Treinador fala sobre a atuação da equipe contra o Galo e projeta duelo com o Goiás
O desempenho do Avaí em Minas Gerais não foi como o time catarinense esperava. Contra o Atlético-MG, na 24ª rodada da Série A, na noite desta quarta-feira, o Leão da Ilha acabou derrotado por 2 a 0 e segue na zona de rebaixamento da competição nacional. Pressionado e em busca de bons resultados, Gilson Kleina reconhece a má fase que a equipe passa. Segundo o comandante, apenas o trabalho pode tirar o time da incômoda posição na tabela.
- Culturalmente, a gente sabe que quando os resultados não vem, a pressão aumenta. Eu preciso dar o retorno para a diretoria não ser pressionada. Vou fazer de tudo para o time reagir. A gente tem que ter a preocupação com o Avaí. Vamos trabalhar, recuperar os profissionais e ver o Goiás. E quando tem um investimento menor, tem que esperar. A diretoria está ciente disso. Agora é hora de superação, de foco, trabalho, de falar menos, e a crítica agora é muito maior. Mas a gente está aqui no dia a dia. Pedir ao torcedor para apoiar, para que a gente possa sair vitorioso - explicou o comandante.
Avaí foi derrotado pelo Atlético-MG
(Foto: Bruno Cantini/Atlético MG)
Confira outros trechos da coletiva do treinador do Avaí:
Atuação em campo
- Na verdade, a proposta era que marcássemos baixo mesmo e pudéssemos encaixar uma bola na transição e encher um pouquinho mais o meio-campo. As ações ofensivas do adversário passam muito pela movimentação dos atacantes vindo por dentro, e o Pratto faz bem isso. Mas infelizmente em bola parada e em uma bola atravessada tomamos o gol. Teve a situação da lesão. A equipe equilibrou, teve algumas situações.
Situação no clube
- Sempre pronto, senão nem precisa voltar para Florianópolis. Tem que mobilizar para o jogo do Goiás.
Proposta do Avaí
- A gente tinha feito a estratégia para uma situação. Mas infelizmente a gente perdeu dois jogadores no final do último treino. A proposta era marcar baixo, mas tivemos que mudar por isso. Acho que erramos muito no primeiro tempo, tomamos o gol. Era uma situação cantada. Todo mundo sabe que o Leonardo Silva faz muitos gols naquele tipo de jogada.
Três zagueiros
- A gente sabia que o Gamalho ia ficar isolado. A gente tentou preencher o meio-campo e tentamos liberar o Nino no lado do campo. A gente colocou a bola no chão e conseguiu desgastar eles. A opção era para ser mais defensivo. Pela liderança, pela arbitragem. Agora é mobilizar e ter mais força.
O que fazer para sair do Z-4?
- Tem que vencer jogos. A gente ficou um turno sem entrar na zona. Tem que juntar forças, tem que pensar que o próximo jogo contra o Goiás é muito importante.
Lesão do Jéci
- A gente perdeu o Anderson Lopes. Agora o Everton Silva. A gente tenta administrar, buscar soluções, blindar esses jogadores, pedir o apoio do jogadores.
Léo Gamalho
- Ia depender da estratégia. A gente precisa prender os dois zagueiros e preencher o meio-campo. O Roberto a gente está colocando. Ele foi fazer um exercício e sentiu a coxa. Não posso colocar aqui e perder o jogador contra o Goiás, que é um jogo direto.
Contratações
- A gente nunca pediu o Diones. É um nome que a gente monitorou. A gente precisa trazer jogador na situação do Gamalho, do Camacho. Se for assim, vai ser bem-vindo. Senão, a gente tem que trabalhar com os jogadores aqui.
Marquinhos
A gente está administrando . Ficou para isso. Vai fazer reforço no joelho. A gente não esperava a lesão do Camacho. Foi uma perda. Vamos ver como vai ser com o Marquinhos. Vamos perder o Jéci por algum tempo. O Anderson Lopes também. Vamos ver a situação do Roberto. É muita situação. Tem que ver com o DM.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/avai/noticia/2015/09/vou-fazer-de-tudo-para-o-time-reagir-diz-gilson-kleina-sobre-fase-do-avai.html
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