A CRÔNICA
por
Fernando Vasconcelos
Mais líder do que nunca, o Cruzeiro já tem uma certeza: mesmo que perca
as próximas duas partidas, terminará o primeiro turno do Campeonato
Brasileiro na ponta. Neste domingo, a Raposa fez o suficiente para
vencer o Goiás por 1 a 0 no Serra Dourada e abriu sete pontos para o
segundo colocado, posição agora ocupada pelo São Paulo. Na trilha do
bicampeonato, o time mineiro já tem 39 pontos, recorde após 17 rodadas
na era dos pontos corridos, enquanto o Tricolor paulista tem 32. Marcelo
Moreno, após belo passe de Éverton Ribeiro, acertou belo chute e fez o
único gol da partida em Goiânia ainda no primeiro tempo. No último lance
do jogo, o capitão do Goiás, David, ainda chutou para fora um pênalti
que selaria o empate. Sorte de campeão?
No fim, alegria de um lado e tristeza do outro. Em queda livre após a Copa do Mundo, o Goiás acumulou a quinta derrota consecutiva e segue despencando na tabela de classificação. Ex-integrante do G-4, o time esmeraldino está na 13ª colocação, com 20 pontos, três a mais que o Criciúma, equipe que abre a zona de rebaixamento. Antes de tentar enfim reagir na Série A, o Verdão visitará o Fluminense na próxima quinta-feira, às 18h, pela Copa Sul-Americana. O Cruzeiro também volta as atenções para outra competição. Na quarta, às 19h30, recebe o Santa Rita-AL no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Marcelo Moreno mostra faro de artilheiro
Apesar de poupar três jogadores, entre eles o artilheiro da Série A, Ricardo Goulart, o técnico Marcelo Oliveira não abriu mão da vocação ofensiva do Cruzeiro, que entrou em campo com três atacantes. O início sonolento durou até os 11 minutos, quando David chutou de fora da área e obrigou Fábio a fazer boa defesa. A partir daí o líder do Brasileirão concentrou as ações no campo de ataque e não demorou a abrir o placar. Além do trio de frente, o Cruzeiro ainda tinha Éverton Ribeiro. Aos 24, o meia justificou a convocação para a seleção brasileira e deu ótimo passe para Marcelo Moreno nas costas da defesa. O atacante chutou cruzado e superou Renan: 1 a 0.
O gol sofrido era um banho de água fria na proposta de jogo do Goiás, que atuava com três zagueiros e se armava para sair nos contra-ataques. Porém, faltava velocidade, organização e inspiração ao time esmeraldino, que se atrapalhava até mesmo em arremessos laterais. O lateral-direito Moisés, que voltava ao time por opção do técnico Ricardo Drubscky, errava muito e irritava a torcida. Do outro lado, o estreante Léo Veloso tinha atuação apagada. Mesmo em vantagem, a Raposa era mais perigosa e mantinha maior posse de bola. Marcelo Moreno quase ampliou o placar em finalização de cabeça após cobrança de falta aos 40 minutos.
Cruzeirenses comemoram homenageando
companheiro Tinga, que sofreu grave
lesão (Foto: Getty Images)
David perde pênalti e chance do empate
Sem muito que fazer, Ricardo Drubscky não mudou o Goiás no segundo tempo, e o panorama da partida também foi o mesmo. Em desvantagem, o time da casa tinha de sair para o jogo, mas esbarrava nas próprias limitações. Aos 12, Moisés até assustou Fábio em bom chute cruzado. Mas não foi o suficiente para convencer o treinador, que substituiu o lateral pelo meia Murilo. A alteração deslocou Valmir Lucas para a lateral-direita e colocou fim ao esquema 3-5-2. Apesar da mudança, o Goiás continuava sem repertório ofensivo e abria espaços para os rápidos contra-ataques do Cruzeiro.
