sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Eutrópio critica proximidade de jogos e diz que não abriu mão contra o Sant

Técnico alega que pequeno intervalo entre partidas com Peixe e Ponte Preta, no domingo, fez poupar jogadores e alega que "contexto é maior" do que escolher times



Por
Santos, SP



Na derrota para o Santos por 3 a 1, na noite desta quinta-feira, o técnico Vinícius Eutrópio poupou cinco titulares para evitar o desgaste na partida posterior, diante da Ponte Preta, neste domingo, às 11h. Antes mesmo da partida, o treinador havia alertado que o confronto mais importante seria com a Macaca, pois é um adversário direto da Chapecoense no Campeonato Brasileiro. Após o revés na Vila Belmiro, o comandante do Verdão do Oeste voltou a criticar a proximidade entre os dois duelos e negou que tenha deixado de lado o embate com o Peixe (confira os melhore momentos da partida no vídeo acima).

Será pouco mais de 60h o intervalo entre o final do jogo com o Santos e início do compromisso com a Ponte para a Chape. Se considerar a viagem de volta para Chapecó, acrescenta Eutrópio, o tempo de descanso é ainda menor. Ao ser questionado sobre o fato de ter poupado jogadores, o técnico disse que entrou para conquistar o resultado positivo e que sua equipe teve chances na partida.

- Seria simples para eu, como treinador, colocar todo o time que tenho nas mãos. Primeiro que tenho jogadores machucados. Em segundo lugar, estou tentando corrigir um erro que não é nosso. O contexto é maior que uma escalação ou outra. a Ponte jogou na quarta. Eu tenho que jogar na quinta e depois no domingo, às 11h. Num intervalo de 60 horas entre dois jogos. E não vai ter nem esse tempo, porque a gente chega a Chapecó na tarde de sexta. Quanto ao jogo, o Santos foi cirúrgico. Nós tivemos chances, mas eles marcaram. Não pode olhar um passinho só. Tem que olhar de forma mais ampla - justificou o treinador, em entrevista coletiva.

Segundo ele, a Chape tem planejamento no Brasileirão. Mas ele admitiu que o clube se equivocou ao não perceber com tempo que os dois jogos seriam tão próximos. Se tivesse visto antes, poderia reclamar na CBF.

- A gente participa de planejamento e sabe o que é participar de uma competição dessa forma. E devolver aquilo que a gente pede, que é intensidade no jogo. Posso dizer que o clube tenha cochilado em não pedir uma antecipação para quarta. Domingo de manhã, jogo tem que ser quarta. Numa tabela de Excel faz isso. Mas a gente está buscando o melhor - completou.

Santos x Chapecoense (Foto: Ricardo Saibun/Santos FC)
Santos venceu a Chapecoense por 3 a 1 na Vila 
Belmiro (Foto: Ricardo Saibun/Santos FC)


Confira os demais trechos da entrevista:

Se não mudar...
- Está aí a grande chance de a imprensa debater algo que está acontecendo. Por que o futebol já foi mais intenso? Por que caiu o rendimento durante o campeonato? Tem que olhar para o lado do crescimento. Senão, a gente vai ficar na mesmice. Vai continuar tomando de sete. E a gente vai seguir olhando de forma simplista.

Senão, a gente vai ficar na mesmice. Vai continuar tomando de sete. E a gente vai seguir olhando de forma simplista.
Vinícius Eutrópio

Santos mais eficaz
- A questão foi o aproveitamento nos chutes a gol. Tem que comparar. Em Copa do Brasil, de um grande time, se for ver o número de oportunidades e a posse de bola que tiveram aqui na Vila Belmiro, a Chape foi bem. Tem que dar tranquilidade para os jogadores. Tenho que passar tranquilidade para eles, para que possam transformar as nossas oportunidades em gols. Se levar gols fora de casa, era tudo o que o Santos queria. Eles fizeram o gol, e aproveitaram depois para jogar no nosso erro.

Departamento médico
- O único que está em uma situação mais complicada é o Gil. O Vilson não preocupa tanto. O Apodi teve o pisão no pé, foi para o sacrifício contra o Corinthians.

Honrar a camisa
- Não é imputar que viemos aqui para perder. Temos que honrar sempre a camisa da Chapecoense. Se trocar duas ou três peças, os outros jogadores não prestam. E não foi isso que foi demonstrado. Temos que ter respeito pelos jogadores, pelas famílias. E quero preservar os jogadores para a Chapecoense ir bem em todos os jogos.

Pressão santista
- Acho que o primeiro tempo ia ser natural. A gente sabia que ia ter uma pressão. Mas não foi tão grande. Depois que eles abriram o placar, diminuíram a intensidade. No segundo tempo, a gente melhorou. Tivemos ações no jogo, mas faltou eficácia para a gente marcar os gols. Eles foram cirúrgicos


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FONNTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2015/09/eutropio-critica-proximidade-de-jogos-e-diz-que-nao-abriu-mao-contra-o-santos.html

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