quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Dado vê Papão "mais leve" contra o Londrina, e explica mexidas no time




PAISSANDU


Técnico do Paysandu escala Raí e Celsinho no time titular, revela uso da "Lei do ex", aprova resultado, porém faz ressalvas sobre desempenho coletivo no Estádio do Café




Por
Londrina, PR




O técnico Dado Cavalcanti avaliou de duas formas o empate sem gols com o Londrina, na noite desta terça-feira, no Estádio do Café, no interior do Paraná. O resultado garantiu ao time paraense um ponto na tabela para se firmar ainda mais longe da zona de rebaixamento, algo que não preocupa mais o elenco bicolor. Nesse aspecto, o treinador saiu satisfeito. Porém fez ressalvas ao analisar a atuação do Papão diante do Tubarão (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

– Em termos de resultado, não posso negar que foi bom, sabendo da qualidade do Londrina, que briga para o acesso, tem uma força dentro de casa. A agente sai daqui sabendo que construímos um bom resultado. Em termos de rendimento, podíamos ter um pouco mais de posse, ter agredido mais. Poderíamos ter tido uma sorte melhor, mas em termos de resultado não posso reclamar – resumiu Dado.

Ainda na visão do técnico, o fato de não ter mais que pensar em fugir do Z-4 ajudou o time a jogar de forma mais solta fora de casa. Só que, em muitos momentos da partida, o Paysandu foi pressionado pelo clube paranaense, que teve até um gol anulado irregularmente.

– Não existe peso nos nossos ombros, e isso faz com que os nossos jogadores arrisquem um pouco mais. Claro que o peso da camisa influencia, nós temos uma massa de torcedores que nos apoia muito em Belém. Essa responsabilidade nunca vai faltar. A gente viu hoje jogadores um pouco mais soltos, fazendo jogadas individuais, algumas bonitas até. É claro que o importante é pensar no coletivo também – afirmou.




Dado Cavalcanti inovou na escalação. Mandou a campo jogadores que vinham sendo pouco utilizados, como o lateral-esquerdo Raí (improvisado na meia direita) e o meia Celsinho, além de manter Rivaldinho no comando de ataque, com Leandro Cearense começando no banco. O técnico explicou as alterações e disse que a intenção não era surpreender.
– Têm algumas situações que eu gosto de respeitar muito no futebol. Uma delas é a da ‘lei do ex’. Isso foi levado em consideração hoje, e por isso, também, a entrada do Celsinho. Já fiz isso com o Edson Ratinho contra o Joinville, com o Jobinho, e acho interessante extrair isso em prol do coletivo. Não é surpreender. Jogamos dentro do habitual. O Raí é um jogador que já fez essa função, o Jhonnatan é um volante de chegada. Apenas troquei o Cearense pelo Rivaldinho. Eu já falei em vários outros momentos: quem se escala é o jogador, não é o treinador que escala – frisou.

Por fim, o comandante bicolor afirmou que a escalação foi pensada para jogar nos pontos fracos do adversário. Ele aprovou as atuações de Raí e Rivaldinho, que acabaram substituídos no segundo tempo, e deixou em aberto a possibilidade de fazer novas mudanças na próxima rodada.
– A estratégia foi a mais correta. Quando a gente fala de transição, o Raí é um cara que lança e chuta muito bem. Ele apareceu muito bem. Isso é bom para essa ocasião. O Rivaldinho fez excelente partida no jogo passado, e a manutenção dele se deu para dar sequência e por merecimento, pois o treinamento conta. Fez um bom jogo coletivo. Vamos ver a sequência da semana para ver qual será o time para o próximo jogo.

O Papão volta a campo na próxima terça-feira. A partida será contra o Paraná, em Belém, no Estádio da Curuzu. O duelo começa às 21h30 (de Brasília, 20h30 no horário local).


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