A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Coritiba e Botafogo fizeram jogo com contornos de drama nas duas pontas
da tabela. O time paranaense, na luta contra a degola, levou a melhor e
terminou a rodada fora da zona de rebaixamento. A falha do seu jogador
de seleção brasileira, o goleiro Jefferson, abriu caminho para a derrota
por 2 a 1 – gols de Deivid e Alex, com Bruno Mendes descontando – e
manteve o Botafogo fora da zona de classificação para a Libertadores de
2014. Os alvinegros estão um ponto atrás do Goiás, quarto colocado, e
precisam vencer o Criciúma na última rodada e torcer por um tropeço
esmeraldino diante do Santos. Outra hipótese é torcer por uma derrota do
Atlético-PR (61) diante do Vasco. O Coritiba, por sua vez, tem somente
de vencer fora de casa o São Paulo no último jogo para respirar aliviado
e garantir a salvação, sem depender de qualquer outro resultado.
O Botafogo entrou em campo com uniforme retrô com a assinatura de Nilton Santos em dourado no lado direito do peito, homenagem ao lateral-esquerdo chamado de "Enciclopédia do futebol", morto na última semana. A camisa, listrada, deu lugar à preta já na execução do hino nacional no Couto Pereira. O uniforme de jogo veio com o número seis, usado pelo ídolo alvinegro, logo acima do escudo do clube, também em dourado. Antes do apito inicial, novamente o protesto do movimento Bom Senso FC, com os jogadores sentando no gramado por alguns segundos.
No início do jogo, Coritiba e Botafogo erravam muitos passes e tinham
certa dificuldade para organizar o jogo, com a bola trocando de equipe a
todo momento. Mas o time carioca conseguiu, logo aos dois minutos,
assustar o Coritiba. Gilberto recebeu na ponta direita e disparou. Houve
desvio e Vanderlei foi obrigado a fazer grande defesa. Ambos os times
jogavam com apenas um atacante enfiado entre os zagueiros – Elias, no
lado alvinegro, e Deivid, entre os anfitriões. Dessa forma, a disputa no
congestionado meio de campo era acirrada.
Com os dois times precisando do resultado, a vontade aos 14 minutos passou do ponto. Rafael Marques e Gil se chocaram, cabeça com cabeça. Os dois precisaram de atendimento para estancar sangramentos. Gil voltou para o jogo uma proteção verde, e Rafael Marques, com uma touca preta. Apesar da evidente vontade, ambas as equipes esbarravam em dificuldades na criação. Com erros de passe e pouca velocidade, os goleiros praticamente se tornaram espectadores. Nas raras possibilidades de chute a gol, faltava precisão, como no lance de Gabriel, aos 24 minutos, quando mirou a rede e acertou a lateral.
A partir daí, porém, o panorama começou a mudar. Seedorf venceu a marcação e invadiu a área paranaense. Bateu com muito perigo, mas para fora. Pouco depois, susto do outro lado. Boa tabela do Coritiba terminou com Carlinhos arrematando para grande defesa de Jefferson. Em escanteio, Dória também ameaçou no cabeceio. Passou perto. O empate sem gols no apito ao fim da etapa parecia ser um resultado provável. Mas Jefferson, goleiro da seleção brasileira, falhou. Aos 38 minutos, Deivid recebeu sozinho na área, cabeceou para o chão e a bola passou entre as pernas do camisa 1 alvinegro: 1 a 0. O Coritiba ainda teria mais uma chance, com Alex, depois de boa jogada de Carlinhos, e, dessa vez, Jefferson apareceu muito bem para abafar a finalização.
– O Botafogo ataca, nós também. Temos de aproveitar o que surgir – limitou-se a dizer Alex ao deixar o gramado.
Rafael Marques lamentou o gol sofrido:
– Estávamos jogando bem, levamos o gol como não estamos acostumados a tomar. Agora é tentar melhorar no segundo tempo, empatar e tentar virar.
Mas nada mudou no começo da segunda etapa. O Coritiba, em vantagem,
passou a cadenciar ainda mais o seu ritmo, o meio de campo seguiu
congestionado, e o Botafogo seguiu com dificuldades na criação. Isso
mudou aos 16 minutos, em jogada individual de Gabriel. Ele tirou a
marcação, invadiu a área e tentou deslocar Vanderlei com um toque com o
bico da chuteira. O goleiro alviverde fez grande defesa.
Oswaldo de Oliveira resolveu mudar o ataque. Elias, pouco acionado e inoperante na partida, foi substituído por Bruno Mendes. Não adiantou. Quem marcou foi Alex, depois de boa jogada de Deivid, que foi ao fundo e tocou por cima de Jefferson para o camisa 10, quase na marca do pênalti, bater para o gol vazio: 2 a 0.
