Clube informa que quitou os vencimentos, referentes a dezembro, e também o 13º dos atletas, mas diretor não confirma se Fifa já pagou a premiação do Mundial
Bernard foi vendido ao Shakhtar Donestk por cerca de R$ 77 milhões em agosto (Foto: Reuters)
O
Atlético-MG informou que os salários atrasados dos
jogadores, referentes a dezembro, e o 13º foram quitados. No entanto, o
dinheiro utilizado para o pagamento dos vencimentos não foi o mesmo da
negociação de
Bernard, retido pela Fazenda Nacional. A Advocacia Geral da União (AGU)
ainda não liberou a quantia de cerca de R$ 54 milhões paga na
negociação do atacante para o Shakhtar Donetsk.
Por conta do bloqueio do dinheiro
da venda de Bernard, o Atlético-MG passou a ter dificuldades
em colocar os compromissos em dia. No início do deste ano, o presidente Alexandre Kalil
admitiu que os salários dos jogadores estavam em atraso.
O
dinheiro que ajudou o Galo a pagar os vencimentos
dos jogadores pode ter sido referente à premiação de R$ 6 milhões paga
pela Fifa, pelo
terceiro lugar no Mundial de Clubes, mas o diretor financeiro do clube,
Lásaro Cunha, não confirma esse depósito. Sobre a quantia retida da
Ucrânia, o dirigente espera que o acordo para a liberação do valor pela
Fazenda Nacional, possa ser firmado em breve.
- A gente tem escutado que está
na fase final, mas ainda não houve nenhuma decisão, informou o diretor Lásaro Cunha.
Entenda o caso
Maior transferência da história do Atlético-MG, Bernard foi vendido por
25 milhões de euros, cerca de R$ 77 milhões, ao Shakhtar Donestk, da Ucrânia,
após o título da Libertadores. Porém, parte da quantia da negocição, R$
54 milhões, foi bloqueada pela Fazenda Nacional por causa de dívidas
tributárias do clube.
A diretoria alvinegra tentou a iberação que foi negada pelo Tribunal
Regional Federal (TRF) da Primeira Região, em Brasília, em 4 de setembro. Na
ocasião, o Atlético-MG ofereceu, em garantia, um imóvel localizado na região da
Pampulha que, segundo o clube, valeria em torno R$ 40 milhões. Mas, de acordo
com o documento emitido pelo TRF, o imóvel foi avaliado por um oficial de
Justiça em R$ 20 milhões.
No final de 2013, dirigentes do clube chegaram a acertar a forma de
pagamento da dívida com a Procuradoria Geral da Fazenda, mas ainda faltava o
aval da AGU. Em dezembro, parlamentares mineiros interviram junto à presidente
Dilma Roussef para que o parcelamento dos tributos fosse aprovado.
F ONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/01/galo-quita-salarios.html
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