Amarildo, Roberto Miranda, Maurício 89 e Gonçalves estiveram em General Severiano em evento de aniversário do futebol do Botafogo com a torcida
Os
torcedores ficaram mais perto da história do Botafogo nesta
quarta-feira. No dia em que o clube comemora os 111 anos do seu futebol,
um evento em General Severiano foi realizado com a presença de ídolos.
Amarildo, Roberto Miranda, Maurício 89 e Gonçalves foram guias por um
dia. Em diferentes horários ao longo do dia, acompanharam grupos de
torcedores pelo Túnel do Tempo do clube, pela Sala de Troféus e pela
exposição de camisas históricas, sempre explicando e contando a história
do Botafogo e, claro, a sua própria no clube. Na sala de imprensa da
sede, paravam para um bate-papo.
Amarildo, bicampeão carioca em 1961 e 1962, do Rio-São Paulo de 1962 e da Copa do Mundo do mesmo ano, foi quem iniciou os trabalhos, no fim da manhã. Em determinado momento do tour, encontrou o atacante uruguaio Navarro, que marcou dois gols nesta terça-feira contra o ABC no Estádio Nilton Santos. Os dois se cumprimentaram e posaram para foto, mas o jogador do elenco atual não seguiu no evento.
Na sequência, foi a vez de Roberto Miranda. Campeão carioca em 1962, 1967 e 1968 e campeão brasileiro em 1968, o ex-atacante é agora apenas torcedor alvinegro. Confessa que vai sempre ao estádio e, quando eventualmente não pode, assiste tudo pela televisão. E tem certeza que o Botafogo retornará à Série A no próximo ano.
-
Quando não vou ao estádio, vejo todos os jogos pela TV. Nossa torcida é
a maior que tem. Não tenha dúvida que nós vamos voltar para a Série A.
Pode ficar tranquilo (risos) - disse.
O terceiro tour do dia foi comandado pelo ex-atacante Maurício, autor do gol do título Carioca de 1989, que encerrou um jejum alvinegro de 21 anos sem levantar uma taça. Maurício foi o mais emocionado dos ídolos. Chegou a chorar ao falar sobre o ano em que se tornou herói.
- Sou um garoto da favela. O Botafogo foi um divisor de águas na minha vida - contou.
Era Maurício também o mais animado. A todo momento parava para tirar foto. Brincava. Abraçava os torcedores. Gravou vídeos e até atendeu ligações de torcedores que não puderam comparecer a General Severiano. Disse ser uma pessoa muito sentimental, por isso as lágrimas.
Ao fim do passeio, falou rapidamente sobre o título de 1989 e sobre o grupo campeão daquele ano. Para ele, tratava-se de um time que contagiava em campo e que, claro, fez história.
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Esse grupo de 89 fez isso, contaminou com amor, entrou em campo,
mostrou aos botafoguenses que tinha uma história por vir, uma vitória
por vir. E ela veio. Isso é ser Botafogo. A estrela do Botafogo jamais
deixará de brilhar, seja na Segunda (Divisão) ou aonde estiver.
Estaremos juntos e isso é o mais importante - afirmou.
Encerrando o dia de ídolos, foi a vez do ex-zagueiro Gonçalves, campeão brasileiro de 1995, além dos Cariocas de 1990 e 1997 e do Rio-São Paulo de 1998. Foi um dos tours com mais presença de torcedores, que tiraram muitas fotos, demonstraram apoio ao ex-jogador e ainda cantaram músicas da torcida ao longo do trajeto.
Assim como os demais que participaram do evento, Gonçalves também se mostrou emocionado com a oportunidade. Para o ex-atleta, o contato com o torcedor é "fantástico", mesmo com aqueles ainda pequenos que sequer o viram entrar em campo ao vivo.
- Foi maravilhoso o dia. Esse contato com o torcedor é fantástico. Além de receber o carinho dos que me viram em ação e que passaram essa história para seus filhos, para seus netos, isso realmente não tem preço... Fiquei muito emocionado por poder relembrar a minha história com o clube, passar um pouco para os torcedores que estiveram aqui presente os momentos que vivi defendendo a camisa do Botafogo. E não só a minha passagem, mas poder rever toda essa história gloriosa que o Botafogo construiu ao longo dos 111 anos. É realmente muito emocionante - falou.
A emoção ainda foi dupla para Gonçalves. Além do aniversário do futebol do Botafogo, quem também comemora nesta quarta-feira é a filha do ex-zagueiro. Gonçalves lembrou da vez em que a filha, então com três anos, entrou em campo com ele pela primeira vez. Foi em um jogo no Maracanã em 1996.
- Esse dia está sendo maravilhoso para mim. Além de ser o aniversário do Botafogo, é o aniversário da minha filha Marcela, que entrou comigo em campo no Maracanã em 1996, quando ela tinha apenas três anos. Hoje, está completando 23. E é isso que fica na nossa vida. São esses momentos que nós guardamos - completou.
