A CRÔNICA
por
Rodrigo Faber
Uma cabeçada certeira de Guerrero no segundo tempo salvou o duelo entre
Corinthians e Paulista da absoluta monotonia, na noite desta
quarta-feira, no estádio Décio Vitta, em Americana – punido pela
Federação Paulista de Futebol (FPF), o Timão foi obrigado a mandar o
jogo longe de casa. Morna e sem emoção, a partida foi salva pela única
jogada mais lúcida do ataque alvinegro. Pior para o Paulista, que passou
toda a partida correndo atrás do adversário, mas sem um lampejo de
esperança para o seu torcedor.
Com o resultado, o Timão vai a seis pontos e lidera o Grupo B. O Paulista, com apenas um, está em terceiro no Grupo C, fora da zona de classificação. A equipe do Parque São Jorge volta a jogar no próximo sábado, às 21h (de Brasília), no Pacaembu, contra o São Bernardo. Já o Galo da Japi, também no sábado, mas às 19h30m, visita o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.
Timão melhor, mas sem empolgar
O Corinthians esteve mais presente no campo de ataque, trocando passes e com seus jogadores se encontrando. O ritmo poderia ter sido mais intenso, mas as pernas pesadas pelos treinos de pré-temporada ainda não aguentam correria. Ainda assim, o Timão chegou bem logo aos quatro minutos, com Danilo, que tentou de cabeça e com o pé esquerdo, mas parou no goleiro Juliano, que fez duas grandes defesas.
O Paulista tentava explorar os contra-ataques, mas dependia demais do ex-corintiano Dinelson. Toda jogada do Galo precisava ter o carimbo do meia, seja no passe inicial, seja no arremate a gol. O meio-campo alvinegro logo percebeu isso, apertou a marcação sobre o camisa 10 e o manteve sob controle. Assim, quem acabou criando o lance mais perigoso da equipe de Jundiaí na primeira etapa foi Patrick. Ele acertou um chute forte de fora da área, e Walter usou a ponta dos dedos da mão direita para desviar a bola, que ainda resvalou na trave.
O Timão ainda tentou apertar com Danilo, caindo pelo lado esquerdo, Romarinho, que apareceu na área em lances pelo alto, e Guerrero, que brigou muito na área do Paulista. Apesar da insistência, o atual campeão estadual não mostrou tanta força ofensiva, e o 0 a 0 acabou resumindo bem a primeira etapa.
Guerrero garante
Assim como aconteceu no início da partida, o Corinthians tentou forçar o ritmo no início do segundo tempo e assustou o Mogi logo aos cinco minutos, quando Guerrero recebeu perto da marca do pênalti e chutou forte, mas a bola desviou no zagueiro Diego Macedo e saiu pela linha de fundo. Após esse lance, o ritmo do jogo diminuiu muito. O Timão seguia com a bola, e o Mogi quase não chegava. A não ser por uma tentativa de Lusmar, afastada por Gil, o Sapão passou a maior parte do tempo correndo atrás da equipe da capital, que parecia acomodada em campo.
Notando que seu time precisava de inspiração, principalmente no ataque, o técnico Mano Menezes trocou Danilo por Pato, passando Emerson, que havia entrado no lugar de Romarinho, machucado, para o lado esquerdo. Em sua primeira jogada como ponta canhoto, Sheik foi à linha de fundo e acertou bom cruzamento para Guerrero, que, de cabeça, empurrou para a rede, quebrando a monotonia da partida, aos 33 minutos: 1 a 0. O Mogi não teve forças para reagir.
Seguia sem conseguir tomar o controle do jogo, apenas correndo atrás do Corinthians, que se manteve tranquilo para toca a bola e aguardar o apito final.
Com o resultado, o Timão vai a seis pontos e lidera o Grupo B. O Paulista, com apenas um, está em terceiro no Grupo C, fora da zona de classificação. A equipe do Parque São Jorge volta a jogar no próximo sábado, às 21h (de Brasília), no Pacaembu, contra o São Bernardo. Já o Galo da Japi, também no sábado, mas às 19h30m, visita o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.
Romarinho correu muito e deixou o campo
machucado (Foto: Gustavo Magnusson/
Agência Estado)
O Corinthians esteve mais presente no campo de ataque, trocando passes e com seus jogadores se encontrando. O ritmo poderia ter sido mais intenso, mas as pernas pesadas pelos treinos de pré-temporada ainda não aguentam correria. Ainda assim, o Timão chegou bem logo aos quatro minutos, com Danilo, que tentou de cabeça e com o pé esquerdo, mas parou no goleiro Juliano, que fez duas grandes defesas.
O Paulista tentava explorar os contra-ataques, mas dependia demais do ex-corintiano Dinelson. Toda jogada do Galo precisava ter o carimbo do meia, seja no passe inicial, seja no arremate a gol. O meio-campo alvinegro logo percebeu isso, apertou a marcação sobre o camisa 10 e o manteve sob controle. Assim, quem acabou criando o lance mais perigoso da equipe de Jundiaí na primeira etapa foi Patrick. Ele acertou um chute forte de fora da área, e Walter usou a ponta dos dedos da mão direita para desviar a bola, que ainda resvalou na trave.
O Timão ainda tentou apertar com Danilo, caindo pelo lado esquerdo, Romarinho, que apareceu na área em lances pelo alto, e Guerrero, que brigou muito na área do Paulista. Apesar da insistência, o atual campeão estadual não mostrou tanta força ofensiva, e o 0 a 0 acabou resumindo bem a primeira etapa.
Guerrero garante
Assim como aconteceu no início da partida, o Corinthians tentou forçar o ritmo no início do segundo tempo e assustou o Mogi logo aos cinco minutos, quando Guerrero recebeu perto da marca do pênalti e chutou forte, mas a bola desviou no zagueiro Diego Macedo e saiu pela linha de fundo. Após esse lance, o ritmo do jogo diminuiu muito. O Timão seguia com a bola, e o Mogi quase não chegava. A não ser por uma tentativa de Lusmar, afastada por Gil, o Sapão passou a maior parte do tempo correndo atrás da equipe da capital, que parecia acomodada em campo.
Notando que seu time precisava de inspiração, principalmente no ataque, o técnico Mano Menezes trocou Danilo por Pato, passando Emerson, que havia entrado no lugar de Romarinho, machucado, para o lado esquerdo. Em sua primeira jogada como ponta canhoto, Sheik foi à linha de fundo e acertou bom cruzamento para Guerrero, que, de cabeça, empurrou para a rede, quebrando a monotonia da partida, aos 33 minutos: 1 a 0. O Mogi não teve forças para reagir.
Seguia sem conseguir tomar o controle do jogo, apenas correndo atrás do Corinthians, que se manteve tranquilo para toca a bola e aguardar o apito final.
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