A CRÔNICA
por
Thales Soares
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Origi acerta o gol aos 42 minutos do segundo
tempo e garante a vaga
(Foto: Agência Getty Images)
No entanto, quem precisou trabalhar primeiro foi o goleiro Courtois. Em uma boa jogada de Shatov, a bola ficou com Fayzulin, que chutou de esquerda, da entrada da área, obrigando o camisa 1 da Bélgica a fazer grande defesa no canto direito.
Glushakov e Witsel: jogo com poucas
finalizações até o segundo tempo
finalizações até o segundo tempo
(Foto: Getty)
A Bélgica perdeu aos 30 minutos o lateral-esquerdo Vermaelen, que havia sentido um problema no joelho esquerdo ainda no aquecimento. Vertonghen entrou em seu lugar, mas não mudou o ritmo da seleção belga.
No entanto, aos 44 minutos, a Rússia teve a melhor chance de abrir o marcador. Em uma de suas poucas investidas no ataque, o volante Glushakov cruzou da esquerda, e Kokorin cabeceou livre, nas costas de Kompany, mas a bola foi para fora, deixando o grito de gol guardado para o segundo tempo.
A Rússia voltou do intervalo ficando mais tempo com a bola e aumentou o número de jogadores no campo de defesa da Bélgica. A troca de passes no meio-campo russo melhorou, e Glushakov teve uma boa chance aos nove minutos, chutando cruzado por cima do gol de Courtois.
Belgas comemoram o gol salvador (Foto: Getty)
Com a dificuldade, o técnico Marc Wilmots resolveu mudar. Ele tirou o atacante Lukaku e colocou Origi, aos 13 minutos do segundo tempo, repetindo uma substituição feita na vitória sobre a Argélia, que melhorou o poderio ofensivo naquele jogo.
Por lesão, o técnico Fabio Capello fez sua primeira mudança, tirando Kozlov, colocando Eshchenko. Manteve a estrutura do time, que vinha sendo mais efetivo do que a Bélgica, controlando bem o confronto.
Na tentativa de mudar o jogo, Wilmots fez uma mudança tática, invertendo Mertens e Hazard de lado. Mesmo assim, não conseguia ficar com a bola, nem ser perigoso no ataque, sucumbindo a marcação da seleção da Rússia, com Glushakov e Fayzulin preenchendo bem os espaços no meio do campo.
A Bélgica se defendia, e a Rússia se soltava. O inverso do que se esperava no início do confronto. Aos 30 minutos, Wilmots fez última mudança. Ele tirou Mertens, que havia sumido do jogo no segundo tempo e colocou Mirallas.
A reta final do jogo apresentou dois time sentindo o cansaço. Aos 36, Eshchenko teve boa chance, mas chutou para fora. Pouco depois, Capello colocou Dzagoev em campo no lugar de Shatov. Mas quem resolveu aparecer para o jogo foi Hazard. Aos 39, bateu falta na trave. Em seguida, fez grande jogada dentro da área, mas a bola parou na defesa russa. A torcida brasileira não perdoou e gritou "times sem vergonha".
Mas Hazard tinha uma carta na manga. Em grande jogada pelo lado esquerdo, encontrou Origi no meio da área para fazer o gol salvador e garantir a vitória belga, aos 43 minutos do segundo tempo. Agora, com a certeza de que estará nas oitavas de final de uma Copa do Mundo, como aconteceu na sua última participação em 2002.
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