Desfalques contra o Vasco ficam em segundo plano em meio a clima de desconfiança com relação à arbitragem. "Vivemos num país desonesto", lamenta treinador
Levir Culpi está preocupado com o emocional dos jogadores (Foto: Bruno Cantini/CAM)
- O maior problema nosso é tirar esse foco
da arbitragem e concentrar o time no jogo. Mas estamos conversando, e tomara que
amanhã a equipe tenha uma produção em campo, independentemente do que acontecer
com a arbitragem.
Apesar do discurso conciliador, o técnico
do Galo não hesita em afirmar que esta edição do Brasileirão já está manchada
por causa do seguidos erros contra uns e favorecimento a outros.
- O Campeonato
Brasileiro de 2015 já está manchado pela arbitragem. Não me lembro de ter
havido, nos últimos tempos, tamanha comoção em torno de arbitragem. Realmente
causa desconfiança. Situações repetidas... E isso tira um pouco o foco. O
trabalho é esse: colocar para os jogadores que tem que ganhar da melhor maneira
possível e mais honesta que puder. Ficamos desconfiados, sim, porque vivemos num país desonesto, todos somos desonestos e deve ter havido alguma coisa. Mas temos lei e precisamos provar, como na máfia de 2005. Pegaram o cara e ele sumiu do mapa, pelo menos isso, mas acredito sim em tudo porque somos na essência um país desonesto.
Em meio a este clima, o treinador minimiza
os desfalques de jogadores como Marcos Rocha, Jemerson, Douglas Santos e Luan.
- Alguns na Seleção, alguns levaram
cartão, uma coisa esperada. Mas não vai haver mudança drástica no sistema
porque temos jogadores para substituir. E nem é questão de ritmo, está tudo
bem, dá para poder manter. No jogo passado ficamos com um jogador a menos perto
dos 45 e mesmo no fim do jogo tivemos chance de empatar. Ainda temos
consistência para administrar problemas de cartões e contusões
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