segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Moro pratica um holocausto nuclear




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/moro-pratica-um-holocausto-nuclear



É mais que ignorância. É traição!

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Trechos de uma entrevista de Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, à Carta Capital:
RA: (...) O Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo e é um dos poucos detentores da tecnologia do seu enriquecimento. Em Resende, com tecnologia nossa, que muito devemos à dedicação da Marinha de Guerra do Brasil, são criadas e fabricadas as mais modernas ultracentrífugas do mundo. Nossa produção de urânio enriquecido é fundamental para manter em funcionamento Angra I, Angra II e a futura Angra III, cuja construção está parada. É vital também para o futuro e sempre adiado programa de construção de novas usinas. Os Estados Unidos e seus aliados no monopólio nuclear, a antiga URSS, inclusive tudo fizeram para que não dominássemos essa tecnologia. Dominada, querem impedir que dela nos utilizemos para nosso progresso. O Brasil tem o projeto de equipar-se com submarinos nucleares, um já está em construção, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, em consórcio com a França. Como manter esse programa, vital para nossa segurança, especialmente para a segurança do pré-sal, se não tivermos o combustível nuclear? A conspiração antinacional de desmonte de nossos projetos estratégicos, principalmente nas áreas de energia e segurança, está exposta à luz do dia.

CC: Por que o programa nuclear é estratégico? 

RA:Porque com a conclusão de Angra 3, o Brasil, que domina a tecnologia de produção do combustível, passará a produzi-lo em escala industrial, privilégio até hoje dos países que têm a bomba atômica, e com eles competirá no mercado mundial. Exatamente por isso é fundamental para eles retardarem a conclusão de Angra 3, e para tanto utilizam o mesmo argumento que levou Angra 2 a ser concluída com atraso de 20 anos: o combate à corrupção. Desta vez, procura-se enlamear a reputação do principal cientista do programa nuclear brasileiro, o almirante Othon (Luiz Pinheiro da Silva), que era o presidente da Eletronuclear, proprietária das usinas. Por conta desse ataque, as obras são paralisadas e não há previsão de recomeço, impondo insuperável prejuízo técnico e financeiro. Quem pagará por isso? O Ministério Público, o Tribunal de Contas ou o juiz Moro vão cobrar de alguém? O programa de construção do submarino de propulsão nuclear foi praticamente desativado, assim como o programa espacial. 

CC: O programa aeroespacial é importante para o Brasil por quais motivos? 

RA: O programa espacial tem como principal protagonista a Embraer, hoje a terceira produtora de aviões comerciais no mercado mundial. Para fragilizá-la, surgem denúncias de corrupção em vendas internacionais, que dão origem a processos milionários na Justiça norte-americana, com a omissão conivente do governo Temer. O programa espacial próprio foi desativado e já se fala em rediscutir a cessão aos EUA da base de lançamento de foguetes de Alcântara, cuja ótima localização, próxima ao Equador, só é rivalizada por Kourou, na Guiana Francesa. Caso se concretize, afastará o Brasil do lucrativo mercado de lançamento de satélites comerciais e deixará o lançamento e operação de nossos satélites estratégicos e militares, como os de comunicação e de rastreamento de nosso território para acompanhamento de safras, acidentes meteorológicos e riquezas do subsolo, entre outros, nas mãos de americanos, russos e chineses. 

CC: Há quem considere a defesa do petróleo como anacrônica, dada a possibilidade de substitui-lo por outras fontes de energia. 

RA: O petróleo continuará por muitas décadas fonte essencial para a produção de energia no mundo. A descoberta do pré-sal, a mais importante do planeta nos últimos 30 anos, além de propiciar nossa independência em termos de energia, nos colocaria no patamar dos produtores do Oriente Médio e a Rússia. A transformação da Petrobras, âncora do desenvolvimento industrial brasileiro, em mera produtora de óleo bruto, complementada pela entrega do pré-sal às petroleiras privadas estrangeiras, significará 70 anos de retrocesso em nossa política industrial. 

CC: Se acrescentarmos o impacto da Lava Jato na controladora da Odebrecht Defesa e Tecnologia, coordenadora do projeto de submarino nuclear, quais as probabilidades de sobrevivência deste? 

RA: É importante esclarecer que a coordenação do programa de construção de submarinos não é da Odebrecht, e sim da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, organização da Marinha criada com esta finalidade. Nesse programa, a Nuclep, empresa estatal, é a responsável pela fabricação dos cascos resistentes dos submarinos e de componentes da planta de propulsão do submarino nuclear. A Odebrecht participa como integrante da ltaguai Construções Navais, que é uma Sociedade de Propósito Específico formada também pelo estaleiro francês DCNS e pela Marinha do Brasil, esta com poder de veto (golden share). A ICN está encarregada da montagem, conclusão da fabricação e entrega dos submarinos à Marinha. Com tantos parceiros estratégicos envolvidos, há motivos para acreditar na sua continuidade, sem interrupções, do ponto de vista técnico, mas isso de nada valerá se a decisão política do governo for pela sua desativação. Desse governo nada se pode esperar em sã consciência.

(…)
Nessa mesma edição da Carta, Eugênio Aragão chamou esses Procuradores dallagnois de Curitiba de “ignorantes”; lembrou que os americanos pegaram o pai da bomba atomica nazista, Wernher von Braun e, em lugar de levá-lo ao pelotão de fuzilamento, entregaram-lhe a direção da NASA, e condenar o Almirante Othon a 43 anos de cadeia e a Suzanne Richthofen, que matou os pais, a 39 é, no minimo, “uma falta de proporcionalidade gritante”…

Nessa mesma edição, o advogado André Araujo lembra que NENHUM país do mundo impede que empresas continuem a fornecer ao Governo, depois que alguns executivos e proprietários são apanhados em atos de corrupção.

NENHUM!

Aqui, lembra Araujo, os dallagnois entregaram ao Ministério Público dos Estados Unidos supostas denúncias contra a Embraer, para que os Estados Unidos ajudem a fechar a Embraer, para a felicidade da Boeing e da canadense Bombardier.

Fora que a Embraer faz parte do projeto do avião de combate brasileiro, com a Gripen sueca…

A proposta de Moro de destruir o programa nuclear brasileiro transcende a ignorância dos dallagnois.

Tem o objetivo deliberado de minar a segurança nacional e trocar o interesse nacional pelo interesse nacional americano.

É um ato de traição!

E como tal, breve, merece ser tratado.

Não foi à toa que o professor Rogério Cerqueira Leite usou a metafora do Savonarola para se referir ao imparcial Juiz de Curitiba (que, aliás,fugiu do professsor Rogério).

Esse juiz que o Ciro chama de fascista.

Há fogueiras reais e metafóricas.

Assim como há postos de gasolina e postos de gasolina.

Nuns, o Pedro Malan Parente reduz o preço da gasolina em R$ 0,03 e salva a pátria.

Noutro penduraram o Mussolini, o fascista por excelência.

PHA

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