O Botafogo passou a sentir a pressão e começou a tentar tocar a bola mais rapidamente, mas conseguia pouco mais do que chutes para Vanderlei rebater sem muita dificuldade, como o de Julio Cesar, aos 32 minutos. O Coritiba conseguia também explorar a vantagem na partida, ameaçando em contra-ataques. Aos 38, porém, o time carioca conseguiu diminuir com o ímpeto ofensivo do zagueiro Dória, que avançou pela ponta esquerda e achou Bruno Mendes na área para descontar: 2 a 1. O Botafogo teve uma grande chance em falta muito próxima à área, mas Lodeiro, Julio Cesar e Seedorf optaram por uma cobrança desastrada em três toques. No último lance do jogo, Jefferson, que falhou no primeiro gol, ainda fez milagre ao impedir o terceiro do Coritiba, em chance de Júlio César, de cabeça.
O Botafogo entrou em campo com uniforme retrô com a assinatura de Nilton Santos em dourado no lado direito do peito, homenagem ao lateral-esquerdo chamado de "Enciclopédia do futebol", morto na última semana. A camisa, listrada, deu lugar à preta já na execução do hino nacional no Couto Pereira. O uniforme de jogo veio com o número seis, usado pelo ídolo alvinegro, logo acima do escudo do clube, também em dourado. Antes do apito inicial, novamente o protesto do movimento Bom Senso FC, com os jogadores sentando no gramado por alguns segundos.
Alex, autor do segundo gol do Coritiba, é vigiado por Gabriel
(Foto: Giulianos Gomes / Ag. Estado)
Com os dois times precisando do resultado, a vontade aos 14 minutos passou do ponto. Rafael Marques e Gil se chocaram, cabeça com cabeça. Os dois precisaram de atendimento para estancar sangramentos. Gil voltou para o jogo uma proteção verde, e Rafael Marques, com uma touca preta. Apesar da evidente vontade, ambas as equipes esbarravam em dificuldades na criação. Com erros de passe e pouca velocidade, os goleiros praticamente se tornaram espectadores. Nas raras possibilidades de chute a gol, faltava precisão, como no lance de Gabriel, aos 24 minutos, quando mirou a rede e acertou a lateral.
A partir daí, porém, o panorama começou a mudar. Seedorf venceu a marcação e invadiu a área paranaense. Bateu com muito perigo, mas para fora. Pouco depois, susto do outro lado. Boa tabela do Coritiba terminou com Carlinhos arrematando para grande defesa de Jefferson. Em escanteio, Dória também ameaçou no cabeceio. Passou perto. O empate sem gols no apito ao fim da etapa parecia ser um resultado provável. Mas Jefferson, goleiro da seleção brasileira, falhou. Aos 38 minutos, Deivid recebeu sozinho na área, cabeceou para o chão e a bola passou entre as pernas do camisa 1 alvinegro: 1 a 0. O Coritiba ainda teria mais uma chance, com Alex, depois de boa jogada de Carlinhos, e, dessa vez, Jefferson apareceu muito bem para abafar a finalização.
– O Botafogo ataca, nós também. Temos de aproveitar o que surgir – limitou-se a dizer Alex ao deixar o gramado.
Rafael Marques lamentou o gol sofrido:
– Estávamos jogando bem, levamos o gol como não estamos acostumados a tomar. Agora é tentar melhorar no segundo tempo, empatar e tentar virar.
Coritiba festeja gol de Deivid (Foto: Fernando Freire)
Oswaldo de Oliveira resolveu mudar o ataque. Elias, pouco acionado e inoperante na partida, foi substituído por Bruno Mendes. Não adiantou. Quem marcou foi Alex, depois de boa jogada de Deivid, que foi ao fundo e tocou por cima de Jefferson para o camisa 10, quase na marca do pênalti, bater para o gol vazio: 2 a 0.
O Botafogo passou a sentir a pressão e começou a tentar tocar a bola mais rapidamente, mas conseguia pouco mais do que chutes para Vanderlei rebater sem muita dificuldade, como o de Julio Cesar, aos 32 minutos. O Coritiba conseguia também explorar a vantagem na partida, ameaçando em contra-ataques. Aos 38, porém, o time carioca conseguiu diminuir com o ímpeto ofensivo do zagueiro Dória, que avançou pela ponta esquerda e achou Bruno Mendes na área para descontar: 2 a 1. O Botafogo teve uma grande chance em falta muito próxima à área, mas Lodeiro, Julio Cesar e Seedorf optaram por uma cobrança desastrada em três toques. No último lance do jogo, Jefferson, que falhou no primeiro gol, ainda fez milagre ao impedir o terceiro do Coritiba, em chance de Júlio César, de cabeça.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/01-12-2013/coritiba-botafogo.html
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