Líbero brasileira encara treinamento pesado com máquina antes de enfrentar a temida oposta russa, de 2,02m de altura, neste sábado, no Mundial da Itália
Camila Brait com o canhão (Foto: Lydia Gismondi)
Do alto dos seus 2.02m de altura, Ekaterina Gamova impõe
respeito. A bela russa de 33 anos há muito tempo vem dando trabalho ao
Brasil.
Nas duas últimas edições do Campeonato Mundial, a oposta desequilibrou o
duelo contra
a seleção e levou a Rússia para o alto do pódio. A experiente jogadora
mais uma
vez estará no caminho do time verde e amarelo, neste sábado, pela
segunda fase do
Mundial da Itália. A líbero Camila Brait, um dos destaques da equipe de
Zé Roberto na competição até agora, terá a difícil missão de tentar
defender os
potentes ataques da rival. Para isso, tem treinado duro, com a ajuda do
canhão,
uma máquina utilizada nos treinamentos de vôlei que simula fortes
ataques.
A partida entre Brasil e Rússia será às 15h (de Brasília). O SporTV transmite
ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real com vídeos. O
assinante do Canal Campeão também pode assistir no SporTV Play.
Em seu extenso currículo, Gamova soma duas pratas olímpicas
(Sydney 2000 e Atenas 2004) e dois ouros (2006 e 2010) e um bronze (2002) nos
Mundiais. Depois dos Jogos Olímpicos de 2012, a atacante russa de 33
anos havia anunciado a sua aposentadoria da seleção russa. A oposta, porém, acabou
voltando atrás e decidindo disputar o Mundial da Itália.
- A Rússia com a Gamova é outra equipe. Ela joga muito. Mas,
de alguma maneira, vamos ter que conseguir pará-la – comentou Brait.
Ataques de Gamova são praticamente indefensáveis (Foto: Getty Images)
Com seus poderosos ataques altos pela ponta, a gigante russa
comandou a vitória de seu país sobre o Brasil na decisão do último Mundial, em
2010. Além do ouro, Gamova também levou o troféu de melhor jogadora da
competição. Naquela edição, Camila Brait ainda não era titular da seleção
brasileira. A líbero, porém, já sabe bem o perigo que a oposto representa e tem
treinado duro para tentar segurar as pancadas da rival.
- É muito difícil defender as bolas da Gamova. Ela é muito
alta. No ataque, ela nem salta muito. Ela vem de cima para baixo. Então, quando
ela vem com força, é quase impossível defender. Vem com muita pressão. Mas a
gente tem treinado bastante, com essa máquina aí. A gente treina defesa com ela.
Se a gente defende as bolas dessa máquina, vamos defender da Gamova também. Essa
máquina é mais forte que ela – brincou a líbero.
saiba mais
No Campeonato Mundial da Itália, o Brasil tem melhor
campanha do que as atuais bicampeãs mundiais. Invictas, as brasileiras estão em
segundo lugar pelo Grupo F, atrás apenas dos Estado Unidos. As russas, no
entanto, perderam para os Estados Unidos e Turquia e aparecem em quarto na
classificação da mesma chave. Dois oito países presentes, apenas três avançam
para a terceira fase da competição.
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