafogo, via Twitter e Instagram. Quando eu ando na rua, os alvinegros me param. Fiz a campanha do sócio-torcedor e as pessoas me reconhecem como botafoguense mesmo. Ser um símbolo é algo muito bacana, é uma alegria para mim. O Botafogo é um time que eu torço desde que eu nasci. Ter um grupo de botafoguense assim, em um jogo, foi a primeira vez – declarou.
Além de ter conquistado a medalha de ouro olímpica pela seleção e retornar ao vôlei brasileiro, vestindo a camisa do Sesi-SP, Bruninho teve outros motivos para comemorar em 2016. Afinal, o Botafogo, que era apontado como um dos candidatos ao rebaixamento, encerrou a temporada em alta, garantindo a vaga para disputar a Taça Libertadores. Bruninho afirma que não esperava um ano tão bom para o Glorioso.
- Sinceramente este ano me surpreendeu. O time tinha poucos jogadores renomados. Sinceramente, alguns jogadores eu nem conhecia. A partir do momento em que o Jair Ventura pegou o time, a equipe mudou de cara. E eu fico esperançoso para o ano que vem. Tem o patrocínio da Caixa, depois de alguns problemas burocráticos que o Botafogo enfrentou para conseguir. É uma verba importante para que o clube traga alguns reforços. O Botafogo já tem uma cara e, se conseguir se reforçar, o time pode ir bem em 2017. É isso que a gente espera – comentou.
Bruninho
também se diz feliz por estar mais perto do Botafogo. Após três
temporadas defendendo o Modena, o jogador deixou o vôlei italiano para
jogar pelo Sesi-SP. O atleta afirma que, mesmo à distância, acompanhava
os jogos do time de General Severiano, até mesmo pelo estímulo do pai, o
técnico Bernardinho, que também torce pelo Botafogo. De acordo com o
levantador, a rotina profissional, de jogos e viagens, fez ele se tornar
menos fanático e presente nos jogos, mas não menos apaixonado pelo
clube.
-
Quando eu era mais novo, é lógico que eu acompanhava mais. Ia ao
estádio, era mais doente pelo clube. Mas eu consigo acompanhar. Quando
tem jogo na TV e estou de bobeira, assisto. Se não dá, olho o resultado
após a partida. Depois que virei atleta, passei a entender um pouco mais
também. Eu era mais fanático, cobrava um pouco mais. Meu pai
(Bernardinho) e eu sempre nos falamos: “Olha, o Botafogo ganhou hoje,
hein!”, trocamos mensagens sobre os jogos. Só que depois de virar
profissional, fiquei menos fanático – destacou.
Um dos principais responsáveis pela felicidade de Bruninho e do torcedor alvinegro em 2016 foi o técnico Jair Ventura, que assumiu o time na 20ª rodada do Brasileirão, após a saída de Ricardo Gomes para o São Paulo, e conduziu o time à Copa Libertadores. Em um esporte em que a análise de desempenho e as estatísticas são fundamentais para corrigir erros e obter sucesso, Bruninho elogia a linha estudiosa de Ventura e diz se identificar com o estilo do comandante do Bota.
- Sem dúvidas é muito importante esta implementação. No vôlei, este estudo estatístico já vem de algum tempo. O estudo dos jogadores do próprio time e do adversário é fundamental. E creio que a implementação do trabalho do Jair Ventura no Botafogo é de suma importância. Hoje muita gente sabe jogar bem, e os detalhes fazem a diferença. Tentar tirar proveito desta situação é algo importante, e me identifico com este tipo de trabalho – concluiu.
Bruninho fez até selfie com torcedores do
Botafogo na Arena UFJF, em Juiz de Fora
(Foto: Bruno Rezende)
Pacientemente, o levantador se dirigiu até os alvinegros, tirou fotos e agradeceu pelo carinho. Feliz pela atenção e pelo gesto dos fãs, Bruninho comentou a situação e disse que foi a primeira vez que atendeu um grupo de botafoguenses após uma partida de vôlei.
- Fico bastante feliz por receber o carinho dos botafoguenses. Lógico que jogando pela seleção brasileira, a gente recebe carinho de muita gente, não existe clube, é tudo um só país. Mas cada jogador tem o seu clube de coração, isso faz parte. Eu recebo várias mensagens de torcedores do Botafogo, via Twitter e Instagram. Quando eu ando na rua, os alvinegros me param. Fiz a campanha do sócio-torcedor e as pessoas me reconhecem como botafoguense mesmo. Ser um símbolo é algo muito bacana, é uma alegria para mim. O Botafogo é um time que eu torço desde que eu nasci. Ter um grupo de botafoguense assim, em um jogo, foi a primeira vez – declarou.
Bruninho não teve pressa para atender fãs
(Foto: Bruno Rezende)
Além de ter conquistado a medalha de ouro olímpica pela seleção e retornar ao vôlei brasileiro, vestindo a camisa do Sesi-SP, Bruninho teve outros motivos para comemorar em 2016. Afinal, o Botafogo, que era apontado como um dos candidatos ao rebaixamento, encerrou a temporada em alta, garantindo a vaga para disputar a Taça Libertadores. Bruninho afirma que não esperava um ano tão bom para o Glorioso.
- Sinceramente este ano me surpreendeu. O time tinha poucos jogadores renomados. Sinceramente, alguns jogadores eu nem conhecia. A partir do momento em que o Jair Ventura pegou o time, a equipe mudou de cara. E eu fico esperançoso para o ano que vem. Tem o patrocínio da Caixa, depois de alguns problemas burocráticos que o Botafogo enfrentou para conseguir. É uma verba importante para que o clube traga alguns reforços. O Botafogo já tem uma cara e, se conseguir se reforçar, o time pode ir bem em 2017. É isso que a gente espera – comentou.
Bruninho, levantador, camisa do Botafogo
(Foto: Divulgação/CBV)
Bruninho herdou paixão pelo Botafogo do pai, o técnico Bernardinho (Foto: Reprodução / Twitter)
Um dos principais responsáveis pela felicidade de Bruninho e do torcedor alvinegro em 2016 foi o técnico Jair Ventura, que assumiu o time na 20ª rodada do Brasileirão, após a saída de Ricardo Gomes para o São Paulo, e conduziu o time à Copa Libertadores. Em um esporte em que a análise de desempenho e as estatísticas são fundamentais para corrigir erros e obter sucesso, Bruninho elogia a linha estudiosa de Ventura e diz se identificar com o estilo do comandante do Bota.
- Sem dúvidas é muito importante esta implementação. No vôlei, este estudo estatístico já vem de algum tempo. O estudo dos jogadores do próprio time e do adversário é fundamental. E creio que a implementação do trabalho do Jair Ventura no Botafogo é de suma importância. Hoje muita gente sabe jogar bem, e os detalhes fazem a diferença. Tentar tirar proveito desta situação é algo importante, e me identifico com este tipo de trabalho – concluiu.
Bruninho foi um dos destaques da vitória do
Sesi-SP sobre o JF Vôlei (Foto: Bruno Ribeiro)
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