A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Vasco entrou em campo com os reservas, preocupado com a briga contra o
rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O Goiás apelou para a força
máxima, consciente de que chegar ao G-4 não é tarefa fácil e de que o
caminho mais fácil para a Taça Libertadores é pela Copa do Brasil. Com
uma atuação de muita entrega de seus suplentes, o Cruz-Maltino conseguiu
a vitória por 3 a 2, insuficiente para assegurar a classificação para a
semifinal da competição, mas importante para reconquistar a confiança
de um elenco abalado por um desempenho muito fraco no Brasileirão.
O próximo adversário do Goiás, que conseguira vantagem na partida de ida com placar de 2 a 1, será o Flamengo. O primeiro jogo se realizará já na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada. O Maracanã receberá a partida de volta, no dia 6 de novembro.
A torcida, que compareceu em bom número na noite desta quinta-feira (36.061 presentes, sendo 29.937 pagantes, com renda de R$ 539.900), empurrou e incentivou durante os 90 minutos. Após o apito final, gritou e aplaudiu o esforço do time.
- O torcedor, quando você dá demonstrações de raça e vontade, sempre entende - afirmou Juninho, lamentando o que definiu como eliminação injusta. - Merecíamos uma sorte melhor. Foi um jogo em que procuramos o tempo inteiro a classificação. É um 3 a 2 que não nos permitiu passar. Lamentamos, e a missão agora é só pensar no Brasileiro.
O zagueiro Rodrigo alertou para o fato de o Goiás ter sofrido dois gols em apenas 16 minutos de jogo.
- São coisas que não estavam acontecendo há quatro rodadas, acho, que é levar gol muito cedo. Nós tomamos dois gols muito rápido. Nossa equipe acordou um pouco para o jogo, mas não foi o suficiente, só para um gol. Depois, na virada do segundo tempo, achou de novo um gol, e aí as coisas se equilibraram e prevaleceu a nossa marcação.
Os dois times jogam no domingo pelo Campeonato Brasileiro, ambos como visitantes: o Vasco pega a Ponte Preta, às 16h, e o Goiás enfrenta o Náutico, às 18h30m.
Thalles marca duas vezes
O Vasco entrou com o time praticamente todo de reservas - com relação ao clássico contra o Botafogo, apenas Juninho, Yotún e Fillipe Soutto estavam em campo - e entre eles figurava o jovem Thalles, de 18 anos, que em poucos minutos colocaria fogo na disputa. Escalado no comando do ataque, ele arrancou logo aos dois minutos, quando recebeu belo passe de efeito de Fagner e finalizou com segurança para abrir o placar. Pouco depois, aos 16, Thalles flertou com a irresponsabilidade, mas foi premiado pela ousadia. O passe de Sandro Silva o deixou com a bola na entrada da área. Na direita, Juninho pedia a bola livre de marcação, de frente para o gol. Mesmo marcado, Thalles arriscou o chute, colocado, no canto esquerdo de Renan: 2 a 0.
As iniciativas do Goiás estavam relativamente administradas pelo Vasco, principalmente porque Walter não conseguia entrar no jogo... Literalmente. No início da partida ele se chocou com Renato Silva e feriu a cabeça. O corte sangrava muito, e o departamento médico esmeraldino demorou bons minutos para recolocá-lo em condições de jogo, não antes de trocar duas vezes de camisa. E, na primeira bola que pegou livre, o atacante não marcou, mas exercitou sua outra arma mortal: o passe. A bola longa deixou Hugo na cara de Alessandro: 2 a 1, e o time goiano voltou para a partida.
Com o placar, a disputa seguia para os pênaltis, e os times diminuíram um pouco o ritmo. Ainda assim, o Vasco poderia ter ampliado sua vantagem em duas oportunidades: primeiro com o zagueiro Luan, que teve um gol mal anulado pela arbitragem, alegando impedimento. Depois com Fagner, que jogou fora finalização livre após passe de Juninho.
Goiás se fecha, e Walter sai machucado
Walter deixou o campo no intervalo sem saber se voltaria, pois se queixava de dores na cabeça. Pois voltou e em dez minutos ajudou novamente a criar um lance de gol para o Goiás. Ele recebeu bola da cobrança de lateral dentro da área, usou o corpo e ajeitou para trás para Amaral, que se antecipou e tocou uma bola marota, meio lenta, mas que ainda assim venceu Alessandro. Pouco depois, no entanto, o atacante sentiu um problema na coxa direita e precisou deixar o campo.
Em vantagem, pois com o 2 a 2 o Cruz-Maltino precisava marcar duas vezes para se classificar, Enderson Moreira colocou o volante Welinton Junior no lugar de Walter. Dorival Júnior foi para o tudo ou nada e fez o movimento inverso: lançou o atacante Willie na vaga do volante Sandro Silva. O Vasco esboçou uma pressão em busca do resultado e encontrou dificuldade num time bem postado, que trancou principalmente o lado esquerdo de sua defesa. Mas chegou ao gol da vitória, com Willie, aos 34. A torcida se incendiou, gritou que acreditava e viu Juninho com uma cobrança da entrada da área, já nos acréscimos. Mas a bola foi para fora, e a vaga ficou com os goianos.