Encerrando o dia de festa em General Severiano, a torcida terá contato com o atacante Luis Henrique, do elenco atual. Está prevista para começar às 19h uma sessão de fotos e autógrafos com o jogador formado na base do Alvinegro. O valor da entrada é R$ 10 (R$ 5 a meia). Sócios-proprietários são isentos e sócios-torcedores pagam a meia-entrada.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2015/08/idolos-viram-guia-por-um-dia-se-emocionam-e-contam-historia-do-bota.html
Amarildo e Navarro se encontram no tour de
General Severiano (Foto: Vitor Silva / SS Press)
Amarildo, bicampeão carioca em 1961 e 1962, do Rio-São Paulo de 1962 e da Copa do Mundo do mesmo ano, foi quem iniciou os trabalhos, no fim da manhã. Em determinado momento do tour, encontrou o atacante uruguaio Navarro, que marcou dois gols nesta terça-feira contra o ABC no Estádio Nilton Santos. Os dois se cumprimentaram e posaram para foto, mas o jogador do elenco atual não seguiu no evento.
Na sequência, foi a vez de Roberto Miranda. Campeão carioca em 1962, 1967 e 1968 e campeão brasileiro em 1968, o ex-atacante é agora apenas torcedor alvinegro. Confessa que vai sempre ao estádio e, quando eventualmente não pode, assiste tudo pela televisão. E tem certeza que o Botafogo retornará à Série A no próximo ano.
Roberto Miranda, atacante campeão carioca
em 62, 67 e 68, além do Brasileiro de 68
(Foto: Jessica Mello)
O terceiro tour do dia foi comandado pelo ex-atacante Maurício, autor do gol do título Carioca de 1989, que encerrou um jejum alvinegro de 21 anos sem levantar uma taça. Maurício foi o mais emocionado dos ídolos. Chegou a chorar ao falar sobre o ano em que se tornou herói.
- Sou um garoto da favela. O Botafogo foi um divisor de águas na minha vida - contou.
Era Maurício também o mais animado. A todo momento parava para tirar foto. Brincava. Abraçava os torcedores. Gravou vídeos e até atendeu ligações de torcedores que não puderam comparecer a General Severiano. Disse ser uma pessoa muito sentimental, por isso as lágrimas.
Ao fim do passeio, falou rapidamente sobre o título de 1989 e sobre o grupo campeão daquele ano. Para ele, tratava-se de um time que contagiava em campo e que, claro, fez história.
Mauricio posa com ele mesmo no Túnel do
Tempo do Botafogo (Foto: Jessica Mello)
Encerrando o dia de ídolos, foi a vez do ex-zagueiro Gonçalves, campeão brasileiro de 1995, além dos Cariocas de 1990 e 1997 e do Rio-São Paulo de 1998. Foi um dos tours com mais presença de torcedores, que tiraram muitas fotos, demonstraram apoio ao ex-jogador e ainda cantaram músicas da torcida ao longo do trajeto.
Assim como os demais que participaram do evento, Gonçalves também se mostrou emocionado com a oportunidade. Para o ex-atleta, o contato com o torcedor é "fantástico", mesmo com aqueles ainda pequenos que sequer o viram entrar em campo ao vivo.
- Foi maravilhoso o dia. Esse contato com o torcedor é fantástico. Além de receber o carinho dos que me viram em ação e que passaram essa história para seus filhos, para seus netos, isso realmente não tem preço... Fiquei muito emocionado por poder relembrar a minha história com o clube, passar um pouco para os torcedores que estiveram aqui presente os momentos que vivi defendendo a camisa do Botafogo. E não só a minha passagem, mas poder rever toda essa história gloriosa que o Botafogo construiu ao longo dos 111 anos. É realmente muito emocionante - falou.
Gonçalves tira foto com os torcedores na Sala
de Troféus, ao fim do tour (Foto: Jessica Mello)
A emoção ainda foi dupla para Gonçalves. Além do aniversário do futebol do Botafogo, quem também comemora nesta quarta-feira é a filha do ex-zagueiro. Gonçalves lembrou da vez em que a filha, então com três anos, entrou em campo com ele pela primeira vez. Foi em um jogo no Maracanã em 1996.
- Esse dia está sendo maravilhoso para mim. Além de ser o aniversário do Botafogo, é o aniversário da minha filha Marcela, que entrou comigo em campo no Maracanã em 1996, quando ela tinha apenas três anos. Hoje, está completando 23. E é isso que fica na nossa vida. São esses momentos que nós guardamos - completou.
Encerrando o dia de festa em General Severiano, a torcida terá contato com o atacante Luis Henrique, do elenco atual. Está prevista para começar às 19h uma sessão de fotos e autógrafos com o jogador formado na base do Alvinegro. O valor da entrada é R$ 10 (R$ 5 a meia). Sócios-proprietários são isentos e sócios-torcedores pagam a meia-entrada.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2015/08/idolos-viram-guia-por-um-dia-se-emocionam-e-contam-historia-do-bota.html
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