Marcelo Oliveira então lançou Samudio e Dagoberto em campo com o objetivo de explorar melhor as jogadas de velocidade e pegar a defesa adversária aberta. Sempre que atacava, o líder do Brasileirão encontrava muitos espaços, sobretudo pelas laterais, mas não conseguia traduzir o maior volume de jogo em chances reais de gol. Ao Goiás restava a bola parada e, por pouco, ela não mudou a história do jogo. Aos 34 minutos, David cobrou falta perto da meia-lua, Fábio fez grande defesa, e a bola ainda tocou no travessão. O capitão esmeraldino ainda teria mais uma chance para empatar o jogo, mas quando a fase é ruim, tudo parece dar errado. Dedé cometeu pênalti em Esquerdinha aos 47 minutos do segundo tempo, mas David chutou para fora, no último lance da partida. Vitória cruzeirense, "título" do primeiro turno garantido e vantagem folgada na liderança.
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No fim, alegria de um lado e tristeza do outro. Em queda livre após a Copa do Mundo, o Goiás acumulou a quinta derrota consecutiva e segue despencando na tabela de classificação. Ex-integrante do G-4, o time esmeraldino está na 13ª colocação, com 20 pontos, três a mais que o Criciúma, equipe que abre a zona de rebaixamento. Antes de tentar enfim reagir na Série A, o Verdão visitará o Fluminense na próxima quinta-feira, às 18h, pela Copa Sul-Americana. O Cruzeiro também volta as atenções para outra competição. Na quarta, às 19h30, recebe o Santa Rita-AL no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Marcelo Moreno mostra faro de artilheiro
Apesar de poupar três jogadores, entre eles o artilheiro da Série A, Ricardo Goulart, o técnico Marcelo Oliveira não abriu mão da vocação ofensiva do Cruzeiro, que entrou em campo com três atacantes. O início sonolento durou até os 11 minutos, quando David chutou de fora da área e obrigou Fábio a fazer boa defesa. A partir daí o líder do Brasileirão concentrou as ações no campo de ataque e não demorou a abrir o placar. Além do trio de frente, o Cruzeiro ainda tinha Éverton Ribeiro. Aos 24, o meia justificou a convocação para a seleção brasileira e deu ótimo passe para Marcelo Moreno nas costas da defesa. O atacante chutou cruzado e superou Renan: 1 a 0.
O gol sofrido era um banho de água fria na proposta de jogo do Goiás, que atuava com três zagueiros e se armava para sair nos contra-ataques. Porém, faltava velocidade, organização e inspiração ao time esmeraldino, que se atrapalhava até mesmo em arremessos laterais. O lateral-direito Moisés, que voltava ao time por opção do técnico Ricardo Drubscky, errava muito e irritava a torcida. Do outro lado, o estreante Léo Veloso tinha atuação apagada. Mesmo em vantagem, a Raposa era mais perigosa e mantinha maior posse de bola. Marcelo Moreno quase ampliou o placar em finalização de cabeça após cobrança de falta aos 40 minutos.
Cruzeirenses comemoram homenageando
companheiro Tinga, que sofreu grave
lesão (Foto: Getty Images)
Sem muito que fazer, Ricardo Drubscky não mudou o Goiás no segundo tempo, e o panorama da partida também foi o mesmo. Em desvantagem, o time da casa tinha de sair para o jogo, mas esbarrava nas próprias limitações. Aos 12, Moisés até assustou Fábio em bom chute cruzado. Mas não foi o suficiente para convencer o treinador, que substituiu o lateral pelo meia Murilo. A alteração deslocou Valmir Lucas para a lateral-direita e colocou fim ao esquema 3-5-2. Apesar da mudança, o Goiás continuava sem repertório ofensivo e abria espaços para os rápidos contra-ataques do Cruzeiro.
Marcelo Oliveira então lançou Samudio e Dagoberto em campo com o objetivo de explorar melhor as jogadas de velocidade e pegar a defesa adversária aberta. Sempre que atacava, o líder do Brasileirão encontrava muitos espaços, sobretudo pelas laterais, mas não conseguia traduzir o maior volume de jogo em chances reais de gol. Ao Goiás restava a bola parada e, por pouco, ela não mudou a história do jogo. Aos 34 minutos, David cobrou falta perto da meia-lua, Fábio fez grande defesa, e a bola ainda tocou no travessão. O capitão esmeraldino ainda teria mais uma chance para empatar o jogo, mas quando a fase é ruim, tudo parece dar errado. Dedé cometeu pênalti em Esquerdinha aos 47 minutos do segundo tempo, mas David chutou para fora, no último lance da partida. Vitória cruzeirense, "título" do primeiro turno garantido e vantagem folgada na liderança.
FONTE?
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