Em entrevista para rede francesa, presidente diz que não há qualquer indício de corrupção na Copa do Mundo de 2014
Dilma entrega taça da Copa de 2014 para Lahm,
capitão da campeã Alemanha no Maracanã
(Foto: André Durão)
- Para nós, é muito importante, porque o Brasil é o país com mais títulos de Copa do Mundo em todos os tempos e o país que fez, eu acredito, no ano passado, a Copa das Copas. E não há qualquer motivo para se engajar qualquer processo de corrupção (na escolha do Brasil como sede). A Copa do Mundo trouxe recursos muito significativos. Nós, no Brasil, fizemos uma Copa do Mundo com nosso esforço, construímos aeroportos e portos, fizemos uma Copa forte e construímos um legado. Tudo que diz respeito a essa investigação é do maior interesse para o Brasil. Foi gerado muito dinheiro aqui, o que é bom para todo mundo, desde que seja feito de forma absolutamente transparente. Espero que seja de forma transparente. Caso não seja, pode ter certeza de que o governo brasileiro tem todo o interesse em saber qual é o responsável, quem são os responsáveis, puni-los e garantir que o Brasil tenha um outro ambiente para o futebol – disse a presidente.
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Dilma diz que apoia as investigações que devastaram o alto comando da Fifa. Ela afirma que o futebol, mesmo tratado como mercado, precisa de transparência.
- É muito importante que se apure o escândalo envolvendo corrupção dentro das organizações de futebol, incluindo o Brasil. Acho que para o futebol brasileiro é indispensável. O futebol, hoje, é uma indústria, e essa indústria tem que ser regulamentada, aberta, transparente, para que as pessoas que usam toda aquela paixão para apoiar seus times possam também ter certeza de que o dinheiro pago, de que todo o espetáculo seja usado em benefício dos clubes, dos atletas, e não para uma, duas ou três pessoas.
A chefe do executivo brasileiro também afirmou que a Polícia Federal está envolvida em investigações.
- É importante ter claro o seguinte: não se concluíram as investigações. Mas houve indícios fortes para que esse processo seja feito pela Interpol e pelo Departamento de Justiça americano. Além disso, a própria Polícia Federal está tendo que fazer suas investigações. Em qualquer circunstância, temos dois períodos: um antes desse fato e outro depois desse fato.
A investigação americana indica que dirigentes e empresários brasileiros estão envolvidos no esquema de corrupção. Os nomes de três deles foram tornados públicos: José Maria Marin, ex-presidente da CBF, José Hawilla, proprietário do grupo Traffic, e José Margulies, argentino naturalizado brasileiro, conhecido no meio do futebol como José Lázaro, que também trabalhou na Traffic.
FONTE:
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