PAISSANDU
Técnico do Paysandu escala Raí e Celsinho no time titular, revela uso da "Lei do ex", aprova resultado, porém faz ressalvas sobre desempenho coletivo no Estádio do Café
– Em termos de resultado, não posso negar que foi bom, sabendo
da qualidade do Londrina, que briga para o acesso, tem uma força dentro de
casa. A agente sai daqui sabendo que construímos um bom resultado. Em termos de
rendimento, podíamos ter um pouco mais de posse, ter agredido mais. Poderíamos
ter tido uma sorte melhor, mas em termos de resultado não posso reclamar –
resumiu Dado.
Ainda na visão do técnico, o fato de não ter mais que pensar
em fugir do Z-4 ajudou o time a jogar de forma mais solta fora de casa. Só que, em
muitos momentos da partida, o Paysandu foi pressionado pelo clube paranaense, que
teve até um gol anulado irregularmente.
– Não existe peso nos nossos ombros, e isso faz com que os
nossos jogadores arrisquem um pouco mais. Claro que o peso da camisa influencia,
nós temos uma massa de torcedores que nos apoia muito em Belém. Essa responsabilidade
nunca vai faltar. A gente viu hoje jogadores um pouco mais soltos, fazendo
jogadas individuais, algumas bonitas até. É claro que o importante é pensar no
coletivo também – afirmou.
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Dado Cavalcanti inovou na escalação. Mandou a campo
jogadores que vinham sendo pouco utilizados, como o lateral-esquerdo Raí
(improvisado na meia direita) e o meia Celsinho, além de manter Rivaldinho no
comando de ataque, com Leandro Cearense começando no banco. O técnico explicou
as alterações e disse que a intenção não era surpreender.
– Têm algumas situações que eu gosto de respeitar muito no
futebol. Uma delas é a da ‘lei do ex’. Isso foi levado em consideração hoje, e
por isso, também, a entrada do Celsinho. Já fiz isso com o Edson Ratinho contra
o Joinville, com o Jobinho, e acho interessante extrair isso em prol do
coletivo. Não é surpreender. Jogamos dentro do habitual. O Raí é um jogador que
já fez essa função, o Jhonnatan é um volante de chegada. Apenas troquei o Cearense
pelo Rivaldinho. Eu já falei em vários outros momentos: quem se escala é o
jogador, não é o treinador que escala – frisou.
Por fim, o comandante bicolor afirmou que a escalação foi pensada para
jogar nos pontos fracos do adversário. Ele aprovou as atuações de Raí e
Rivaldinho, que acabaram substituídos no segundo tempo, e deixou em aberto a
possibilidade de fazer novas mudanças na próxima rodada.
– A estratégia foi a mais correta. Quando a gente fala de transição,
o Raí é um cara que lança e chuta muito bem. Ele apareceu muito bem. Isso é bom
para essa ocasião. O Rivaldinho fez excelente partida no jogo passado, e a manutenção
dele se deu para dar sequência e por merecimento, pois o treinamento conta. Fez
um bom jogo coletivo. Vamos ver a sequência da semana para ver qual será o time
para o próximo jogo.
O Papão volta a campo na próxima terça-feira. A partida será
contra o Paraná, em Belém, no Estádio da Curuzu. O duelo começa às 21h30 (de
Brasília, 20h30 no horário local).
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