O próximo adversário do Goiás, que conseguira vantagem na partida de ida com placar de 2 a 1, será o Flamengo. O primeiro jogo se realizará já na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada. O Maracanã receberá a partida de volta, no dia 6 de novembro.
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O jovem Thalles, uma grata surpresa no comando do ataque, marcou duas
vezes no início do jogo, e Willie garantiu a vitória no segundo tempo. O
Goiás marcou com Hugo e Amaral, com um gol em cada tempo, ambos com
assistência de Walter. O atacante sentiu uma fisgada na coxa direita
durante o segundo tempo e virou dúvida para o primeiro jogo contra o
Flamengo.A torcida, que compareceu em bom número na noite desta quinta-feira (36.061 presentes, sendo 29.937 pagantes, com renda de R$ 539.900), empurrou e incentivou durante os 90 minutos. Após o apito final, gritou e aplaudiu o esforço do time.
- O torcedor, quando você dá demonstrações de raça e vontade, sempre entende - afirmou Juninho, lamentando o que definiu como eliminação injusta. - Merecíamos uma sorte melhor. Foi um jogo em que procuramos o tempo inteiro a classificação. É um 3 a 2 que não nos permitiu passar. Lamentamos, e a missão agora é só pensar no Brasileiro.
O zagueiro Rodrigo alertou para o fato de o Goiás ter sofrido dois gols em apenas 16 minutos de jogo.
- São coisas que não estavam acontecendo há quatro rodadas, acho, que é levar gol muito cedo. Nós tomamos dois gols muito rápido. Nossa equipe acordou um pouco para o jogo, mas não foi o suficiente, só para um gol. Depois, na virada do segundo tempo, achou de novo um gol, e aí as coisas se equilibraram e prevaleceu a nossa marcação.
Os dois times jogam no domingo pelo Campeonato Brasileiro, ambos como visitantes: o Vasco pega a Ponte Preta, às 16h, e o Goiás enfrenta o Náutico, às 18h30m.
O atacante Walter disputa a bola com Yotún no Maracanã (Foto: Dhavid Normando / Futura press)
O Vasco entrou com o time praticamente todo de reservas - com relação ao clássico contra o Botafogo, apenas Juninho, Yotún e Fillipe Soutto estavam em campo - e entre eles figurava o jovem Thalles, de 18 anos, que em poucos minutos colocaria fogo na disputa. Escalado no comando do ataque, ele arrancou logo aos dois minutos, quando recebeu belo passe de efeito de Fagner e finalizou com segurança para abrir o placar. Pouco depois, aos 16, Thalles flertou com a irresponsabilidade, mas foi premiado pela ousadia. O passe de Sandro Silva o deixou com a bola na entrada da área. Na direita, Juninho pedia a bola livre de marcação, de frente para o gol. Mesmo marcado, Thalles arriscou o chute, colocado, no canto esquerdo de Renan: 2 a 0.
As iniciativas do Goiás estavam relativamente administradas pelo Vasco, principalmente porque Walter não conseguia entrar no jogo... Literalmente. No início da partida ele se chocou com Renato Silva e feriu a cabeça. O corte sangrava muito, e o departamento médico esmeraldino demorou bons minutos para recolocá-lo em condições de jogo, não antes de trocar duas vezes de camisa. E, na primeira bola que pegou livre, o atacante não marcou, mas exercitou sua outra arma mortal: o passe. A bola longa deixou Hugo na cara de Alessandro: 2 a 1, e o time goiano voltou para a partida.
Com o placar, a disputa seguia para os pênaltis, e os times diminuíram um pouco o ritmo. Ainda assim, o Vasco poderia ter ampliado sua vantagem em duas oportunidades: primeiro com o zagueiro Luan, que teve um gol mal anulado pela arbitragem, alegando impedimento. Depois com Fagner, que jogou fora finalização livre após passe de Juninho.
Goiás se fecha, e Walter sai machucado
Walter deixou o campo no intervalo sem saber se voltaria, pois se queixava de dores na cabeça. Pois voltou e em dez minutos ajudou novamente a criar um lance de gol para o Goiás. Ele recebeu bola da cobrança de lateral dentro da área, usou o corpo e ajeitou para trás para Amaral, que se antecipou e tocou uma bola marota, meio lenta, mas que ainda assim venceu Alessandro. Pouco depois, no entanto, o atacante sentiu um problema na coxa direita e precisou deixar o campo.
Em vantagem, pois com o 2 a 2 o Cruz-Maltino precisava marcar duas vezes para se classificar, Enderson Moreira colocou o volante Welinton Junior no lugar de Walter. Dorival Júnior foi para o tudo ou nada e fez o movimento inverso: lançou o atacante Willie na vaga do volante Sandro Silva. O Vasco esboçou uma pressão em busca do resultado e encontrou dificuldade num time bem postado, que trancou principalmente o lado esquerdo de sua defesa. Mas chegou ao gol da vitória, com Willie, aos 34. A torcida se incendiou, gritou que acreditava e viu Juninho com uma cobrança da entrada da área, já nos acréscimos. Mas a bola foi para fora, e a vaga ficou com os goianos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2013/24-10-2013/vasco-goias.html
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