quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Holandesa lidera o Rio em "revanche" contra o Flu na estreia da Superliga




SUPERLIGA FEMININA DE VÔLEi


Anne comanda ataque das atuais campeãs do Nacional, e equipe de Bernardinho bate algoz da final do Carioca por 3 a 0. Torcida faz a festa na volta do Tricolor ao torneio




Por
Rio de Janeiro



Depois de decidirem o Campeonato Estadual, Fluminense e Rio de Janeiro voltaram a se encontrar na noite desta terça-feira, no ginásio do Hebraica, pela estreia da Superliga 2016/17. Mesmo com um bom público tricolor no ginásio, nas Laranjeiras, a equipe comandada por Bernardinho não teve dificuldades para estrear bem no torneio nacional por 3 seta a 0 - parciais de 25/21, 25/19 e 25/17. Destaque da partida foi a holandesa Anne Buijs, que não atuou na derrota para o Flu na decisão do Carioca. A ponteira Gabi, da seleção brasileira, também teve uma boa atuação.

Após 25 anos de ausência na elite do vôlei feminino, o Fluminense apostou em suas jogadoras mais experientes, como Sassá, Ju Costa e Renatinha, mas não conseguiu repetir a boa partida do último encontro entre as equipes. O Fluminense informou ter vendido todos os ingressos, mas não divulgou a quantidade nem o público total. Sempre apoiando, a torcida foi um dos personagens do confronto.
Na sequência da Superliga, o Tricolor recebe o Rio do Sul, também no Hebraica, na sexta-feira, às 20h (de Brasília). Já o Rio de Janeiro joga sua primeira partida em casa, no Tijuca Tênis Clube, na quinta-feira, contra o Valinhos, às 21h45 (de Brasília).

Rio de Janeiro x Fluminense - Superliga feminina de vôlei (Foto: Alexandre Loureiro/CBV)
Rio de Janeiro bateu o Fluminense na estreia 
da Superliga feminina de vôlei (Foto: 
Alexandre Loureiro/CBV)

O Jogo
Atual campeão nacional, o Rio abriu vantagem logo de inicio, fazendo 2 a 0. Com uma torcida incansável, o Fluminense não deixou a distância aumentar. Explorando as laterais, com as ponteiras Gabi e a holandesa Anne, as visitantes se mantiveram à frente no placar. O bloqueio individual de Ju Costa serviu para levantar ainda mais os torcedores. Apesar da atmosfera tricolor, a equipe de Bernardinho continuou trabalhando a bola com velocidade e abriu quatro pontos de diferença, o que fez Hylmer Dias, comandante do Fluminense, pedir tempo.

Rio de Janeiro x Fluminense - Superliga feminina de vôlei (Foto: Alexandre Loureiro/CBV)
Gabi foi destaque na vitória tranquila do Rio 
de Janeiro (Foto: Alexandre Loureiro/CBV)


A pausa não surtiu efeito, e o Rio voltou a pontuar. Destaque para as bolas rápidas de Roberta. Quando a diferença era de sete pontos (13 a 6), o Tricolor voltou a marcar em sequência. A partida entrou em um período de erros das duas equipes, ainda assim, as visitantes continuaram à frente, forçando o treinador do Flu parar o duelo mais uma vez. No retorno, o Tricolor imprimiu uma reação e diminuiu a distância para quatro. Mesmo com a melhora tricolor, o Rio de Janeiro teve dois set points a seu favor, salvos pelas donas da casa. Após tempo pedido por Bernardinho, as atuais campeãs fecharam o primeiro set por 25 a 21.

O segundo set começou com o mesmo equilíbrio do primeiro. O Rio atacava com bolas rápidas pelo meio, enquanto o Fluminense apostava em Sassá e Renatinha. Após o inicio parelho, as visitantes voltaram a abrir vantagem de quatro pontos. Em dois momentos, o Tricolor reclamou da arbitragem. Com a torcida inflamada após o episódio, as meninas do Flu iniciaram uma nova sequência de pontos, levando um dos ralis mais disputados do confronto. Mesmo assim, os erros individuais, tanto no saque quanto na recepção, faziam falta ao Tricolor. Como foi na primeira parcial, uma vantagem de oito pontos no meio do set se estabeleceu (16 a 8).

Rio de Janeiro x Fluminense - Superliga feminina de vôlei (Foto: Alexandre Loureiro/CBV)
Flu, de Leticia Hage, não repetiu a boa 
atuação da final do Carioca 
(Foto: Alexandre Loureiro/CBV)


Após um rali, com direito a largadinha de Lara parando no bloqueio, ela mesmo salvando a bola e Ju Costa colocando no chão, a arquibancada entrou mais uma vez na partida. No ponto seguinte, as visitantes voltaram a pontuar jogando uma ducha de água fria na torcida. Após vibrar com alguns pontos esporádicos, a equipe de Hylmer Dias voltou a empolgar, nem mesmo o tempo pedido por Bernardinho evitou o bom momento das donas da casa. O momento crucial da parcial foi quando a arbitragem deu um ponto a favor do Rio de Janeiro, o Flu reclamou de desvio no bloqueio. Os torcedores, então, se revoltaram contra os juízes, entoando cantos de "vergonha". Além de parar o Fluminense, abriu o caminho para o Rio fechar o set por 25 a 19.

O terceiro set não fugiu muito à regra. O Rio manteve a boa atuação com suas duas ponteiras, Anne e Gabi. A reclamação por parte dos torcedores e das jogadoras das visitantes também foi comum na parcial. Tanto que o Fluminense recebeu cartão vermelho, o que rendeu um ponto para as visitantes (assista aos v´deoss clicando no LINK da FONTE no final da matéria vídeo abaixo).

 Apesar da disposição das tricolores, a experiência do Rio e os erros das mandantes contribuíram para a distância de oito pontos. Sem a mesma regularidade das primeiras parciais, o Flu não conseguiu encostar no placar e o set terminou 25 a 17. Após a derrota, o público nas arquibancadas começou a gritar "é campeão", em referência ao título Estadual, e aplaudiu as jogadoras da equipe das Laranjeiras.


*Estagiário, sob supervisão de João Gabriel Rodrigues e Raphael Andriolo


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/11/anne-brilha-e-rio-vence-revanche-contra-o-flu-na-estreia-da-superliga.html

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