Aloísio e Rafael Toloi marcam no segundo tempo e tiram o Tricolor do sufoco após longo período de seca na temporada
Os são-paulinos tiveram dificuldades para triunfar, principalmente depois de um primeiro tempo extremamente defensivo, quando o travessão e Rogério Ceni salvaram. No segundo, um pouco mais ofensivo, o Tricolor teve a frieza para não perder as chances criadas. Aloísio e Rafael Toloi foram os responsáveis por findar também a série de seis partidas sem gols
São-paulinos recebem troféu da Copa Eusébio (Foto: Isabel Cutileiro / SL Benfica)
Esta é também a primeira vitória do técnico Paulo Autuori no comando do Tricolor. Sob o comando dele, o time havia somado até agora seis derrotas e conquistado apenas um empate. Agora, ele e o time tentarão manter a reação diante do Kashima Antlers, no Japão, quarta-feira, pela Copa Suruga.
Jogadores do São Paulo comemoram apontando para o céu (Foto: Agência EFE)
Há um muro separando a defesa e o ataque do São Paulo. Talvez, uma barreira psicológica pela terrível série de resultados negativos, talvez uma muralhada técnica de um time que não consegue se acertar em 2013. Cabeça e pernas não se entendem. O Tricolor não joga, não cria, não assusta. Limita-se a tentar impedir que o adversário seja eficiente.
A dificuldade em chegar ao gol adversário, evidenciada contra Bayern e Milan, na Alemanha, se repetiu em Lisboa. Osvaldo e Aloísio brigaram com os marcadores, mas atuaram muito distantes. Jadson fez um primeiro tempo muito abaixo do que pode, errando um passe atrás do outro. Chutar a gol foi artigo de luxo para quem vive um jejum de seis partidas sem marcar. Só aos 44 minutos uma cabeçada do “Boi Bandido” obrigou Paulo Lopes a trabalhar.
Jadson carrega a bola, marcado por Enzo Perez (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
Cortez, emprestado pelo Tricolor ao Benfica
Para evitar que a pressão aumentasse, só restava ao São Paulo jogar mais avançado. Autuori percebeu a dificuldade da equipe e mexeu no meio de campo, com a entrada de Maicon na vaga de Fabrício. Funcionou. Jadson também acordou para voltar a ser decisivo, aos seis minutos. Com um lindo passe, colocou Aloísio na cara de Paulo Lopes: toque sutil no canto direito e fim da seca de gols que já durava 646 minutos.
A vantagem, enfim, permitiu que o São Paulo se tranquilizasse em campo. O Benfica voltou a tentar pressionar, mas abriu espaços para os brasileiros. O segundo gol não demorou e saiu de forma polêmica. Aos 17, após cobrança de escanteio, Rodrigo Caio desviou de cabeça, a defesa portuguesa parou pedindo impedimento e Rafael Toloi marcou. No entanto, Cortez, perto da bandeira de escanteio, dava condições.
O Benfica apostou tudo em mudanças táticas e em povoar o ataque. O time português até chegou ao gol de Rogério Ceni, mas sem a precisão necessária. O São Paulo poderia ter aumentado se uma cabeçada de Rodrigo Caio não tivesse acertado a trave. Lamentação? Que nada. O Tricolor respira aliviado.
Osvaldo, em disputa de bola com Garay, do Benfica (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/08/fim-do-jejum-sao-paulo-bate-o-benfica-e-desperta-apos-14-partidas.html
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