sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PC Gusmão acredita em Joinville ansioso contra a Chape: "Foi atípico

Treinador do JEC crê que a impaciência para triunfar na noite desta quarta-feira transpassou da torcida para equipe, mas que maior problema no 0 a 0 foi a criação



Por
Joinville, SC



O Joinville esperava terminar o jogo diante da Chapecoense bem próximo de sair da zona de rebaixamento e fazer valer os empates anteriores ante Atlético-PR e São Paulo. Porém, o nervosismo tomou conta e recaiu sobre o JEC, que terminou o jogo com no placar fechado pelo terceiro confronto seguido. Uma partida, segundo o técnico PC Gusmão, em que seus comandados sentiram a pressão de ficar mais próximos de deixar a área de degola e a tensão da torcida de comemorar outro triunfo em casa. Além do 0 a 0, o resultado foi uma equipe apática em campo. (Confira os melhores momentos no vídeo acima)

- Passou a ansiedade para o campo, nós erramos muitos passes. Não conseguíamos ficar com a bola, não conseguíamos criar uma situação real de gol. Foi atípico, o time não criou, estávamos ansiosos. Não estávamos conseguindo a jogada com clareza, não havia tranquilidade de ficar com a bola. O adversário estava ocupando bem os espaços e a gente pecando na ansiedade – disse PC na entrevista coletiva após a partida.

O JEC vai ter pouco tempo para acabar com a “má impressão” do confronto desta quinta-feira. No dia seguinte, pela manhã, o elenco se reapresenta e faz o último treino em solo catarinense antes da viagem para São Paulo. No domingo, às 11h, o Joinville enfrenta o Corinthians. O volante Kadu é desfalque, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

PC Gusmão (Foto: João Lucas Cardoso)
PC Gusmão diz que o Joinville estava ansioso 
(Foto: João Lucas Cardoso)


Confira a entrevista coletiva na íntegra

Mudanças na escalação inicial
- O Eusébio (lateral-esquerdo) se apresentou com dores musculares. A gente vai com quem tem, com quem vai melhor. Não adianta q gente chegar e colocar de qualquer forma. Temos que fazer das melhores maneiras possíveis. Enfrentamos um time fechado. A gente não estava bem, principalmente no começo, por isso fizemos a troca, com a entrada do Fabrício (volante, na vaga do atacante William Henrique). O jogo ficou igual, a Chapecoense num sistema forte e não fizemos gol e nem tomamos. Eles criaram e não conseguimos o resultado positivo. Não encaixamos como estávamos conseguindo nos últimos jogos. O adversário taticamente foi perfeito. Não foi da forma que a gente imaginava, não fizemos uma boa partida. Temos ciência disso. Acabou, não pode lamentar e temos que pensar no próximo jogo, vamos enfrentar o líder. Ao grupo não falta vontade nunca, trabalha e luta, mas nem sempre vai ocorrer como a gente imagina.

A luta continua
- Todos queríamos vencer, havia uma vontade imensa de todos. Que vive no futebol sabe que às vezes não ocorre como a gente pensa. Vamos continuar lutando. É ruim a situação. Poderíamos sair como uma vitória? Não acredito, lamenta mais o jogo contra o São Paulo que hoje. O time não fez boa partida, não foi da forma que a gente vinha fazendo, e não pode tirar o mérito da Chape, que marcou bem. Vamos sair daqui com um ponto e nos deixa como estávamos, numa situação ruim. Mas nada tire a motivação de continuarmos lutando.

Sabor do empate
- Sem gostinho de derrota, Não jogamos como vinhamos jogando. Os goleiros não trabalharam, tivemos poucas oportunidades. Esperávamos jogar melhor, e temos ciência que não ocorreu hoje, mas pode ser mais na frente.

Juninho, meia na base como lateral
- Foi a necessidade, uma troca normal. Falei que o Eusébio iria jogar, mas infelizmente nem tudo é como imagina. Se fora para botar um para entrar e machucar, melhor um que possa atuar, como o Juninho já havia feito na base. Ele fez seu melhor para atuar, fez seu melhor. Foi seu melhor, não é da posição. Procuramos com William Henrique repor a vaga do Crispim, dar mais proteção. Fez o melhor também, todo mundo procurou fazer.

Substituições
- Procuramos trabalhar com o grupo que a gente tem, dando oportunidade para todos. Foram mexidas claras e nítidas. O Naldo e Kadu estavamo sobrecarregados, estamos perdendo o meio e colocamos o Fabrício. Depois botamos o Kadu para a lateral, porque estavam atuando em cima do Juninho, que tinha amarelo (entrou Iury). A entrada do Kempes foi natural, entrando no ritmo que a equipe precisava, é um jogador útil pela característica.

Montou errado?
- Depois que o jogo termina fica fácil analisar assim. A gente deu oportunidade para quem a gente acha que pode fazer as funções. Respeitamos a opinião de todos, bastante, a intenção é acertar.

Corinthians
- Vamos ter mais opção e mais jogadores acostumados a jogar juntos. A gente procurar dar oportunidade para todos, jogar bem ou não, faz parte. Não dá para esperar que entre em campo para arrebentar, Tem jogador entra e não faz o que estamos esperando. Não tem problema, se não estiver bem, usamos o que temos para mexer.

Adiamento da partida- Diminui o tempo de recuperação dos atletas para a próxima partida. A gente teve que trocar de hotel, já que não havia reserva para ficar no mesmo até o jogo. Mas a gente não pode ficar procurado desculpa porque não tivemos a vitória.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/joinville/noticia/2015/09/pc-gusmao-acredita-em-joinville-ansioso-contra-chape-foi-atipico.html

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