A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Um jogo morno no primeiro tempo se transformou em um duelo bem mais
emocionante e cheio de alternativas na etapa final. O Vasco teve mais a
bola, controlou as ações e abriu o placar com André, mas a Ponte Preta
soube explorar os erros do adversário, empatou perto do fim com William e
salvou o que parecia uma derrota certa. Ao apito do árbitro, o 1 a 1
deixou frustrados os 6.865 torcedores (pagantes, com renda de R$
160.220,00) que estiveram em São Januário. Para a Macaca, sensação de
alívio.
O Cruz-Maltino chegou aos 15 pontos, na 11ª posição, enquanto a Ponte Preta soma 12, em 15º lugar, flertando com a zona de rebaixamento. As duas equipes chegaram à terceira partida seguida sem vencer. Juninho poderia ter tornado as coisas mais fáceis, mas perdeu pênalti ainda no primeiro tempo.
- Bati mal. Já perdi alguns (pênaltis). É sempre muito ruim perder pênalti porque é uma oportuinidade muito clara e poderíamos ter saído na frente - disse o Reizinho.
William chegou aos oito gols no Brasileiro, igualando-se ao argentino Maxi Biancucchi, do Vitória, na liderança da artilharia da competição. O atacante saiu satisfeito.
- Eu nem fico pensando em ser artilheiro. Penso mais na formação tática, no que é pedido pelo técnico. A gente sabe que centroavante, uma hora ou outra, a bola sobra. O time do Vasco envolveu a gente em alguns momentos, mas foi um bom jogo da nossa parte.
Na próxima rodada, o Vasco visita o Coritiba, no Couto Pereira, no domingo, às 16h (de Brasília), enquanto a Ponte Preta recebe o Criciúma, às 18h30m (de Brasília), no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
Antes da partida, um momento de celebração cruz-maltina. Os jogadores
do Vasco entraram em campo com o uniforme preto, em homenagem aos 90
anos do primeiro título carioca do clube. Cada um levava às costas o
nome de um integrante da equipe campeã em 1923.
Juninho perde pênalti
O primeiro tempo foi marcado pela baixa qualidade técnica. Provavelmente o melhor exemplo seja a cobrança de pênalti de Juninho, sempre conhecido por sua categoria para bater na bola. Depois de falta de Cesar em Eder Luis, o Reizinho pegou mal, bateu fraco, rasteiro, e o goleiro Roberto (ex-Vasco) defendeu, sem dar rebote. Mas isso foi aos 36 minutos. Antes, a dificuldade do time da casa já havia ficado clara. Não que não dominasse. A Ponte Preta entrou com a proposta de se defender e explorar os contra-ataques, mas parecia pouco disposta a cruzar a linha do meio campo.
Os leves lampejos de criatividade ficavam por conta justamente de Juninho. Quando a bola passava pelos seus pés, podia se esperar um passe um pouco diferente, uma luz. Fora isso, era muita transpiração e pouca inspiração. O Vasco cercou, pressionou, encurralou o adversário, mas criou só uma chance mais clara, em chute de André. Até teve a oportunidade de pular na frente com o pênalti, mas Juninho não aproveitou. E aí a Ponte se animou. Adiantou suas peças, passou a ficar mais com a bola e chegou três vezes com perigo. Na principal delas, William mostrou oportunismo, se antecipou, mas faltou sorte. A bola explodiu no travessão. A torcida vascaína perdeu a paciência e passou a vaiar o lateral Nei, pedindo a entrada de Fagner.
Jogo melhora, André marca, e William empata
O técnico Dorival Júnior ouviu o apelo que vinha da arquibancada e
lançou Fagner após o intervalo. Lançou também Robinho para formar o trio
ofensivo ao lado de Eder Luis e André. No primeiro lance, o lateral fez
boa jogada pela linha de fundo, mas Eder Luis perdeu. O jogo melhorou,
William desperdiçou grande chance para a Macaca e, na jogada seguinte, o
Vasco conseguiu seu gol. Em cobrança de falta da esquerda, a
expectativa era pelo lançamento de Juninho, mas o lateral Yotún se
antecipou e colocou na cabeça de André: 1 a 0. O quinto gol do atacante
no Brasileiro.
