quarta-feira, 18 de março de 2015

Jobson mostra ansiedade para renovação: "Assino até em branco

Atacante afirma que assinaria por "até 10 anos" e garante não ter pedido alto salário para ficar no clube, que ainda estuda as condições para mantê-lo na temporada


Por
Rio de Janeiro


Jobson comemora gol do Botafogo contra o Friburguense  (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Jobson quer continuar no Botafogo 
(Foto: Vitor Silva / SSpress)


Internamente o Botafogo discute valores, o melhor formato e se realmente vale a pena renovar o contrato de Jobson. Mas, no que depender do jogador, as negociações serão simples. Em entrevista coletiva - uma raridade -, o atacante mais uma vez deixou clara sua intenção de permanecer no clube e estender o vínculo que termina em 24 de junho. Segundo ele, algo que também serviria como retribuição pelas oportunidades dadas nos últimos cinco anos.

- Sou grato e estou feliz. Devo muito ao Botafogo e à torcida. Tudo que falaram de eu ter pedido um valor alto é mentira. Assino até em branco. Aqui me acolheram e deram várias oportunidades. Agora que estou dando a volta por cima aqui quero colocar o clube de volta à Série A - disse.

Exatamente por conta dessa vontade de permanecer, Jobson fez questão de procurar o diretor de futebol Antônio Lopes e esclarecer que a questão financeira não é de muita relevância neste momento. Sua prioridade é retribuir o que o Botafogo fez por sua carreira.

Sou grato e estou feliz. Devo muito ao Botafogo e à torcida. Tudo que falaram de eu ter pedido um valor alto é mentira. Assino até em branco. Aqui me acolheram e deram várias oportunidades. Agora que estou dando a volta por cima aqui quero colocar o clube de volta à Série A".
Jobson, atacante do Botafogo

- Hoje conversei com o Lopes, que deve ter passado para o presidente. Quero o mesmo salário. Estou ficando pela gratidão ao clube. Não é o salário que vai mudar. Até por 10 anos eu assino. Não é o salário que vai tirar o meu foco daqui - completou.

O foco, segundo Jobson, é ajudar o Botafogo a retornar à Primeira Divisão. Mesmo tendo sido reintegrado ao grupo em setembro do ano passado, quando o rebaixamento era quase uma realidade, o atacante admitiu que ainda se sente abalado pela situação e, em melhor forma, acredita estar em melhores condições de ajudar. Assim, prefere ficar alheio ao possível interesse de outros clubes.

- Para mim não chegou nada. Se chegou ao meu advogado, não falou nada. Falo para ele não me passar porque meu foco é o Botafogo. Depois da tragédia do ano passado, o meu foco é ajudar o Botafogo - afirmou.

Artilheiro do Botafogo na temporada, com seis gols nas últimas sete partidas, Jobson está firme na posição de titular e vê como estímulo a volta de Rodrigo Pimpão, que com uma lesão deu a ele a oportunidade de atuar. Em 2015, Jobson reencontrou René Simões, com quem trabalhou no Bahia, e tem procurado retribuir as oportunidades do treinador com mais gestos do que os beijos nas comemorações de seus gols.

- Ele pegou um pouco duro comigo na pré-temporada. Ele brinca comigo falando para tirar a Ferrari da garagem. Esperei ao máximo minha oportunidade - contou.
Jobson acredita também que vão além dos treinos os fatores que resultam em seu bom rendimento:

- Acho que tenho experiência. Pego experiência e fica difícil explicar. Nas minhas atitudes mudou muita coisa. Penso dez segundos antes de fazer algo que não vá me favorecer. Mudou muita coisa que nem sei explicar.


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