Muricy classifica Ewandro e Boschilia como diferentes, mas quer cuidado para não queimá-los e diz que vai eliminar etapas para que evoluam mais rápido
Boschilia é uma das promessas
do São Paulo (Foto: Marcelo Prado)
do São Paulo (Foto: Marcelo Prado)
- Sobre os meninos, não foram tão bem assim (São Paulo caiu nas quartas da Copa). Fiz isso no Santos, amadureci jogadores de 15 e 16 anos e depois emprestei para jogar a Copa. Quero fazer um pouco aqui também. Com jogadores diferentes quero queimar um pouco a etapa. Se eles ficam lá (na base), às vezes, se acham demais. Aqui, são mais um e estarão com o Rogério, comigo... – afirmou.
A preocupação de Muricy com o estrelismo na base faz referência ao período em que esteve na Vila Belmiro. O treinador teve problemas com o atacante Victor Andrade, considerado pela direção alvinegra uma das apostas para substituir Neymar.
Com
jogadores diferentes quero queimar um pouco a etapa. Se eles ficam lá
(na base), às vezes, se acham demais. Aqui, são mais um e estarão com o
Rogério, comigo...
Muricy
- Conversei bastante com eles. Treinaram bastante e sentiram que a pegada aqui é diferente. Acho que aqui vou melhorá-los. Claro que não podemos achar que os meninos são a solução – ressaltou o comandante, que também aproveitará o zagueiro Lucas Silva, integrante dos profissionais desde o ano passado.
Treinador do Expressinho do São Paulo nos anos 90, equipe formada por garotos enquanto Telê Santana dirigia o time principal, Muricy carregou a fama de trabalhar pouco com meninos da base durante o tricampeonato brasileiro – 2006, 2007 e 2008.
O único jogador formado no clube a participar dos títulos foi o zagueiro Breno, negociado mais tarde com o Bayern de Munique. A maior aposta deste período, o meia Sérgio Mota, nunca conseguiu comprovar no profissional o sucesso que tinha nas divisões inferiores.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/01/muricy-tenta-combater-estrelismo-de-joias-vezes-se-acham-demais.html
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