Em desvantagem, Carpegiani colocou Uendel e Everton Santos em campo, e o jogo ficou mais aberto. Rildo perdeu oportunidade clara na frente de Diogo Silva, e no lance seguinte Eder Luis bateu forte e cruzado, e André chegou um segundo atrasado, na pequena área. A torcida, empolgada com a atuação do camisa 7, gritava "O Eder Luis voltou", em alusão ao seu melhor momento com a camisa do Vasco, quando dividiu o lado direito com Fagner, em 2011. A Ponte Preta avançou seu time, passou a rondar a área vascaína e chegou ao empate com William, já aos 39. Ainda teve chance de virar, mas ficou mesmo no empate. Sensação de um ponto ganho para a Macaca e dois pontos perdidos para o Vasco em São Januário.
O Cruz-Maltino chegou aos 15 pontos, na 11ª posição, enquanto a Ponte Preta soma 12, em 15º lugar, flertando com a zona de rebaixamento. As duas equipes chegaram à terceira partida seguida sem vencer. Juninho poderia ter tornado as coisas mais fáceis, mas perdeu pênalti ainda no primeiro tempo.
- Bati mal. Já perdi alguns (pênaltis). É sempre muito ruim perder pênalti porque é uma oportuinidade muito clara e poderíamos ter saído na frente - disse o Reizinho.
William chegou aos oito gols no Brasileiro, igualando-se ao argentino Maxi Biancucchi, do Vitória, na liderança da artilharia da competição. O atacante saiu satisfeito.
- Eu nem fico pensando em ser artilheiro. Penso mais na formação tática, no que é pedido pelo técnico. A gente sabe que centroavante, uma hora ou outra, a bola sobra. O time do Vasco envolveu a gente em alguns momentos, mas foi um bom jogo da nossa parte.
Na próxima rodada, o Vasco visita o Coritiba, no Couto Pereira, no domingo, às 16h (de Brasília), enquanto a Ponte Preta recebe o Criciúma, às 18h30m (de Brasília), no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
André tenta dominar a bola sob marcação de Fernando Bob (Foto: Guito Moreto / Agência O Globo)
Juninho perde pênalti
O primeiro tempo foi marcado pela baixa qualidade técnica. Provavelmente o melhor exemplo seja a cobrança de pênalti de Juninho, sempre conhecido por sua categoria para bater na bola. Depois de falta de Cesar em Eder Luis, o Reizinho pegou mal, bateu fraco, rasteiro, e o goleiro Roberto (ex-Vasco) defendeu, sem dar rebote. Mas isso foi aos 36 minutos. Antes, a dificuldade do time da casa já havia ficado clara. Não que não dominasse. A Ponte Preta entrou com a proposta de se defender e explorar os contra-ataques, mas parecia pouco disposta a cruzar a linha do meio campo.
Os leves lampejos de criatividade ficavam por conta justamente de Juninho. Quando a bola passava pelos seus pés, podia se esperar um passe um pouco diferente, uma luz. Fora isso, era muita transpiração e pouca inspiração. O Vasco cercou, pressionou, encurralou o adversário, mas criou só uma chance mais clara, em chute de André. Até teve a oportunidade de pular na frente com o pênalti, mas Juninho não aproveitou. E aí a Ponte se animou. Adiantou suas peças, passou a ficar mais com a bola e chegou três vezes com perigo. Na principal delas, William mostrou oportunismo, se antecipou, mas faltou sorte. A bola explodiu no travessão. A torcida vascaína perdeu a paciência e passou a vaiar o lateral Nei, pedindo a entrada de Fagner.
Jogo melhora, André marca, e William empata
O vascaíno Abuda dá o rapa na tentativa de desarme (Foto: Guito Moreto / Agência O Globo)
Em desvantagem, Carpegiani colocou Uendel e Everton Santos em campo, e o jogo ficou mais aberto. Rildo perdeu oportunidade clara na frente de Diogo Silva, e no lance seguinte Eder Luis bateu forte e cruzado, e André chegou um segundo atrasado, na pequena área. A torcida, empolgada com a atuação do camisa 7, gritava "O Eder Luis voltou", em alusão ao seu melhor momento com a camisa do Vasco, quando dividiu o lado direito com Fagner, em 2011. A Ponte Preta avançou seu time, passou a rondar a área vascaína e chegou ao empate com William, já aos 39. Ainda teve chance de virar, mas ficou mesmo no empate. Sensação de um ponto ganho para a Macaca e dois pontos perdidos para o Vasco em São Januário.
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