A CRÔNICA
por
Fernando Freire
O técnico Marquinhos Santos classificava o duelo com o Itagüí como o
"jogo do ano" e a chance para o Coritiba reagir na temporada. Porém, a
partida da noite desta terça-feira, no Estádio Couto Pereira, pela
oitavas de final da Copa Sul-Americana, só serviu para aumentar a crise
no Alto da Glória. O Coxa perdeu por 1 a 0, com um gol de Mena antes do
primeiro minuto do segundo tempo, em um erro grave do zagueiro Chico. A
torcida não perdoou, chamou o time de "pipoqueiro", pediu a saída do
comandante alviverde e xingou o superintendente de futebol Felipe
Ximenes. Os protestos foram ouvidos, e as demissões de Marquinhos Santos e Felipe Ximenes foram anunciadas após a partida.
O duelo de volta está marcado para o dia 24 de outubro, uma
quarta-feira, no estádio Parque Sur Envigado, em Envirgado, na Colômbia.
Com o resultado, o Coxa precisa vencer por dois gols de diferença para
passar de fase. Vitória dos paranaenses por 1 a 0 leva a disputa para os
pênaltis. Empate ou derrota significa a eliminação alviverde. O
classificado enfrenta o vencedor do duelo entre Libertad-PAR e Sport.
Os 12.252 presentes (com 10.567 pagantes, para uma renda de R$ 127.575,00) viram um Coritiba com dificuldades para superar o paredão colombiano.
Enquanto o Coxa atuava com apenas um volante e cinco jogadores na frente, o Itagüí deixava oito homens atrás da linha da bola. Com isso, os comandados de Marquinhos Santos tinham dificuldades para chegar ao gol adversário. E, apesar da formação cautelosa, o Itagüí chegou ao gol logo no começo da etapa final.
Agora, o Coritiba volta as atenções para o Brasileirão - competição na qual é o 12° colocado, com 31 pontos. Joga contra o lanterna Náutico, às 18h30m (horário de Brasília) de sábado, na Arena Pernambuco.
Coxa para na marcação colombiana
O Coritiba queria um gol logo no início para ter mais tranquilidade. Com uma formação ofensiva (apenas um volante, com três meias e dois atacantes), o Coxa partiu para a pressão inicial. Chegou a assustar com Robinho e Vitor Junior, que pararam no goleiro Osvaldo Cabral, além de Escudero, que cabeceou por cima. Já o Itagüí tinha postura cautelosa. Deixava só três jogadores na frente: John Javier Restrepo na direita, Omar Rodríguez na esquerda e Luis Enrique Quiñones centralizado. Os colombianos tiveram duas chances. Em uma, Restrepo bateu por cima do gol. Em outra, passou por Bonfim, mas pegou torto na bola e mandou para fora.
Depois dos 20 minutos, o Coritiba passou a ter o domínio da partida.
Trocava passes no meio de campo, sem ser ameaçado, mas também sofria
para chegar ao gol adversário. Em rara oportunidade, após cobrança de
escanteio, Bonfim cabeceou, e Mosquera salvou em cima da linha. Na
sequência, Gil cruzou, e Robinho mandou, de cabeça, por cima do gol. Com
dificuldades para superar a marcação do Itagüí e pelo excesso de passes
errados, o Verdão chegou a ouvir vaias e gritos de "raça" na saída para
o vestiário.
Coxa pressiona, sem sucesso
Marquinhos Santos mexeu na volta do intervalo: tirou o apagado Lincoln e colocou o jovem Dudu para revigorar o meio-campo. Porém, antes de o ponteiro do relógio marcar um minuto, Mena aproveitou falha da defesa alviverde, invadiu a área e chutou cruzado para abrir o placar no Couto. Com o 1 a 0, os colombianos fecharam-se ainda mais e passaram a apostar nos contra-ataques. Já o Coritiba foi com tudo para o ataque. Desperdiçou chance com Chico, que cobrou falta na barreira, e Robinho, que parou no goleiro adversário. Até o craque Alex estava em noite pouco inspirada. Em falta pela esquerda, por exemplo, ele acertou o único homem da barreira.
O técnico do Coritiba promoveu mais duas mudanças: Julio Cesar e Zé Rafael nos lugares de Jânio e Escudero. O panorama da partida, porém, não mudou.
O Coxa rondava a área adversária, apostando nas jogadas aéreas e nos chutes de longe. O time, porém, abusava dos passes errados. No fim, um jogo que poderia marcar o início da reação coxa-branca aumentou a crise no Alto da Glória.
Mena comemora gol do Itaguí contra o Coritiba (Foto: Agência Reuters)
Os 12.252 presentes (com 10.567 pagantes, para uma renda de R$ 127.575,00) viram um Coritiba com dificuldades para superar o paredão colombiano.
Enquanto o Coxa atuava com apenas um volante e cinco jogadores na frente, o Itagüí deixava oito homens atrás da linha da bola. Com isso, os comandados de Marquinhos Santos tinham dificuldades para chegar ao gol adversário. E, apesar da formação cautelosa, o Itagüí chegou ao gol logo no começo da etapa final.
Agora, o Coritiba volta as atenções para o Brasileirão - competição na qual é o 12° colocado, com 31 pontos. Joga contra o lanterna Náutico, às 18h30m (horário de Brasília) de sábado, na Arena Pernambuco.
Coxa para na marcação colombiana
O Coritiba queria um gol logo no início para ter mais tranquilidade. Com uma formação ofensiva (apenas um volante, com três meias e dois atacantes), o Coxa partiu para a pressão inicial. Chegou a assustar com Robinho e Vitor Junior, que pararam no goleiro Osvaldo Cabral, além de Escudero, que cabeceou por cima. Já o Itagüí tinha postura cautelosa. Deixava só três jogadores na frente: John Javier Restrepo na direita, Omar Rodríguez na esquerda e Luis Enrique Quiñones centralizado. Os colombianos tiveram duas chances. Em uma, Restrepo bateu por cima do gol. Em outra, passou por Bonfim, mas pegou torto na bola e mandou para fora.
Coritiba não conseguiu furar o bloqueio do adversário (Foto: Agência Reuters)
Coxa pressiona, sem sucesso
Marquinhos Santos mexeu na volta do intervalo: tirou o apagado Lincoln e colocou o jovem Dudu para revigorar o meio-campo. Porém, antes de o ponteiro do relógio marcar um minuto, Mena aproveitou falha da defesa alviverde, invadiu a área e chutou cruzado para abrir o placar no Couto. Com o 1 a 0, os colombianos fecharam-se ainda mais e passaram a apostar nos contra-ataques. Já o Coritiba foi com tudo para o ataque. Desperdiçou chance com Chico, que cobrou falta na barreira, e Robinho, que parou no goleiro adversário. Até o craque Alex estava em noite pouco inspirada. Em falta pela esquerda, por exemplo, ele acertou o único homem da barreira.
O técnico do Coritiba promoveu mais duas mudanças: Julio Cesar e Zé Rafael nos lugares de Jânio e Escudero. O panorama da partida, porém, não mudou.
O Coxa rondava a área adversária, apostando nas jogadas aéreas e nos chutes de longe. O time, porém, abusava dos passes errados. No fim, um jogo que poderia marcar o início da reação coxa-branca aumentou a crise no Alto da Glória.
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